Juliana de Albuquerque > Escritor israelense aponta fragilidade de minorias diante do avanço do reacionarismo Voltar
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Texto muito bom. Leitura rica!
Acho que vale destacar a diferença entre anti-judaÃsmo e antissemitismo na Europa, Juliana, este último surgindo na década de 1870 como uma reação à modernização (o Judeu como um perigoso revolucionário ou um capitalista explorador); como uma reação nacional na era dos nacionalismos (o Judeu como um apátrida, um cosmopolita); como uma reação racial, sobretudo na Alemanha (o Judeu como uma raça inferior). Creio que para todas as minorias é possÃvel traçar essas reações ao longo do tempo.
Ótimo texto! Os últimos parágrafos são geniais e obrigatórios.
Felix Mendelssohn, o famoso compositor, era neto de Moses Mendelssohn, citado no artigo, o criador do "reformismo judaico". O fato de Félix ter nascido católico mostra que alguma coisa nas idéias de Moses Mendelssohn não saÃram como ele esperava... O fato da perseguição nazista aos judeus ter começado na Alemanha certamente é mais um sinal. Os judeus reformistas da Alemanha diziam que "Berlim é a nossa nova Jerusalém". "Seja um judeu em casa e um 'mench' na rua, eles diziam. Alguém não gostou!
Ótima coluna, e muito oportuna.
Excelente artigo. O medo do futuro alimenta o que há de pior nas pessoas ignorantes.
Que belo artigo, Juliana! Fiquei comovido com a referência à Moses Mendelssohn e a atmosfera intelectual do Esclarecimento Alemão. Sim, como diria Goethe, mais luz!
Os judeus na Alemanha (e em outros paÃses), tiveram uma ascensão social meteórica no final do século 19 e inÃcio do 20 com o fim de restrições legais a posições na academia e na administração pública. Talvez por serem mais letrados que a média da população, sua proporção entre os principais cientistas por exemplo era muito acima do quando representavam da população total.
Talvez seja uma limitação cultural minha, mas ficou a impressão de que o texto não respondeu à pergunta do titulo. Ou terei de ler o artigo do Elon, na Ãntegra, para ter esta resposta?
Bruno Camacho, faz muito sentido seu comentário.
Era uma afirmação.
Não sei se o questionamento é retórico ou se, efetivamente, ficou a impressão de que o texto não teria respondido à pergunta do tÃtulo. Ainda assim, exponho minha conclusão. Acho que a resposta está contida nos dois últimos parágrafos; talvez o receio, em um momento presente, diante de avanços que beneficiam minorias e que abrem um caminho para o futuro, impele as pessoas a uma atitude reacionária, o que acaba implicando em um retrocesso nas conquistas, ou seja, um retorno ao passado.
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