Opinião > A longevidade e seus descontentes Voltar

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  1. Claudio Belodi

    Se a velhice for tratada como doença só trará benefícios aos exploradores da matéria; gostaríamos de saber como mudarão o curso da natureza.

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  2. José Cardoso

    Para os planos de saúde a velhice já é uma doença pre-existente. Quem vende seguros não pode fugir da realidade dos números. Mas talvez pudesse haver descontos (ou adicionais), dependendo dos resultados do check-up anual...

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  3. MARCOS BENASSI

    Pô, seu Jorge, discussão classuda. A modernidade, aqui, estará em separar gente de lúmpen com base na faixa etária: "gente" chega bípede aos 80, e passa dos 100 em bom estado. Não que, na prática de hoje, o lúmpen não morra antes, muito antes, claro. Mas a "geopolítica da velhice", como jogo macro de poder, oficializará o apartheid: os "com tempo" e os sem.

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    1. Ayer Campos

      Benassi foi ao ponto. "Gente" chega trípede aos 80, 90, com próteses e cuidados domésticos - velhos desvalidos morrem na fila. Países como o Brasil (pensam que) têm problemas mais urgentes pra resolver. Acho que profunda mudança cultural é necessária para lidar com isso, mas o caso paradigmático do Japão deixa margem a dúvida sobre o que esperar do fator ético-cultural sem as conquistas econômicas. Pacto intergeracional é coisa séria e difícil.

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