Thiago Amparo > O Haiti que inventou a liberdade Voltar

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  1. ROBERTO GENERALI BURGESS

    Uma coisa horrível que existe no Haiti é a escravidão de crianças. É uma tradição haitiana, super aceita na sociedade. Te convido a buscar por "Restavek" no Google. Triste.

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  2. Vera Lúcia de Oliveira Jesus

    O professor se esqueceu do libertador Toussaint Louverture. E de Napoleão, que reimplantou a escravidão. História de exploração e abuso. Triste Haiti.

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  3. Daniel Guedes

    Parabéns pelo artigo, Professor. Viva a grande revolução haitiana! A julgar pelo conteúdo dos comentários, é possível perceber na branquitude mesquinha e medrosa o perfil mais marcante da nossa elite racista. Dela não se pode esperar nenhum sentimento digno diante da catástrofe humanitária que se abate há décadas, mais de um século, cada dia mais sob o povo haitiano. Sempre buscaram se vingar do espírito libertador que contagiou os oprimidos em toda a América.

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  4. PAULO TAUFI MALUF JR

    O Haiti libertou-se da colônia. Mas não dos déspotas que tomaram o poder, e impuseram a escravidão novamente ao povo. Nem de um ditador sanguinário, que acumulou fortuna pessoal, e usava seu esquadrão da morte para oprimir a população miserável

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  5. Geraldo Junior

    O Haiti foi transplantado da Ãfrica, repete todos seus problemas, fracasso em tudo!

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    1. Luiz Fernando

      igual aqui

  6. José Nascimento

    Cólera foi trazida pela ONU? Caramba...

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    1. José Nascimento

      Fernando Antonio Gelfuso, sim, ficou sim, brigado.

    2. FERNANDO ANTONIO GELFUSO

      Pelas forças da ONU. Ficou melhor agora, Sr?

  7. Diego Zancan Bonomo

    Visão romântica. Toussaint foi um lider autoritário. Seu código de leis mantinha os negros livres só no nome; era escravidão de fato. Dessalines foi um líder militar sanguinário. Tão autoritário quanto Toussaint, ordenou massacres dignos de caracterização como genocídio. Houve anos e anos de exploração de negros por negros ou pardos. E a revolução destruiu todo o capital fixo que era fundamental à atividade econômica e viabilização do novo país.

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    1. Luiz Fernando

      se a visão do professor é romântica a tua é por demais pessimista...

    2. FERNANDO ANTONIO GELFUSO

      Ah sim. Entendi. Revolucionário negro tem de ser bonzinho. Lutar contra o colonialismo com ramalhetes de flores nas mãos... Guilhotina, fuzil e espada são instrumentos e armamentos para Robespierre, Jefferson, Washington, Bismarck... Entendi.

    3. André Silva de Oliveira

      Boa, Diego Bonomo.

  8. domingos souza

    Que primazia de texto!

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  9. Paloma Fonseca

    Reconheço a ampliação do conceito de liberdade pelos colonizados e escravos do Haiti, mais ampla e significativa do que a liberdade das Revoluções Americana e Francesa. Não esqueço, isto sim, que a libertação do Haiti (São Domingos) foi igualmente violenta, assim como as revoluções nas quais se inspirou. O assassinato do presidente haitiano demonstra a não superação da violência como forma de resolução de impasses políticos no Haiti.

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    1. Luiz Fernando

      é mais ou menos como nos EUA, que ja mataram 2 presidentes e balearam 1, eles tambem não superaram a violência como forma de resolução de impasses politicos

  10. José Cardoso

    Tem razão. A ignorância sobre essa revolução (não me lembro de ter estudado isso na escola) é desproporcional à sua importância. Pode se dizer que foi a única vez na história em que a classe trabalhadora assumiu o governo de forma permanente. Não me consta que Marx tenha reconhecido isso, o que é compreensível pelo eurocentrismo dominante em sua época.

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  11. André Silva de Oliveira

    Thiago, você insinua que a responsabilidade pelo atraso haitiano ainda recai sobre os ombros das nações colonialistas do passado. Há farta literatura institucionalista apontando que o que leva ao desenvolvimento econômico é a combinação de destruição criativa, inovação tecnológica e pluralismo político. O Haiti é atrasado porque tem uma elite política predatória.

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    1. FERNANDO ANTONIO GELFUSO

      Perfeito, Michele. A maioria dos comentarios parece ignorar esse dado histórico. Por sua independência o povo haitiano teve que indenizar França e EUA com valores escorchantes. Isso explica sim, em grande medida, a miséria que assola aquele povo até os dias atuais. Quanto aos comentários daqui, eles demonstram que o autor do texto está certo. Liberdade é independência para povos africanos deve ser diferente.

    2. Michelle Fialho

      Ao país foi imposto isolamento no cenário internacional e uma indenização bilionária à França. Dívida que foi paga até 1947, a partir de empréstimos de bancos internacionais com juros extorsivos... Não que não haja responsabilidade interna, mas definitivamente, não é culpa só dos haitianos.

  12. Elizete Barioni Abdala

    Muito bom! A História que nunca nos foi ensinada. Grata.

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    1. domingos souza

      Certo Bete!

  13. José Fernando Marques

    A Revolução Haitiana é, até onde sei, precursora dos movimentos pela liberdade na América. Nesse sentido, importa mais que as revoluções americana e francesa para os povos americanos. Já a nossa Independência não escapou da tutela do despótico Pedro I. A época teve os seus revolucionários ou reformistas, porém derrotados: Caneca, no primeiro caso, Bonifácio, no segundo. A respeito, recomendo "Raízes do conservadorismo brasileiro" (Civilização Brasileira, 2017), de Juremir Machado da Silva.

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  14. JONES DARI GOETTERT

    Obrigado, Thiago! Mesmo em meio a mais tragédia no Haiti, você -e também as gentes haitianas - nos ajudam a seguir. Obrigado!

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  15. MARCOS BENASSI

    Eita, seu Thiago, um dos meus muitos predicados é a ignorância histórica - também a geral, mas essa fica pra outra - e sei pouquíssimo dos nossos vizinhos americanos. Do Haiti, tenho a imagem rota que você desenhou; como também tenho imagem semelhante de tudo quanto é republiqueta ou reino Africano, o Tico e o Teco, numa de suas raras conversas,chegaram a uma conclusão pouco elogiosa: onde um conquistador branco meteu o bedelho, Sodeu, deu Herda.Para alegria e saúde dos negócios que se seguiram.

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