Hélio Schwartsman > A reforma que não faremos Voltar
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A única sugestão promissora, desde o ponto em que estamos, seria a adoção do voto em lista para os mandatos do legislativo, o que fortaleceria os partidos orgânicos e os polÃticos comprometidos com as ideias e o programa de seu partido. Reduziria os custos de campanha e a dimensão de candidaturas de celebridades ignorantes e despreparadas para a vida polÃtica.
Ao invés dessa abominação que é o voto majoritário plurinominal, vulgo "distritão", poder-se-ia adotar o sistema proporcional com lista bloqueada (fechada) e voto preferencial.
A vantagem deste sistema é obrigar o eleitor a sempre escolher um partido e, só depois disso, um candidato de sua preferência. Uma forma de obrigar os partidos a realmente disputarem as eleições legislativas, colocando os indivÃduos em segundo plano.
O eleitor votaria numaa lista de candidatos a deputado com ordem de preferência preordenada e, caso quisesse, designaria um candidato de sua preferência. O candidato que alcançasse um determinado número de votos preferenciais passaria para a frente na lista.
No fundo, a única vantagem do chamado "voto majoritário alternativo ou preferencial" sobre o sistema vigente, de dois turnos, é encurtar a campanha e simular vários turnos numa só votação e apuração. Mas merece reflexão.
Temos que caminhar no sentido do aprimoramento do processo eleitoral que parte primeiramente do sistema eleitoral, reduzindo cargos nos legislativos, começando por reduzir de 513 para 300 deputados federais, 8q senadores para 27 e assim também nas assembléias legislativas e nas Câmaras municipais. O Brasil tem o defeito de perpetuar leis sem efeito, daà mts distorções deveriam ser motivo de correções para se alcançar eficiência e o pior é o fato do poder do dinheiro nos pleitos, é na cara.
que tal prévias da esquerda, da direita e do centro? Ciro, por exemplo escolhe se quer disputar na esquerda ou no centro. Dória escolhe a da direita ou a do centro. Detalhe: nas prévias o voto não seria obrigatório, quem quiser participa de uma das prévias, sendo vedado participar de mais de uma, claro.
o que o Walter D'avila diria eu não sei, mas a mãe do Nitto eu sei...
Parabéns meu caro Hélio. Isto que chamaremos j jornalismo competente.
Parabéns meu caro Hélio. Isto que chamaremos jornalismo competente.
O tempo de votação numa lista de preferências em ordem decrescente levaria muito tempo. Nas eleições presidenciais de 2018 por exemplo havia 13 candidatos. Imagina a fila.
Nossos parlamentares não cansam de dizer que querem modernizar o paÃs com as reformas, quando na verdade estão jogando pra trás, para épocas onde o patrimonialismo e o salve-se quem puder imperava. Isso sim seria um boa forma de modernizar nossa democracia.
A rotação de poder atraves de voto foi uma medida democratica para limitar o poder porque o poder é instituição corru+pta e muito tempo no poder o individuo se corrompe. Muitas ideias sobre estado e liberdade foram pensadas ha 200 anos atras e subvertidas. Parecem novas ao leitor desatento. Pà recem uma nova teoria de estado mas e a velha q precisa ser restaurada.
Uma boa solução.
O trunfo do jornalismo opiniático é esse: pode se manter ao nivel do 'como se'... Há controvérsias - com fundas raÃzes na consigna de que o segundo turno 'é outra eleição'.
Nada com um filósofo para expor a carne dos problemas que nem imaginávamos ter! Nunca havia reparado na desigualdade democrática do único turno das cidades menores. Gostei da ideia, voto em Hélio!
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