Opinião > Lockdown não deve ser descartado Voltar
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Senhores, prezadissimos, com base na realidade, digamos: é tão provável uma coisa dessas quanto o de uma pessoa normal, professor Isaac, pronunciar seu sobrenome corretamente de primeira. Contudo, essa esclarecida advertência pode botar pilha em bom-sensos pontuais, suficientes para que cidades gravemente atingidas mexam-se em direção à imobilidade, por paradoxal que seja.
Isso é o que passa na vossa cabeça aloprada.
Não somente: na cabeça aloprada daqueles que, dentro dela, guardam um cérebro funcional; historicamente, na cabeça privilegiada dos cientistas das probabilidades; nos aloprados miolos da comunidade cientÃfica séria mundo afora. Tudo aloprado. Com alguma sorte, vivos. A despeito de gente séria(mente asséphala) como vossa mercê.
Temos que ver que a mortalidade pela covid no Brasil ainda é muito alta e fechamos o semestre com apenas 12% de totalmente vacinados. falta propagandas para muitos tomarem a 2ª dose e se protegerem até o final da pandemia, eis que ainda podem transmitir. Com 520 mil mortes já causadas mais 1600 por dia, não demorará muito para sermos a nação mais mortal do planeta. enquanto não houver vacinação em massa as mortes não cessarão.
Com todo respeito aos pesquisadores, considerar a possibilidade de um lockdown nacional radical sob Bolsonaro é o mesmo que imaginar ouro se transmutar em platina.
Pois é, caro Roberto, tá difÃcil: por genética e condições ambientais, o Bozo e sua vocação anti-Midas somente são capazes de downgrade: a transformação de ouro e outras preciosidades em Herda. Em platina? Nem com a pedra filosofal... (Consta que descobriram a pedra fiofal, mas parece que o Bozo não permite que a retirem do nicho.)
Por que os cientistas nunca indicam quais os resultados se esperam com o lockdown? Eles nunca se arriscam, porém, em fazer as previsões. Assim, fecha-se a cidade sem se fazer qualquer previsão sobre os efeitos reais esperados. A queda do número de casos ocorre “depois” do lockdown variação, mas sem se conseguir demonstrar que é “por causa” do lockdown. S. Carlos, vizinha a Araraquara, tem números melhores, sem o lockdown que houve nesta última. Por que não se fala em S. Carlos?
Todas estas informações que você tropegamente diz não existirem, existem em boa medida, só que não no zap.
Se você não entende a consequência benéfica de um lockdown durante uma epidemia, então não adianta tentar explicar. Talvez desenhando, quem sabe...
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