Samuel Pessoa > Se os visíveis não pagarem, não haverá recursos para atender aos invisíveis Voltar
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Que tal começarmos pelos penduricalhos e supersalários? O articulista acha razoável os privilégios do legislativo e do judiciário?
As maiores injustiça tributária no Brasil é o limite de taxação do IR em 27,5%, muito baixo para um paÃs com grande disparidade de renda, a não existência de impostos sobre patrimônio mobiliário e artigos de luxo e a quase não existência de impostos sobre a herança.
O missivista, sem nenhum constrangimento afirma que o trabalhador brasileiro tem desconto pequeno em comparação com outros paÃses. Pergunto ao articulista: 1 - Em que lugar do mundo é descontado IR nos padrões dos salários pagos aos trabalhadores brasileiros? 2 - Em que lugar do mundo um trabalhador que recebe, pasmem, R$ 4.664,68 tem descontado 27,5 % de IR? Tenha dó.
Tem que tributar dividendos e as grandes fortunas sem sombra de dúvidas. E para a classe baixa, isentá-la de IR. Mas não. Esse paÃs é o da desigualdade e mantê-lo assim é foco desse governo larápio.
"Classe baixa". Esse linguajar é de um preconceito enorme e revela uma visao de mundo enviesada, com todo respeito, provavelmente fruto de anos de aprendizado equivocado em bancos escolares.
Samuel não sabe NADA de tributo nem de Celso Furtado! Nunca deu um pio em priscas eras QUANTO ao paraÃso fiscal do Brasil de Cima. Nem dos TREZENTOS E VINTE BILHÕES de DÓLARES distribuÃdos SÓ em dividendos isentos desde 1995. OLHA o JABUTI aÃ, Gente: junto à isenção de lucros e juros sobre capital próprio formam a maior JABUTI-CABEIRA das Américas! Samuel ignora o CONFISCO representado pelo limite de R$ 1903,98 já que despreza um princÃpio central da tributação: "neutralidade inflacionária".
"A cobrança do imposto sobre a distribuição de dividendo na fonte, em vez de na distribuição..." o que significa isso? A tributação será sobre o dividendo, que por definição é a fração distribuÃda do lucro. Os acionistas controladores tem sempre a opção de reinvestir uma porção maior do lucro (nas ações ON), o que só é limitado pelo estatuto da empresa. É possÃvel que muitas empresas mudem seus estatutos, permitindo menor percentual de dividendos, já que passarão a ser tributados.
É desonestidade intelectual afirmar que pessoas com rendimento mensal de R$ 1.903,99 devam continuar pagando IRRF, pior ainda é a afirmação de que essas pessoas vivem em situação tributária mais confortável do outros paÃses desenvolvidos. Pelo contrário, as mudanças propostas, ao impedir o desconto padrão, continuam onerando a classe média e a base da pirâmide. O Brasil continua facilitando a vida dos donos da bufunfa grossa e criando mecanismos de redução da seguridade social.
Piada de mau gosto, essa reforma veio p fazer mais do mesmo, aumentsr impostos p garantir as benesses do estado corporativista e de familias oligarquicas penduradas nele .E quem vai pagar he a classe media como sempre. Sem uma guerra civil nada vai mudar. Vem ai, de novo, lulaxbolsonaro, triste pais, triste povo......
Aceitar aumento de impostos sem refletir sobre o retorno para população é de uma maldade terrÃvel. Não se fala em mal uso do dinheiro ou tamanho do Estado que no fim é a justificativa real para aumentar os impostos (custeio)
Redução do tamanho do Estado...
Tamanho de Estado já vem acontecendo faz tempo, pegando, naquilo q diz respeito a alterações nas estruturas das carreiras e benefÃcios, aquelas até dos nÃveis médios e não dos nÃveis com maiores remunerações e benefÃcios, como exemplificado por leitor aqui. Na ponta dos serviços públicos temos saúde e educação. Tivéssemos bom retorno de parte pagto de impostos já nesses, poderÃamos ter ganho indireto não tendo q pagar plano saúde ou escola privada.
Pois é. O tamanho do Estado nunca é discutido. Juizes e promotores ganharem 60 dias de ferias, auxilio moradia, assim como tambem outras categorias corporativistas, ninguem discute.
O governo deu 1,2 trilhões no inÃcio da pandemia aos bancos, ou seja a 10 famÃlias. O auxÃlio emergencial foi de 300 bilhões, mas para 60 milhões de pessoas. Para o missivista, o segundo vai falir o paÃs.
Estadão Conteúdo 23/03/20 - 16h47 - Atualizado em 23/03/20 - 17h27 Para combater os efeitos negativos da epidemia de coronavÃrus sobre o sistema financeiro, o Banco Central já anunciou a disponibilidade de R$ 1,216 trilhão para os bancos brasileiros. A cifra, divulgada nesta segunda-feira, 23, pelo próprio BC, equivale a 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Que R$ 1,2 tri foi DADO aos bancos? Não teve nada disso........
O sistema capitalista precisa dessas alternativas de complexas explcações para justificar o desvÃo das obrigacões do estado para com as pessoas em beneficio dos negocios. Muda-se tudo para que tudo fique como está, conforme Lampeduza.
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