Ilustríssima > Nascido há 150 anos, Proust marcou cultura brasileira e fez sucesso até na TV Voltar
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Ótimo artigo por trazer à discussão a obra de Proust. Além da memória involuntária, outro aspecto importante em sua escrita, é a capacidade de descrição de sentimentos tão profundos da natureza humana. Situações tão comuns do cotidiano , se tornam preciosas através de seu olhar. A leitura de seu romance me deixou em estado de encantamento constante.
Excelente. Comecei a ler Proust aos 14/15 anos. Meu avô tinha grande biblioteca. Lamento teres esquecido de mencionar ao lado de Quintana, o Érico VerÃssimo como tradutor. Mas agradeço esquecer que a editora e livraria Globo era gaúcha e porto-alegrense. E, principalmente, por não publicar foto atual daquela que foi a mais importante editora do continente (superior as de Buenos Ayres). Atualmente é degradante a vitrine.
Excelente artigo. O Brasil sendo um pais que valoriza pouco a memória , seria interessante mesmo saber mais sobre a influencia e a recepção de Proust.
Creio que foi Mendilow quem disse que Proust seria o único autor do século 20 a ser lido daqui a muitos séculos. Foi a leitura mais importante da minha vida. A relação entre autor e narrador, evidentemente, entra em choque com o que ele escreveu em "Contra Saint-Beuve". Pois o que o narrador proustiano tem como possibilidade de se chegar a uma verdade inegável do ser é a memória involuntária. Uma memória ficcionalizada, configurada, mas uma identidade narrativa, sim, como definia Ricoeur.
Proust é um marco na literatura francesa e universal. Deleuze tem um trabalho denominado "Proust e os signos" um estudo estudo filosófico sobre memórias e lembranças que já se encontram em zonas cinzentas do nosso córtex e são abruptamente trazidos á tona involuntariamente por objeto qualquer, no caso de Proust ou do romance para ser mais preciso um biscoito chamado "madeleines". Quem não viajou no tempo através de um fragrância ou sabor esquecido debaixo de várias camadas de outras lembranças?
Não sabia que ele era tão velho! Seus duelos com Senna foram memoráveis, marcou a cultura mesmo.
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