Uma das poucas colunas realistas dessa folha de São, Paulo, excelente texto parabéns Vinicius.

Qdo o povo é cordeiro e em tempos de democracia, não cobra daqueles em que vota respeite ao prometido em palanque, esse povo se transforma em joguete dos interesses de poderosos que compram os parlamentares. Aceitar a Urivatização da eletrobras é aceitar o que esta ocorrendo hoje com o Petroleo, onde a gazolina, gaz de cozinha etc sobe muito, mas mais da imflação oficial, hoje pagamos 100 reais um botijão de gaz, Nossa energia eletrica ja é uma das mais caras do mundo, vai piorar muuuiiiito

Hum, então existe um liberalismo racional e uma elite que não seja do atraso em alguma das quatro pontas do quadrado chamado Terra!

O articulista tem razão quando se refere à nossa legislação tributária, que é estruturada em cima de interesses regionais, políticos e setoriais. O bom é a ausência do Estado, que é falido, incompetente e corrupto.

Ao se privatizar a Eletrobrás desta meneira se onerou o sistema de tal forma que nossas contas de luz se tornarão substancialmente mais caras. Assim, aquele que seria o motivo da privatização se evaporou totalmente. E o capitalismo de compadrio na sua versão mais brutal.

O colunista explicou muito bem hoje porque esta caricatura de liberal que é Paulo Guedes sabota o quanto pode a reforma tributária. Ela suprimiria o tratamento privilegiado de setores que apoiam o Presidente.

Praticamente todos os editais de privatização trazem mecanismos que garantem ótimos lucros ao novo dona da ex-estatal, seja com subsídios, seja com garantias de repasses a consumidores possíveis prejuízos que venham a ser contabilizados. É o tal do capitalismo sem riscos...E isso, muitas vezes, se encontra até em casos de estatais superlucrativas , enquanto pertencentes ao governo. Um escárnio para com os consumidores...

No sistema constitucional de governo as decisões não são ótimas, são aquelas acomodam os diversos grupos de interesse, na proporção de sua influência. A MP original era melhor na minha opinião, e do partido em quem eu votei, mas os demais partidos também foram eleitos. Cria-se uma obrigatoriedade de usinas a gás natural, que jogarão CO2 na atmosfera. Pelo menos caiu a obrigatoriedade de usinas a carvão, pois até isso foi cogitado!

Para essa gente que se dane povo, Bolsonaro nao sofre impeachement pois faz o jogo de entrega de tudo que é publico para as grandes corporações, então pouco importa o numero de mortes, pouco importa a miseria e a fome, pouco importa desde que bolsonaro prossiga com seu circo de culpar a oposição pelo estado atual, afinal o povo parece que não pensa que a oposição saiu a quase cinco anos do governo...mas o discurso prossegue e da para tirar mais enquanto o povao acreditar

criaram mais uma cabeça nesse monstro: ou seja, um mostro Hidra corta uma cabeça nascerá duas, um círculo vicioso, Bolsonaro é a velha política trajada de ovelha branca.

Título perfeito, Vinícius. Enquanto nas nações civilizadas discute- se novas formas de gestão da economia que não o liberalismo adotado desde anos 80 e que resultaram em empobrecimento de seus povos, aqui, nesse atormentado Brasil, os ricos de sempre correm para, cada qual, receber sua parte no butim das ditas " reformas' e das " privatizações": ou, melhor, apropriações da riqueza pública por grupos privados " poderosos". Na contra mão da história, continuamos rumo ao poço sem fundo.

Basicamente: não há governo, e esse não-governo não é liberal. O que há são rachadinhas elevadas a falhas tectônicas. Não é um governo corrupto, mas a corrupção no governo.

Muito bom. Acho que pegou no ponto certo de tudo que está sendo chamado de governo liberal. Não há nada ali.

O texto toca no ponto fundamental. No Liberalismo Real prevalecem os que investem na eficiência e na inovação. No País o conceito é distorcido, tentando mostrar o falso dilema entre "governo x mercado". Como pode ser introduzido o Liberalismo Real em um país, mantendo-se mais de R$ 300 bilhões em incentivos fiscais e subsídios? A questão não é se o indutor da economia é o Estado ou a iniciativa privada, e, sim, qual o grau de competência e seriedade dos agentes que a promovem.

Como diria o Leminski na tradução do satyricon, Vinicius, "falaste com a boca do cachorro". Sem ser coca-cola, é isso aí sem tirar nem pôr. Nosso capitalismo de compadres é o fim da trilha - porque pppiiicada, esse sisteminha vvvaagaba censura. E vem o pessoal pseudo-mercadista criticar qualquer atenuação da infelicidade do modelo. É muita sabujice...

bolsonaro tem atrás de si o mercado financeiro, os militares, juízes, promotores, auditores fiscais, polícia federal, zelotes de cérebro lavado com o dedo coçando no gatilho e políticos da miséria brasileira. Ele precisa de dinheiro para continuar, e não quer nem saber. Se precisar vender as emas vende. Só mercado na transição e o governo vão fazer dinheiro, os demais que entrarem não vão fazer dinheiro, pois a população não aguenta pagar.

Paulo Guedes não pode ser criticado por distorções incluídas na legislação por pressão dos parlamentares e colocadas como condição para que a medida fosse aprovada. Não estamos no Chile de Pinochet, onde os economistas podiam fazer o que precisava ser feito sem depender da aprovação de legisladores influenciados por lobistas ou buscando levar benefícios para suas bases eleitorais. São os efeitos adversos da democracia.