Ruy Castro > Um Gullar pré-Gullar Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Helio Cardoso

    Se vivo, Ferreira Gullar certamente destacaria este fragmento do "Poema de Adeus..." dedicando ao momento atual : "...falta de dinheiro. Clã do Catete, cujo sol é o mais sujo do Rio de Janeiro"!

    Responda
  2. Neli de Faria

    A primeira vez que vi Ferreira Gular foi no programa Flávio Cavalcanti, lá pelos anos 1970. E ouvi a defunta mãe, então viva, dizer: o que esse homem tem de feio, tem a poesia linda.Até assustei, porque achei um horror, a mãe, então viva, elogiar ainda que o chamado de feio, um homem na frente do defunto pai, que concordou que concordou com ela. Amava as suas colunas aqui na Folha e senti, como se fosse um parente, quando ele faleceu.

    Responda
  3. MARIA LUIZA VASCONCELOS NASCIMENTO

    Obrigada Ruy pela lembrança. Há um tempo o Gular introduziu na poesia a palavra diarreia e como ele mesmo disse, pra falar de dor que dizia muito. Falava de injustiças, explorações, usurpação, desigualdades e desassossego, semeou o que precisávamos ouvir e o Brasil foi reagindo, anos seguintes até se deslumbravam dias melhores, nossa democracia estava ganhando corpo e parecia possível diminuir a miséria e as desigualdades. Eis que funestamente surge o Mito, e “caga” e anda em nossas vidas.

    Responda
  4. MARCELIA GUIMARAES PAIVA

    "Um pouco acima do chão", que possui vários sonetos e, entre eles, aquele com o tema "mãos", "Soneto para minhas mãos adolescentes", é muito bom para quem estava apenas começando. A apresentação - "Confissão" - que Ferreira Gullar pôs no livro é deliciosa!

    Responda
  5. Raimundo Carvalho

    "Desejos de estrangulamentos" funciona no poema como uma marca d'água, uma assinatura cifrada, uma referência ao nome artístico do poeta.

    Responda
  6. Paul Constantinides

    viva o Ferreira Gullar! e viva vc q o substitui tbm aqui neste folhetim.

    Responda
    1. Paul Constantinides

      tbm e tão bem

  7. SERGIO saraceni

    Bela crônica de domingo...

    Responda
  8. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    Verdade. Tentar apagar o que ele renunciou faz da obra completa um oximoro. Verdade também: Ferreira Gullar foi um dos poetas que mais pensou a poesia-na-poesia. Outro, Manoel de Barros, que pensou a poesia-na-poesia e a palavra-antes-da-palavra.

    Responda
  9. MARCIO Gionco

    Sensacional

    Responda
  10. Ana Bernardete dos Santos Garcia

    Um texto assim e um café é tudo que precisamos numa manhã de domingo. Obrigada Ruy.

    Responda
  11. José Bernardo

    Agradeço, Ruy, em particular pelo belíssimo soneto.

    Responda
  12. MARCOS BENASSI

    [Cara, que trabalheira que dá a gente desviar dessa Josta de censura automática de formulários da Folha. No mais das vezes, a burrrice artificial permite que tudo seja simples como os três erres da burrrice; n'outras, como abaixo, mais raivosas e delirantes, chega-se ao limite da mutilação em partes. Não choramingo, não personifico, apenas protesto; é o baralho, mas é também o preço de se dizer o que deseja. E também um Soda-fe aos zucões do controle vocabular]

    Responda
  13. MARCOS BENASSI

    O Bozo, Ruy. Em compensação. Fffede, cheira, engulha, estraga, KHaga. Em filhos, parentes, crentes, parceiros, cidadãos, oponentes. E todos adiante vão. Rumo à borda.

    Responda
  14. MARCOS BENASSI

    Da vida, do suportável, do tremendo, das terras planas e curvas, dos montes Valdomiros, das Angolas de Edires, às saunas de Belarus. Sem rumo afinal.

    Responda
    1. José Bernardo

      "...os píncaros da fome, as alturas do desamparo total." Prossiga, Marcos

    2. MARCOS BENASSI

      Ah, Zé Bernardo, emociona-me pensar onde eu estaria caso não fosse tão competente em ignorância: se eu tivesse lido Camões, talvez cavalgasse os píncaros da fome, as alturas do desamparo total. Outronão, se tivera cultivado o mau-caratismo, haveria de estar montado numa sinecura bacana, tipo o Weintrolha. A inveja, tem horas, me faz sofrer... Hahahahah!

    3. José Bernardo

      Esta, em particular, foi inspirada, Marcos. Cômica, mas com tons épicos na sonoridade, que soa a Camões...

  15. MARCOS BENASSI

    Até pararmos diante desse Estrume. A dizer um sonoro *Não*.Um delicado Soda-fe. Um enKHagalhado tchau, seu V. I A-D O! (perdoem-me os gays,mas rimou e era a única oportunidade.Mal ae)

    Responda

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.