Elio Gaspari > Uma cena racista no Leblon Voltar
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Parece que o sujeito acusado de racismo teve uma bicicleta elétrica idêntica e com as mesmas marcações furtada na véspera. Então o mesmo sujeito interpelaria qualquer pessoa que estivesse com sua bicicleta. Mas é mais fácil fazer jogos retóricos pagando de antiracista do que apurar jornalisticamente, não é, sr Clovis Rossi?
Claudia Roveri, estou completamente de acordo. Talvez se ele tivesse chamado um policial terÃamos uma tragédia. Em um paÃs violento e escravocrata as razões e o bom senso ficam sempre em segundo plano.
Nesse caso o correto teria sido chamar um policial meu senhor. Mas como estamos no Brasil, até isso seria complicado, pra ver como o racismo estrutural deturpa as coisas.
No tema, talvez haja erro na educação. Em curso normal, 1° grau, o aluno ouve (ou ouvia) falar de escravidão e isso é, ou era, remetidos diretamente aos negros. Aà ocorre o erro. Todos nós temos ascendentes negros. Até 1400 ou 1400 loiro de olhos azuis também foi escravo! É perpectiva completamente diferente! Isso porque a caracterÃstica "racismo" ao regime escravidão só foi criada nas Américas! E, infelizmente, buscaram "esteio" bÃblico a sustentar estapafúrdia explicação para racismo!
Vão algumas dicas de tÃtulos para a continuação das obras sobre a ditadura: - A Ditadura dos Abortos da Ditadura; - A Ditadura dos Bundas Sujas.
Só faltou nomear o racista: Tomás Oliveira.
Fascistas...
O "bons exemplos" (embora lá também sejam exceção) vêm de fora, como sempre. A empresa que demitiu o casal racista do Leblon acredita mesmo que isso é uma "punição justa" ou aproveitou para fazer um bom marketing? Não é praxe. No "brasil", o que era ruim, ficou muito pior. Mas muitos comentaristas ainda tentam salvar as aparências...
A empresa demite o casal racista, estava fazendo marketing. Gaspari dá visibilidade ao fato e à s consequências, tenta salvar as aparências. Eu devo ser bobo de acreditar no que leio. Assim fica difÃcil, Roberto.
Élio definiu bem: o tá rio. Fosse o rapaz abordado realmente um ladrão, o bran que lo teria se dado mal. Arriscou o próprio bem estar e o da garota. Como o rapaz era um cidadão comum, se deu mal com uma falsa acusação e o castigo veio a cavalo. Bem feito!
daà a ser racismo... MAM
Joabe, coloque nome e endereço completos, para que possamos discutir as suas acusações na Justiça. MAM
Marcos, mas escreveste bobagem mesmo. Acho que, na justiça, a coisa não ficaria boa pra ti. “Racismo é efeito”? Pelamordedeus..
Quem se deu bem nessa história toda foi o ladrão que surrupiou a bicicleta elétrica da moça. Ficou com o produto do crime e ninguém fala nele, ninguém se interessa em divulgar imagens de câmeras da região que possam identificá-lo, ninguém o critica. Pelo contrário, talvez esteja sendo parabenizado pelos justiceiros sociais, linchadores que adoram ver uma carnificina - virtual ou real - até que se tornem eles próprios as vÃtimas da turba sedenta por sangue. CrÃa cuervos y te sacarán los ojos.
joabe não é sério; faz parte da indústria do racismo. MAM
De onde você tirou a informação de que o suposto furto não está sendo investigado? Que bobagem é essa de que ninguem critica o crime de furto? É essa a questão posta aqui? Sério mesmo que você acha que furto é um crime mais grave que racismo?
Olha nesse paÃs ,se você não for branco ,cabelo liso e com cara de bebê Jhonson você é suspeito olha só o senado e Câmara dos deputados um bando de brancos que não estão nem aà pra plebe e uma minoria de negros que acham que são imperadores na Suécia .Somente uma minoria da minoria pensa diferente ,mas esses você conta nos dedos de uma mão
Em 2022 temos que renovar este congresso de norte a sul,Marcos.Não temos dúvidas que o centrão e os milicianos vão injetar muito dinheiro para os apoiadores do gado!
Sr. Elio Gaspari, a jovem estudante negra que dividiu o quarto com a filha da Sra. Brown tornou-se esposa de um polÃtico. Por que não ressaltar também outros outros feitos dela? O sucesso de Michelle Obama é medido principalmente por sua capacidade em conseguir conquistar um futuro chefe de nação?
touché, lorena.
Enquanto isso no Brasil, os racistas, fascistas e afins, com ajuda desta Folha e sua campanha de criminalização das esquerdas; são eleitos para cargos importantes, e com seus discursos e atitudes, legitimam este tipo de comportamento asqueroso.
Só no seu mundinho de fantasia, Sr. Wilson, a posição ideológica determina o grau de integridade de uma pessoa. Direita honesta, esquerda corrupta: aà está toda a história da Humanidade para desmentir esta tolice. E o próprio governo Bolsonaro a desmente também, todos os dias.
Sr., a criminalização da esquerda é evidente porque roubou e se voltar fará a mesma coisa, não mudam, e adoram os benefÃcios do que fazem. Esses os verdadeiros moradores hoje do Leblon, a verdadeira caviar.
O Brasil evoluiu, isso é crime hoje mas nas décadas de 70/80 ainda não era. Existia muita piada sobre isso. Lembro que fui a Salvador no inÃcio dos anos 80 e me espantava ao ver tantos negros nas ruas, mas era outra época e eu adorei Salvador daquele tempo. Na época existia preconceito para todos os lados, chamavam alguém de ma-conheiro, tatuagem era coisa ruim e por aà afora.
