Ler o Coutinho é um bálsamo. A inteligência sempre será à direção, feio ou bonito é sempre relativo.

Que piadista. Aparentemente não leu o artigo e muito menos as pesquisas citadas por Brooks. Não sei como um indivíduo consegue publicar um texto - que mais parece um roteiro de stand-up comedy barato - pífio desses na Folha, ridicularizando um tema importante e ignorando que esse problema existe. Não há absolutamente nada sobre cotas no artigo do NY Times. Vá para o Comedians, combina mais com você.

A beleza é muito mais agradável, sempre.

Nós olhamos a beleza com critérios greco/ocidentais. Um chinês vê diferente de nós, logo, a beleza é cultural, não absoluta e seus padrões mudam também com o tempo.

Um estudo americano publicado no Journal of Public Economics com base na comparação de várias pesquisas concluiu que a atratividade de uma pessoa pode estar relacionada com suas crenças políticas. Os autores, Rolfe Daus Peterson da Susquehanna University e Carl L Palmer da Illinois State University, escreveram: "Controlando o status socioeconômico, descobrimos que indivíduos mais atraentes são mais propensos a relatar níveis mais altos de eficácia política e se identificarem como conservadores".

A beleza é só um exemplo da desigualdade natural, e de porque são utópicas as tentativas ditas progressistas de igualdade social. Mas por outro lado, as desigualdades naturais explicam só uma pequena parte da desigualdade econômica. A criação dos filhos pelas famílias e a transmissão de bens por herança tendem a acumular e ampliar desigualdades de riqueza com o tempo.

A escala de Quasímodo foi ótima. A artigo do Coutinho está muito bom e poderia até ser usado pela Fuvest junto com o tema para a Redação: "A beleza é a ausência de feiura ou a feiura a ausência de beleza?"

Por que ninguém questiona o preconceito aos baixinho? Um baixinho com relativa beleza, sofre mais discriminação, do que um feio grandão!

Obrigada, João. Vou usar seu artigo em minha aula sobre ética.

Era só o que faltava: feiofoboia. Imagina a cena: três garotas numa mesa de bar; duas gatas e uma feiosa. Três carinhas chegam, perguntam se podem sentar. Elas consentem. Conversa vai, conversa vem e dois deles se arrumam com as gatonas. O outro não se atreve a encarar a feia. A moça, rejeitada, pega o celular e faz uma ligação. A polícia chega e o rapaz é acusado de feiofobia.

Preconceito contra os fei0s sempre existiu, principalmente contra as mulheres. Antigamente muitos anúncios de empregos nos jornais tinham o seguinte texto: " Precisa-se de uma recepcionista / balconista/ de boa aparência ( isto é, bonita) boa datilografa, etc. Nunca vi um anúncio assim quando se tratava de homens "precisa-se de um contador/ ferramenteiro/ engenheiro de boa aparência"

Texto delicioso!

Sinceramente? So a escala de Quasimodo é qualquer coisa de hilariante. Porém, não podemos nos esquecer do ditado: "Quem ama o feio, bonito lhe parece". E a questão é bem mais profunda.

“ Mas a beleza será sempre uma evidência e um mistério que se impõe e nos desarma, independentemente das suas causas mais profundas. Até um bebê sabe disso quando contempla um rosto belo e um rosto medonho.” Esse texto me desarmou. Excelente!

Muito boa, boas risadas tentando imaginar os critérios de AÍ para os feios. …nenhuma sociedade civilizada sobrevive se deixar o superego sem freio. Tão verdadeiro. Estamos experimentando isso. Anda faltando bastante sublimação por aqui também.

Grande Coutinho, que BELA crônica! leve, profunda, bem -humorada. E que primor essa frase do Kant sobe a beleza, hein..