João Pereira Coutinho > Cancelamento de Chimamanda leva a uma conclusão devastadora Voltar
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Se não conhece bem Rousseau não deveria falar dele e confundir amor próprio (que só existe em sociedade) com o sentimento de autopreservação do homem natural, que Rousseau denomina amor de si.
João Pereira Coutinho mostra o poder excepcional das metáforas.
Descreveu a inteligência (?) e o atual nÃvel de debate (?) no Brasil.
Coutinho dando show de reflexão. A conclusão avassaladora é que existe uma luta, quase uma guerra pela posse de uma superioridade moral que na verdade é inexistente. O monopólio dos 'anjos'. Anjos patrulheiros da vida alheia. Angélicos iludidos pela própria santidade. Miragem desconexa radical que simula compaixão, suficiência do sábio, liberdade, dons da perfeição e humanidade, mas que ao mesmo tempo, dissimula um mundo de negativas. .../Claudia F.
Em entrevista ao Roda Viva, Chimamanda deixou claro que é antes de tudo escritora. Por isso, talvez, conheça tão bem as contradições e mistérios do ser humano.
Ótima coluna, que joga uma luz sobre os "arautos da justiça social" que querem promover a igualdade com o dinheiro dos outros. Cobram "distribuição de renda" pelo sistema, mas são incapazes de dar um aumento à sua empregada. É como diz aquela velha canção do Pink Floyd: "Money, It's a crime. Share it fairly, but don't take a slice of my pie."
Aliás, a bem da verdade, da minha é claro, na entrevista do Roda Viva -14/6, foi a única pergunta que alguém fez lá em que, uma entrevistadora tentou ou sei lá o quê, encantoar Chimamanda, foi exatamente sobre o cancelamento MeToo, a Woody Allen e a Roman Polanski. A resposta dela está lá. Cicatrizou muitos fêmures inclusive sexistas, femininos e feministas...
Excelente artigo.
Ótima coluna . É boa dica também, vou ler o texto dela.
"A consciência (...) o obrigou a ficar". Discordo. A meu ver a decisão de ficar (ou fazer qq outra coisa) está diretamente relacionada a uma relação de custo-benefÃcio, definida de forma pessoal e revisada a cada momento por amplos critérios relacionados a própria sobrevivência e bem estar, medos e fragilidades. Fazemos o que nos faz sentir bem after all. O resto é consequência (boa ou ruim).
Pois é, André (rima em prosa...). Também não podemos dispensar a possibilidade deste nosso remoto antepassado simplesmente estar a soldo do acidentado - ou agredido, possibilidade mais coerente com a "lei natural" da nossa espécie. Este seria um tipo de enfermeiro que teria ajudado o outro em troca de alguma recompensa que superaria o que ele poderia conseguir sem ter que perder tempo com ele. Isto somos nós, interesseiros, mesquinho e egoÃstas, ao menos segundo o credo capitalista.
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