Nossa maior dificuldade é aceitar que somos “negros” no sangue e na essência. Carregaremos conosco quer queiramos ou não, a saga dos navios negreiros que por aqui aportaram desde o perÃodo do Brasil colônia.
Achei a coluna contra o racismo com uma dose subliminar de viralatismo latino, outro preconceito. Será que os EUA é mais bonito? BLM que o diga. Porque vangloriar EUA em problema nosso, não temos exemplos positivos por aqui? Viralatismo e racismo são irmãos.
Batista, por acaso vc é um dos que nasceram no Brasil mas não são brasileiros? Apenas para usar a camisa da seleção?
Hernandez já tivemos negro na suprema corte, se não lembras. Essa adoração ao império é antiga e bem patrocinada. Para os problemas do Brasil aparecem virtudes americanas, propaganda. Globonews é outra, o destaque aos EUA não é natural, é sob encomenda.
E o colunista não é um "viralateiro" e, sim, alguém que conhece profundamente a sociedade norte-americana e não se deixou contaminar com este antiamericanismo rasteiro que reina entre nós.
É óbvio que o racismo é forte nos EUA, mas também é fato que lá a presença afro-americana na elite é muito maior do aqui. Já tiveram um presidente negro e não tem uma Suprema Corte inteiramente branca, como a nossa.
Eládio, cuidado com o que compras. Os EUA tem a maior população carcerário do mundo, disparado, adivinha quem predomina? 1 a cada 20 negros do sexo masculino adulto está preso. Problema estrutural como dizes, mas um péssimo exemplo, se precisávamos de algo para comparar e evoluir. O colunista é um antigo e costumaz viralateiro.
Meu caro, a comparação é pertinente. Mostra que, assim como aqui, por lá existe racismo estrutural, mas a questão é tratada de modo bem diferente. E os agressores são responsabilizados pelos seus atos, vide caso George Floyd.
A questão não é se algum paÃs é melhor ou pior, mas sim nosso viralatismo incutido pelos meios de comunicação em massa. Canso de ver brasileiro falando mal de brasileiros, como se fossem alienÃgenas. Geralmente brancos classe média alta criticam o brasileiro, puro racismo travestido. Em termos históricos faz pouco acabou a escravidão no Brasil.
Moro nos EUA há 4 anos não sei se é mais evoluÃdo mas eu vejo quem em termos de educação na interação social os brasileiros estão anos luz atrás. Aqui as pessoas são pessoas, não precisam ter carrões, diplomas, mansões e outros para serem respeitadas. Quando assisto TV vejo pessoas feias apresentando jornal, programas de auditório, basta ser competente.
Lá nos estates eles não fogem do debate. Aqui, fingem que o problema não existe.
Os preconceitos enraizados na cultura aristocrática do Brasil Império se fazem presentes no cotidiano de nossa nação. Pode demorar, mas um dia vai acabar. Talvez, as redes sociais cumpram papel fundamental na aceleração desse processo de extinção dos preconceitos raciais. E isso não vale apenas ao Brasil. Mas ao mundo inteiro!
Hahaha, já dá para vê a faxada associal que o casal demonstra.
Pois eu, seu Elio, tendo todos os traços do conquistador, já passei por poucas e boas na Europa. O mais legal foi em Portugal, porque lá morei um tempo e pude desfrutar do preconceito de alguns contra os nativos das colônias (exceções, verdade seja dita): o relacionamento era um até a abertura da boca; constatado o português da filial, a coisa decaÃa ao nÃvel do esgoto. Pra mim, que cresci do lado opressor do preconceito, era fácil chutar a canela do interlocutor, mas aprendi o quanto dói.
Mas pode escrever que, para aqueles portugueses, italianos e japoneses também não existe preconceito: "são esses brasileiros que não prestam mesmo!"
Pois é Benassi, uma conhecida foi várias vezes vÃtima de tratamento semelhante na Itália. Como falava bem o italiano e descendia de italianos, só sofria o preconceito quando deixava escapar que era brasileira. Os descendentes de japoneses que viveram no Japão também sofreram o diabo.
Parece que o casal racista perdeu o emprego. São jovens, tomara que aprendam a lição!
O playboy perdeu o emprego…na loja da mamãe…
Bem que poderÃamos ter um desfecho como a historia do Obama nesta cena deplorável do Leblon.
No Brasil? Pouco provável.
Acompanhado de um amigo baiano e uma amiga inglesa, de origem africana, entramos em vários comércios na Praia da Pipa. Shola, o nome de minha amiga, não fala uma oalavra de português. Passamos dias rindo do racismo provinciano dos habitantes de Pindorama, que insistiam em falar em inglês comigo. Sendo branco, imaginavam impossÃvel em andar abraçando uma negra (desculpem-me as patrulhas linguÃsticas...). Éramos privilegiados, a cor era modulada por nosso complexo de "vira-lata" e subserviência.
Saudoso Milton Santos, o Geógrafo! #nãoaoracismo. No Rio, BrasÃlia e em todos os outros lugares deste paÃs!
É racismo, caro Lorenzo, já que, um branco, no Leblon, não seria questionado por estar numa bicicleta cara.
Não é racismo. É o Rio, onde aliás a maioria das pessoas é bem mestiça. E qualquer um pode ser um ladrão.
Rsrsrsrsrs Rsrsrsrsrs Rsrsrsrsrs Meu Deus! No Brasil, o preconceito transpira como o suor!
Você acha que se o ele fosse branco, o casal teria acusado de roubo?
No Leblon, a maioria das pessoas é beeeeeem branca. Nas favelas é que a maioria é mestiça. Se liga...
É mesmo. Qualquer um. Desde que não seja branco.
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