Ruy Castro > A memória reduzida ao tablet Voltar
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Esse colunista sempre nos brindando com maravilhas .
Gosto muito dos "standards", dos clássicos da canção norte-americana, que Bennett interpretava tão lindamente. Meu mundo, em termos musicais, já se foi há muito tempo. Que Bennett resista o quanto puder a chegue aos cem anos!
Ruy, porque você não faz um roteiro para um espetáculo contemplando os estilos musicais brasileiros nos últimos 100 anos?
Sim Ruy, não só a Memória esta reduzida a um Tablet como também em um "celularzinho" barato e pré pago na mão dos Brasileiros das Periferias que raciocinam via Fakes, da Direita à Esquerda, tanto que o Nubank, segundo noticia de hoje, Contratou a Anita como "Conselheira de Negócios". É, como "Profetizei" em 2014, depois daqueles 7 a 1, "Nada mais vai ser como antes."
Puxa, então foi você que profetizou? Por isso não tivemos mais chance! Eu devia saber.
Se o Alazeimer ainda não me confunde assisti e ouvi Tony Bennet no maracaniznho em um daqueles festivais da canção!
Maravilhosa lembrança Ruy. Mas lembre que, pelo menos em nosso paÃs, em que as pessoas usam GPS até para se deslocar dentro de casa, história e memória ganham cada vez menos espaço e importância em pessoas muito mais jovens. Portanto, Tony é um privilegiado, mas bem que esse remedinho poderia vir mais rápido. Assim, ele não precisaria do tablet ou das tecnologias que nos iludem dando "de graça" o que era nosso. E em contrapartida levam nossas memórias e neurônios p/ silicioso "vale das sombras".
Texto maravilhoso, como sempre. Meu sogro teve Alzheimer e passou os últimos cinco anos de vida em uma cama. A perda progressiva das funções cognitivas e da memória é dramática. Que inveja de você, que teve um longuÃssimo papo com o melhor cantor de todos os tempos. A turma do remédio poderia usar o grande Tony como um dos pacientes testes O mundo agradeceria.
“The Tony Bennett/Bill Evans Album” (1975), e “Together Again” (1976), monumentais, sim!! A ilustração assinada por Heloisa Seixas com alguns LPs do Ruy (presumo) está um verdadeiro poema visual! Muito chique.
Desgraçadamente, assim é a vida. Só os passarinhos morrem felizes.
Juro: por falta de consciência da indesejada das gentes, eles cantam até os últimos minutos.
Morrem? Jura?
A demência é um treco cruel, né, Ruy? Fui perdendo meu pai lentamente ao longo dos últimos 15 anos da sua vida. Foi melhor do que ele morrer num acidente ao 70, tive ainda muitos anos de convÃvio. Por outro lado, não é só o passado que some: a pessoa se descaracteriza em outros aspectos, o calmo torna-se tenso, belicoso; o cordial, deseducado. Se fôra somente a memória, meno male: o indivÃduo, aquela unidade, vai se desfazendo pouco a pouco na nossa frente. E, se for Alzheimer, a coisa vai rápid
Lamento. Triste ver uma pessoa querida ir se desintegrando.
Tão triste quanto a perda gradual da memória deste grande intérprete é o esquecimento que se espraia na sociedade da boa música, das melodias e letras sensÃveis...
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