Antonio Prata > DOI-Codi e O Rei Leão Voltar
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Tudo bem , o Bolsonaro foi eleito e como muitos já sabiam , não faria um bom governo , pois não foi sequer um bom deputado federal e saiu ou foi saÃdo do exército , de maneira nada elogiosa. Vai derretendo aos poucos e muitos que o apoiavam , já pularam fora , por não concordar com suas atitudes ou até por sobrevivência politica. O certo agora seria a esquerda se unir e com o apoio de parte do Centro que virá, eleger o Lula!!!
É preciso o conhecimento da semiologia de Humberto Eco para te entender. (apesar de Eco ter mudado o termo para semiótica, eu prefiro semiologia, por remeter a estudar).
Para mim o argumento de que o "neoliberalismo" ou o "capitalismo" aumentaram as desigualdades de renda, e que figuras como Trump ou Bolsonaro são sintomas disso é falso. Trabalhei muito com operários industriais com quem mantenho contato até hoje. A identificação com o Bolsonaro de muitos deles tem mais a ver com "defesa da famÃlia" ou convicções religiosas. Às vezes a crença na explicação econômica turva a análise.
As reportagens (podcasts) das jornalistas Carol Pires ('Retrato narrado') e Sônia Bridi ('À mão armada') me ajudaram a compreender a ascensão de Bolsonaro ao poder, devido a demandas represadas de alguns grupos. Ocorre que ele foi eleito no regime democrático e pode ser retirado via impeachment ou pelo voto; ocorre também que ele representa pautas da extrema direita, e por isso constitui um risco para a democracia. Há mais de um ano, o Marcelo já nos convocava para o impeachment...
Mais de 30% não votou, ou votou nulo e branco. Quanto aos pobres e paupérrimos, parte votou nele e não em Haddad porque o outro foi excluÃdo da urna. Pesquisas recentes mostram isso, a exclusão ilegÃtima de um candidato da urna foi fundamental, o resto caixa 2 do zap, fake news e principalmente a facada fizeram, essa última tendo sido o elemento decisivo.
Concordo plenamente com Hercilio Silva.
Pratônito, Pratônito e, digo mais, Pratônito: se seu aguçado Pratiscópio não mostra claramente onde é que está o nó, não serei eu capaz de apontá-lo, tão evidente quanto serem da passiva os milicos-chefes da ativa (meu sarcasmo monotemático do dia). Todavia, suspeito: Joãosinho Trinta já intuiu que pobre gosta de rico, não de operário. Suspeito mais: parte substancial dos Bozofrênicos queria mesmo é a chance de ser locupletar talqualmente seus heróis. É a dimensão ético-estética da Bozo-Loucura.
Prata, estou contigo nessa. Também acho que, como vocês diz no fim de sua coluna, "precisamos aceitar que a maioria quiz sim, Bolsonaro". O bolsonarista médio seria no meu entendimento: empreendedor (aà incluso os pequenos e micro empresários e autônomos) com baixa escolaridade. De alguma forma não estamos sabendo dialogar com este perfil, digo os que tem uma visão progressista, mesmo que não necessariamente de esquerda.
O povo sai pra pra votar, nem que seja por medo! Basta os polÃticos usar algo que os intimidam, que são capazes de atingir os 100% nas urnas.. Ainda somos iguais os Ãndios que entregou o o ouro ao capitão Anhanguera, por medo dele tocar fogo nos rios.
Suponho que o podcast da Folha dessa semana com o professor Bucci sobre seu novo livro é alentador nessa discussão. Preciso de mais audições e leituras para entender melhor, mas o fim vem se o Let it be for a norma. Talvez num cenário MadMax com direito a DOI-Codi sem o mico leão dourado.
Uia, Paulo carÃssimo, preciosa dica: seu Eugênio proseando sobre o livro recente, de instigante substância? Putz, Bro, valeu a informação, vou dar um jeito de encontrar isso!
De há muito observo Marcelo Coelho. Parei de ler. Para um jornalista, cuja matéria prima é a palavra, é no mÃnimo curioso que não entenda em um texto, alegorias, metáforas e implicações entre tecnologia e liberdade. Ou sobrevivência. Sim, no barraco falta feijão e tem celular. É uma contradição, mas não por culpa do celular, que é linguagem, e linguagem é a base da civilização. Por culpa da falta de feijão. Jornalista não conhecer da palavra, é como pedreiro não conhecer do cimento.
Ah, Adonay, excelente reflexão: o que virá primeiro, a fome do zap ou a de feijoada? Pergunta dificÃlima, para resolução da qual aponto em direção a outro dilema: refletindo sobre qual é ovo e qual é galinha, constato apenas que, entre um e outro, existe uma cloaca...
Dessa vez o nosso Antonio Prata entrou numa seara acadêmica e não fez feio diante do gigante Marcelo Coelho.
Estamos numa desgraceira desgraçada, que só tenho duas hipóteses para isso: ou há um surto psicótico coletivo que criou zumbis que ainda defendem o mafarrico ou havia e há muitos pascácios no Brasil e não sabÃamos ou percebÃamos. Fato é que defender o voto obrigatório é ruim, pois muitos destes seres talvez não saÃssem de casa para votar em Bolsonaros, tiriricas, figuras do Centrão e etc...
Caro Paulo, não creio que as hipóteses se excluam mutuamente; mas defendo firmemente o voto facultativo, talvez justamente por conta das hipóteses que enuncia.
Paulo, ainda acredito quem dá as cartas é a elite econômica e no Brasil, considerada uma das mais ignorantes do mundo!
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