Ilustrada > Por que 'Roda de Fogo', do fim da ditadura, seria novela impensável na era Bolsonaro Voltar
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Boa dica, vou assistir depois de Insensato Coração, uma grande novela de Gilberto Braga, com uma reviravolta na personagem da Glória Pires, maravilhosa. Um grande achado da Globoplay lançar essas novelas em streaming. Espero que, depois da reprise no Viva, A Viagem esteja disponÃvel no pacote básico.
No filme "Viver" de Akira Kurozawa o personagem tb muda de comportamento após diagnóstico de câncer no estômago. Difere do empresário da novela pois o japonês é um simples burocrata do serviço público, mas desperta nos colegas a curioridade pq ele mudou tanto...para melhor? Será que o Presidente mau se transformaria em "bom" com um diagnóstico fatal?
Gostei do texto. Até deu vontade de assistir à novela.
Ótimo texto! Realmente foi uma novela marcante! A música de abertura na voz de Marina Lima é inesquecÃvel!
Que bom ver a Folha de São Paulo aprendendo com a Revista PiauÃ... Nesse mar de "jornalismo que usa twitter como fonte" ler um texto assim, bem escrito e com uma boa pesquisa, é um alento.
Pra começar, quem vai colar, os tais caquinhos do velho mundo..... inesquecÃvel
Seria o ultimo artigo que lereia no momento, alguém escrevendo sobre novela da globo e etc, mas por algum motivo li e gostei muito. A jovem mandou muito bem tirando um grande erro que quem sabe envelhecendo ela entenderá. Não existe era Bolsonaro, ele é resultado de uma era. Jovens envelheçam ( nelson rodrigues ) , precisamos de vocês com ideias oxigenadas , sem confundir causa com consequência.
O mais legal nisso tudo era a paródia da Roda de Fogo que foi feita pelo sensacional programa humorÃstico TV Pirata. O nome da paródia era Fogo no Rabo. :-)
É preciso não esquecer, na lista dessas novelas marcadamente polÃticas, "Araponga", de 1990, de Dias Gomes e Ferreira Gullar, em que a sátira à figura do "araponga" e de todos que haviam sustentado a ditadura fazia desse machão do SNI, também vivido por TarcÃsio Meira, um homem que ainda mamava na mamadeira e usava chupeta, enquanto mantinha um esquema ilegal de ex-agentes da ditadura que ainda viam conspiração em tudo e sonhavam com os velhos tempos. Na época, parecia uma imensa pá de cal.
Eu era uma criança de dez, onze anos. Mas recordo bem algumas cenas, como a da morte de Renato na praia.
A trilha sonora da Marina era perfeita. música excelente e caiu perfeitamente a novela e aquela sociedade em transformação.
Nessa era Bolsonaro, nem pensar: a idiotia é a cultura oficial da turba alucinada que "governa" o paÃs, apupada pelos seus fiéis simiescos e orgulhosos da própria estupidez.
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