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  1. lia teixeira

    Iniciando a velhice , afastada das telas dos cinemas , fui invadida por fantasmas etéreos . A melancolia estaria no que avisto ou é a imensidão que me varre? Ler vc , retomar a leitura me traz trégua.

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  2. Maria Lopes

    A leitura foi minha minhas aliada ao longo da vida, descoberta do mundo que começou na infância. Ao lado desses que Juliana e outros citaram, como únicos e especialíssimos eu coloco Marcel Proust. Levei algum tempo para passar das primeiras dezenas de páginas mas, ultrapassadas, admiração e encantamento.

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  3. José Iran Vasconcelos

    Por fim, o próprio Schopenhauer, filho do romantismo e do idealismo alemao, apesar de sua admiraçao por Shakespeare, citado diversas vezes em suas obras, no seu ensaio sobre literatura, ao apontar as melhores obras literárias da tradiçao europeia, lista o Tristram Shandy de Sterne, a Heloise de Rousseau, Os anos de aprendizagem de Wilhelm Meister de Goethe e, acima de todas, o Quijote de Cervantes. I rest my case.

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    1. Paulo Machado

      Concordo plenamente, Cervantes precede o grande mestre, e deve ser sempre lembrado.

  4. José Iran Vasconcelos

    Em favor dessa tese, apontaria também a relativa obscuridade da obra de Shakespeare fora da Inglaterra até o seu resgate pelos românticos e idealistas alemaes de fins do século XVIII. Em contraste, o Quijote de Cervantes esteve sempre presente na literatura europeia, e sua influência se estende aos dias de hoje (vejam, por exemplo, Fielding, Dumas, Pushkin, Dostoievski etc, que citam o Quijote direta ou indiretamente em suas obras).

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  5. José Iran Vasconcelos

    Creio que atribuir ao Hamlet de Shakespeare a invençao do humano seja um exagero romântico e anglocêntrico. Minha sugestao seria o Quijote de Cervantes. Como se sabe, Cervantes foi influência direta para Shakespeare - mas Shakespeare para Cervantes foi sempre um desconhecido.

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  6. RAFAEL SILVEIRA E SILVA

    Prezada Juliana, eu me senti completamente representado na sua coluna! Uma grande alegria a leitura na minha vida e a sua relevância para a constituição na nossa subjetividade. Parabéns pela bela síntese, com a ajuda do Professor Bloom, do significado do leitor que ama a leitura!

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  7. Helano Timbó

    Perfeito. Tive esse sentimento quando li Angústia de Graciliano Ramos e Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski.

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  8. Pedro César Borba

    Como sempre, Juliana traz importantes reflexões com as quais posso me identificar bastante. Excelente texto!

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  9. José Cardoso

    Quando li recentemente os Lusíadas percebi que seria quase incompreensível sem as notas explicando as referências da mitologia grega e outros contextos históricos. Talvez o termo correto seja estudar os clássicos, pois uma simples leitura não é possível, dado o abismo histórico.

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  10. Franco Oliveira

    Que reflexão certeira! Aconteceu comigo ao ler algumas obras e ouvir determinadas músicas. Algumas coisas que li e ouvi foram determinantes para a minha forma de viver e me surpreendo com as releituras, as vezes até parecem textos novos de um outro autor, mas o fato é que outra pessoa os está lendo.

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  11. irzair correa

    Com certeza Juliana já se deleitou várias vezes lendo Montanha Mágica e Doutor Fausto. Como doutoranda em filosofia e literatura alemã esses clássicos devem ser obrigatórios. Lendo Goethe, Mann percebemos que dificilmente esses autores de grande envergadura deixam de recorrer a Shakespeare. Mann cita "Trabalhos de amor perdido" no Dr Fausto, Imagino também que Juliana percebeu o equívoco de ter escolhido Zaratustra de Nietzsche no começo de suas formação literária.

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