Opinião > A liberdade que meus filhos negros não terão Voltar

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  1. Geraldo Junior

    A melhor coisa que a senhor pode fazer por seus filhos e estimular o estudo e o trabalho, só há sucesso pelo mérito.

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  2. Ernesto Pichler

    Parabéns, mãe!

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  3. Hélio Costa

    Tenho minha filhota linda aqui... que num dia comentou comigo que só tinha ela e mais 6 crianças iguais a ela na escola, falei pra ela que ela estava ajudando o mundo a mudar, mas foi doído perceber a forma como ela me falou com tristeza, não me contou quem, mas disse que ouviu alguma outra criança falando isso proximo dela

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  4. RUBENS GOMES DE ARAUJO

    O que eu posso comentar, por experiência própria é que não tem fórmula para se consertar o pensamento alheio, o racismo estrutural está até na cabeça daqueles que sofrem discriminação, ensine-os a se defenderem e a elevar a auto estima. Temos que estar preparados para todo tipo de colocação, se até os policiais negros discriminam outros negros, quem dirá o resto.

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  5. Graziele Andrade do Val

    Suzane, chocante. Apesar de sabermos da existencia do preconceito, velado ou não, é mto triste ve-lo tao presente, tao perto. Excelente alerta. Precisamos ficar vigilantes.

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  6. Graziele Andrade do Val

    Suzane, chocante. Apesar de sabermos da existencia do preconceito, velado ou não, é mto triste ve-lo tao presente, tao perto. Excelente alerta. Precisamos ficar vigilantes.

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  7. Daisy Santos

    Compartilho de alguns medos de Suzana. E nem tenho mais crianças. Embora ninguém aqui seja caucasiano, há um complexo de branqueamento que parece antropofágico.

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  8. José Miguel Ortega

    Já que ela falou de roupa, eu tenho impressão de que roupas étnicas adicionam uma atmosfera boa, um status cultural, e inclusive valoriza a identidade da pessoa. E não são caras. Eu estimularia a cultura étnica em roupas, cabelo, tudo que for, e também no comportamento, pois acalanta, avança sobre preconceitos. Para vencer a discriminação que o artigo quer combater, eu iria de diversidade, de identidade étnica, de cultura.

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  9. LVARO PENACHIONI

    Resistir e reagir - não há outra alternativa ao racismo que há séculos assola este país. Nada parece ser tão inocente e sem intenção ... Parabéns pelo artigo, querida Suzana!

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  10. José Cardoso

    Enquanto a criminalidade for muito maior entre negros que entre brancos, infelizmente isso vai continuar ocorrendo. E acredito que a solução está exatamente na melhora da estrutura familiar. Para uma família pobre, se o pai some, passa-se à miséria. Sobre esse tema da irresponsabilidade quanto aos filhos, lembro de um trecho do filme Hair, onde a atriz Cheryl Barnes canta "Easy to be hard".

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    1. José Cardoso

      Rubens, Não tem nada a ver com o caso da bicicleta, pelo contrário, nesse caso o seu proprietário foi vítima do viés discriminatório do casal que o acusou. Só que esse viés não é uma fantasia. Uma indicação da maior criminalidade entre os homens negros jovens é a estatística de homicídios: 3 vezes maior nesse segmento em relação a homens jovens não negros.

    2. RUBENS GOMES DE ARAUJO

      Caro José, infelizmente a estrutura familiar de famílias pobres não irá ajudar enquanto pessoas como você julgar a cor da pele para o fator criminalidade, me lembro que no caso do garoto da bicicleta no Rio, o ladrão não era negro. Temos é que ter educação para todas as camadas sociais.

    3. Zulma Rejane Alves Rodrigues

      Essa questão criminalidade ser maior entre os negros é uma verdade relativa. O maior índice de prisões são caso A de posse de drogas que são tratadas como tráfico. Mas é uma realidade que nos bairros classe média e ricos a droga corre solto sem que a polícia entre nas casas e condomínios e faça prisões. A pobreza é um fator importante, é bem verdade, mas há mais por aí.

  11. Antonio Catigero Oliveira

    Muito significativo o depoimento. Lembrou-me da alegria de meu saudoso pai, sabendo que seus filhos não iriam sofrer tanto como ele, por conta de termos nascido com a pele mais clara.

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  12. VERA MARTINS DIAS

    Prazer em conhecê-la Suzana. Posso te afirmar que vivencio situações parecidas há 23 anos, sempre com muito sofrimento, e a única coisa que posso te dizer é ensine seus filhos a reagirem e se defenderem. O sofrimento é inevitável, as injustiças são inevitáveis mas devemos continuar gritando, e muito.

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  13. Pedro Cardoso da Costa

    Tenho dúvida se o final foi apenas realista ou pessimista. Mas as próprias abordagens policiais têm os negros como foco. Certa vez, passando pela passarela sobre a Praça da Bandeira/SP, vi dois policiais passarem por mim para abordarem duas pessoas negras e com vestes mais "simples". E fiquei a me perguntar: por quê? Embora já soubesse da resposta. Poderia se criar regra para revistar a cada três, quatro pessoas independente da aparência. Pessoas "bem" vestidas são tratadas de forma diferente.

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    1. Pedro Cardoso da Costa

      Qual a fórmula eu não tenho, mas condutas precisam ser equiparadas no dia a dia para que as suas - e outras crianças - tenham um futuro sem riscos físicos e emocionais em razão da cor.

  14. Claudio Belodi

    É a mesma que os meus filhos brancos também não tiveram.

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  15. MARCOS BENASSI

    Cara Suzana, é Soda. Conto uma mais anedótica do que a de seus filhos, porque ocorrida com adulto: minha mãe tem uma amiga que vive há décadas na Dinamarca, que eu, na minha adolescência, chamava de "Fulana, a perua". Até que minha mãe esclareceu: era somente a indumentária, costume de quem se empetecava até pra ir na padaria. Pra ser atendida devidamente. Bonita e com cara brazuca, se não botasse uma beca bacana e umas jóias, era tratada mal. Não quero nem ver no Bozofrenistão!

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