Samuel Pessoa > Langoni, a verdade da direita Voltar
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O ponto de congruência a toda e qualquer análise é sempre educação, algo ausente no paÃs , independentemente de viés ideológico de qualquer dos governos que presenciei nos meus já 60 anos. Sem educação, iremos somente a igrejas ou assembleias sindicais. Ambas vendem sonhos fundados em delÃrios.
Curioso observar Samuel na Folha e Pastore no Estadão. No mesmo dia, a mesma cantilena. Ambos desconsideraram algo que, de longe, tem a ver com a "tese" do falecido: a concentração de renda tinha tudo a ver com a educação dos estratos mais altos de conhecimento pela oferta inelástica e nada a ver com o arrocho salarial de Delfim Neto, então czar da ditadura Médici e feiticeiro do "milagre". Delfim utilizou Langoni para dourar o segredo do seu "milagre econômico: dez anos de arrocho salarial!
Só falta uma coisinha. O Langoni apoiou a ditadura. As lideranças sindicais foram massacradas. Imagine o que teria acontecido se estivessemos em um regime democtático. Suspeito que a distribuiçao de renda melhoraria muito. O que achas?
Ah, tem uma coisinha. As lideranças sindicais foram massacradas. Eu imagino como seria a distribuiçao de renda no Brasil sem a ditadura militar.
Caro Samuel, a discussão que você menciona foi entre Langoni e Pedro Malan. Por que você não citou o nome do Pedro Malan? Esse debate foi sobre as razões da concentração de renda no Brasil de 1960 a 1970, e marcou época, gerando até um livro. Foi, inclusive, um marco em termos da oposição, pelos economistas, ao regime militar. O tema merecia ser melhor contextualizado.
Bela homenagem ao Langoni
Pense em termos de longo prazo. No século XIX, por exemplo, a Inglaterra cresce mais do que a França, mas há muito mais miséria na Inglaterra do que na França (a reforma agrária pós-1789 representou uma polÃtica de distribuição de renda). Hoje, a situação econômica dos dois paÃses não é muito diferente. O sofrimento dos ingleses foi desnecessário e desumano. É melhor crescer lentamente, com distribuição de renda.
Caro colunista, todo combate à inflação independente do ano é bem vinda, mas não pode ser com aroxo ou congelamento salarial de quem ganha de 1 a 5 salários mÃnimos seja do setor públicos ou privados como realizados nos governos FHC, e no governo atual sobre os servidores, com pretesto da pandemia, na prática vemos a inflação descontrolada e o empobrecimento da maioria uma vergonha.
a verdade da direita estão nos dados e fatos: concentração de rendas, submissão das polÃticas publicas ao mercado, segmentação das classes econômicas, estado policial para evitar a luta de classes, liberalismo para agir sobre ativos formados por riquezas publicas, conservadorismo para o controlar a liberdade de ideias e movimento sociais. O que precisamos é diminuir as diferenças, manter nossas liberdades e crescermos juntos. Enterrem com este sujeito, a direita e a esquerda retrógrada.
A dificuldade de identificar a causa de diferenças entre as nações pode levar a polÃticas públicas que não produzem os resultados esperados. É verdade que nações asiáticas como Japão, Coreia e China devem boa parte de seu desenvolvimento à melhor educação de seu povo. Mas o desempenho de emigrados asiáticos em diversos outros paÃses também mostram um superior desempenho educacional. Isso sugere que os valores familiares dessas culturas explicam muito das diferenças. Os alunos estudam mais.
Vc esqueceu de comentar a Venda da Vale do Rio Doce, apenas pelo valor do maquinarios. Do imobiluzado. As minas , nao foram levadas em conta na avaluaçao para venda. O estoque. Em um ano a Vale, com o lucro, recuperou o gasto da aquisicao com os maquinarios.
Os fatores que fazem uma nação se desenvolver não são ainda consenso entre os economistas? O cidadão comum tem algumas limitações de conhecimento, de poder e de dinheiro para colocar o paÃs rumo ao desenvolvimento, então é razoável supor que essa tarefa depende mais da parte da sociedade que detém mais conhecimento, mais poder e mais dinheiro, né? Os brasileiros dessa parte especÃfica da sociedade, que podem fazer a diferença... será que eles querem um Brasil menos desigual? Espero que sim...
Ou seja, desde nossa década de 70, nossa elite polÃtica e econômica já tinha ciência do óbvio: somente o investimento maciço em educação pública de nÃvel fundamental e médio tornaria esse paÃs menos desigual. O egoÃsmo, o preconceito e a discriminação estão na raiz da desigualdade social e econômica de nosso paÃs. É por isso que não se investe em educação pública de alto nÃvel. Infelizmente.
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