Rodrigo Tavares > O falso moralismo da sustentabilidade Voltar
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A abordagem do articulista é pertinente. Avaliações superficiais podem credenciar empresas e segmentos do setor produtivo como falsos defensores dos valores ESG com a intenção resolver problemas sociais ou ambientais. Quando na verdade estariam interessados nos ganhos provenientes da bandeira da sustentabilidade.
Uma pitada de ética, de princÃpios ou de fins, ajuda a perceber melhor a relativização sem fim proposta pelo articulista.
Devemos respeitar o currÃculo do articulista, mas ESG é igual a "ecológico", "sustentável", "verde" e todos os adjetivos e "isos" que vem servindo ao capital para continuar destruindo o planeta e criando desigualdades sem nenhuma visão de futuro. Desenvolvimento, na acepção que lhe dá o capital, nunca nos levará a uma sociedade mais justa. Por fim quando vejo ESG levo um susto, penso na escola superior de guerra, que por ser de guerra não pode ser superior dizia Millôr.
ESG é outro caso do " criar dificuldade para vender facilidade " igual ao ISO 9000. Quem não era certificado em ISO 9000 ficava fora do mercado. Hoje ninguém mais fala em ISO 9000 mas "certificadoras " , na esmagadora maioria um bando de inuteis que não entendiam nada do seu negócio mas davam palpite, se encheram de dinheiro.
Ótima matéria! "Compradores" só observam o produto pronto para consumo. Para entender a cadeia de produção desse bem final precisa de um esforço de pesquisa e informação que nem todos estão dispostos a pagar. Por isso o sucesso de fórmulas prontas para consumo
Simplesmente perfeita análise.
"Qualidade Total", "ISO..."... e "ESG": o capital é uma máquina de qualificação, enquanto o mundo real é marcado pela sempre maior desigualdade e exploração. O moralismo, definitivamente, é ilimitado.
ESG é o famoso "criar dificuldade para vender facilidade".  O próximo passo do "criar dificuldade para vender facilidade" será as "Consultorias de ESG" , em sua esmagadora maioria um bando de inuteis, que não conhecem nada do seu negócio mas serão remunerados a peso de ouro para emitir "Certificados de ESG".
Ótima análise. Joga um pouco de luz nessa questão nebulosa.
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