Thiago Amparo > O Haiti que inventou a liberdade Voltar
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Uma coisa horrÃvel que existe no Haiti é a escravidão de crianças. É uma tradição haitiana, super aceita na sociedade. Te convido a buscar por "Restavek" no Google. Triste.
O professor se esqueceu do libertador Toussaint Louverture. E de Napoleão, que reimplantou a escravidão. História de exploração e abuso. Triste Haiti.
Parabéns pelo artigo, Professor. Viva a grande revolução haitiana! A julgar pelo conteúdo dos comentários, é possÃvel perceber na branquitude mesquinha e medrosa o perfil mais marcante da nossa elite racista. Dela não se pode esperar nenhum sentimento digno diante da catástrofe humanitária que se abate há décadas, mais de um século, cada dia mais sob o povo haitiano. Sempre buscaram se vingar do espÃrito libertador que contagiou os oprimidos em toda a América.
O Haiti libertou-se da colônia. Mas não dos déspotas que tomaram o poder, e impuseram a escravidão novamente ao povo. Nem de um ditador sanguinário, que acumulou fortuna pessoal, e usava seu esquadrão da morte para oprimir a população miserável
O Haiti foi transplantado da Ãfrica, repete todos seus problemas, fracasso em tudo!
igual aqui
Cólera foi trazida pela ONU? Caramba...
Fernando Antonio Gelfuso, sim, ficou sim, brigado.
Pelas forças da ONU. Ficou melhor agora, Sr?
Visão romântica. Toussaint foi um lider autoritário. Seu código de leis mantinha os negros livres só no nome; era escravidão de fato. Dessalines foi um lÃder militar sanguinário. Tão autoritário quanto Toussaint, ordenou massacres dignos de caracterização como genocÃdio. Houve anos e anos de exploração de negros por negros ou pardos. E a revolução destruiu todo o capital fixo que era fundamental à atividade econômica e viabilização do novo paÃs.
se a visão do professor é romântica a tua é por demais pessimista...
Ah sim. Entendi. Revolucionário negro tem de ser bonzinho. Lutar contra o colonialismo com ramalhetes de flores nas mãos... Guilhotina, fuzil e espada são instrumentos e armamentos para Robespierre, Jefferson, Washington, Bismarck... Entendi.
Boa, Diego Bonomo.
Que primazia de texto!
Reconheço a ampliação do conceito de liberdade pelos colonizados e escravos do Haiti, mais ampla e significativa do que a liberdade das Revoluções Americana e Francesa. Não esqueço, isto sim, que a libertação do Haiti (São Domingos) foi igualmente violenta, assim como as revoluções nas quais se inspirou. O assassinato do presidente haitiano demonstra a não superação da violência como forma de resolução de impasses polÃticos no Haiti.
é mais ou menos como nos EUA, que ja mataram 2 presidentes e balearam 1, eles tambem não superaram a violência como forma de resolução de impasses politicos
Tem razão. A ignorância sobre essa revolução (não me lembro de ter estudado isso na escola) é desproporcional à sua importância. Pode se dizer que foi a única vez na história em que a classe trabalhadora assumiu o governo de forma permanente. Não me consta que Marx tenha reconhecido isso, o que é compreensÃvel pelo eurocentrismo dominante em sua época.
Thiago, você insinua que a responsabilidade pelo atraso haitiano ainda recai sobre os ombros das nações colonialistas do passado. Há farta literatura institucionalista apontando que o que leva ao desenvolvimento econômico é a combinação de destruição criativa, inovação tecnológica e pluralismo polÃtico. O Haiti é atrasado porque tem uma elite polÃtica predatória.
Perfeito, Michele. A maioria dos comentarios parece ignorar esse dado histórico. Por sua independência o povo haitiano teve que indenizar França e EUA com valores escorchantes. Isso explica sim, em grande medida, a miséria que assola aquele povo até os dias atuais. Quanto aos comentários daqui, eles demonstram que o autor do texto está certo. Liberdade é independência para povos africanos deve ser diferente.
Ao paÃs foi imposto isolamento no cenário internacional e uma indenização bilionária à França. DÃvida que foi paga até 1947, a partir de empréstimos de bancos internacionais com juros extorsivos... Não que não haja responsabilidade interna, mas definitivamente, não é culpa só dos haitianos.
Muito bom! A História que nunca nos foi ensinada. Grata.
Certo Bete!
A Revolução Haitiana é, até onde sei, precursora dos movimentos pela liberdade na América. Nesse sentido, importa mais que as revoluções americana e francesa para os povos americanos. Já a nossa Independência não escapou da tutela do despótico Pedro I. A época teve os seus revolucionários ou reformistas, porém derrotados: Caneca, no primeiro caso, Bonifácio, no segundo. A respeito, recomendo "RaÃzes do conservadorismo brasileiro" (Civilização Brasileira, 2017), de Juremir Machado da Silva.
Obrigado, Thiago! Mesmo em meio a mais tragédia no Haiti, você -e também as gentes haitianas - nos ajudam a seguir. Obrigado!
Eita, seu Thiago, um dos meus muitos predicados é a ignorância histórica - também a geral, mas essa fica pra outra - e sei pouquÃssimo dos nossos vizinhos americanos. Do Haiti, tenho a imagem rota que você desenhou; como também tenho imagem semelhante de tudo quanto é republiqueta ou reino Africano, o Tico e o Teco, numa de suas raras conversas,chegaram a uma conclusão pouco elogiosa: onde um conquistador branco meteu o bedelho, Sodeu, deu Herda.Para alegria e saúde dos negócios que se seguiram.
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