Djamila Ribeiro > Posso ser intelectual e gostar de beleza, como disse Chimamanda no Roda Viva Voltar
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A entrevista de Chimamanda é fabulosa. Ela assume um lugar de autora, persona, feminista, plural. Não dá para encerra-la num rótulo. E o sorriso dela, o modo como faz da alegria um fio de força me lembra a ética de Spinoza. No feminino. Temos muito a aprender com ela.
Sim foi uma excelente entrevista. Como foi a sua outro dia mesmo. Mas Chimamanda, tem alguma coisa ou várias coisas que a tornam Ãmpar nesse universo feminista, colorista. Não sei explicar, talvez por isso mesmo, ela ser "quem ela é!". E não deve ter sido fácil, uma estrangeira nos EUA, depois uma quase estrangeira em sua terra...E à s vezes fico imaginando ela com sua sabedoria e tranquilidade, ter que lidar com sexistas homens, mulheres, lgbt´s e ainda com racistas. Tem de ser ela mesma!
Concordo com a complexidade, ela é verdadeira. Ainda dentro da complexidade tem a estrutura do Capitalismo transformando tudo em mercadoria dentro da cadeia de consumo. A beleza, pra qualquer um, querendo ou não, neste presente, existe como produto e isto precisa ser observado pra não perdermos a visão do todo.
Assisti à entrevista e gostei bastante. Essa parte também achei interessante, e na hora me meio à cabeça o Leandro Karnal, porque ele é um filósofo que "malha"... e isso no meio acadêmico era ou ainda é motivo de preconceito. Um intelectual jamais poderia ser vaidoso, imagina! Idem a feminista não poder ser uma mulher que cuida da aparência de forma mais "tradicional", digamos. É tipo um "niilismo" do ponto de vista acadêmico/militante. Claro que não tão simples assim...
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