Não se vê um gesto da elite governante para produzir igualdade, não há seriedade nas políticas, aqui só se discute a próxima eleição, vivemos uma país desigual na renda, pois poucas empresas faturam 90% das vendas, poucis servidores federais levam 50% da massa salarial, alguns municípios levam quase toda receita de royalties do petróleo e o icms, começa por aí e pára naqueles que precisam da mão do governo que é ausente para a grande maioria da população, infrestrutura, moradia, emprego, saúde..

Como somos o maior país do mundo em miscigenação, atitudes racistas e discriminatórias não deveriam constar no contexto nacional. Onde os casos, mesmos que esporádicos ou não, devem ser combatidos de todas as formas conforme as leis.

Sei não. Parece não ter fim o mal que leva pessoas a comprar feijão milagroso, água santa, enriquecer representantes de deus e votar nos políticos que aí estão.

Ana, caríssima, se me permite: "nada mau (ou bom) dura para sempre" dá uma certa ideia de neutralidade; "as coisas duram o quanto devem durar" me parece mais apropriado. Talvez não seja o anti-racismo a mudar a sociedade; o racismo, por disfuncional, pode ter seus dias contados por si próprio. Por quais mecanismos conseguiremos que a sociedade não se beneficie do racismo? Sei lá, só especulação...