Opinião > Em defesa do distritão Voltar
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Ives fala do parlamentarismo para defender o distritão. Para quem já viu esse jurista fazer contorcionismo verbal para defender o golpe de estado, não me assusta mais essa falácia argumentativa.
Para quem já defendeu o "direito constitucional ao golpe de estado" para as Forças Armadas, defender essa abominação que é o distritão não é nada. Talvez, desse jeito, ele consiga "descolar" uma vaga no Supremo para o filhinho.
Como é impossÃvel defender o "distritão" com argumentos sólidos, para disfarçar, o autor falou mais do parlamentarismo do que do sistema eleitoral. O distritão só é adotado por paÃses atrasados, como Iraque, Jordânia e Afeganistão, que estão longe de serem democracias exemplares.
toda nação que tem inclusão e bem estar social são "democracias parlamentares consolidadas há décadas". O voto distrital misto é uma evolução. um voto num parlamentar de sua região outro numa legenda. Fortalecemos a democracia. com o tempo o eleitor votará menos numa legenda que sustente corruptos. polÃticas de Estado poderão ser feitas a longo prazo e há melhor fiscalização do eleitor. Temos de analisar o que da certo no mundo.
Não uma péssima causa a que esse homem não alugue sua pena. Um mercenário dos pareceres. Traficante de ideias torpes.
Ives Gandra é a prova de que a idade não trás sabedoria por si só. Após defender o indefensável sobre a tutela militar ao regime civil na Constituição de 1988 - não teria ele lido o artigo 102? Analfabetismo, que eu saiba, não é m atributo dele, só a esperteza de velho advogado... -, vem ele defender o distritão, o dis-tri-tão! Sabe o Estado que aplica o distritão? O Paquistão! Vejam, apesar de rimar, Paquistão não rima com democracia... rima com: tcharan! Tutela militar do regime civil! Uau...
Uma vizinha minha sempre faz propaganda para um candidato "pelo seu trabalho para as crianças", embora confesse não gostar de seu atual partido. Na última eleição ele não emplacou, mas o voto dela e das pessoas que ela convenceu ajudaram a eleger outros desse partido. Embora não concorde com o distritão, talvez na prática nem faça muita diferença, dada a incompreensão do eleitorado sobre o sistema proporcional.
Esse Yves Gandra é com certeza o mais reacionário dos brasileiros. Só defende pautas elitistas, antidemocráticas, contra as aspirações e reais necessidades do povo. Não sei por que a Folha dá tanto espaço para esse senhor das trevas. Avise para ele que o século XV já acabou. Há 600 anos
O autor nunca falha em se posicionar contra a democracia. Como fez na defesa da tutela militar sobre a sociedade.
Seu Ives, sei não, mas a cada ano que passa o senhor me parece mais próximo de seu homônimo Saint Laurent: o produto final é bonito, mas as costuras são tortuosas, a gente não vê onde começa e termina. Eu não visto um treco desses, não. Já que os partidos não são representativos, então vamos jogar tudo fora mesmo? A troco de quê, em benefÃcio de quem? Já confiei no sobrenome Gandra, mas hoje não mais. Vou de prèt-a-porter mesmo, sabe? Passar bem - ou não.
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