Antonio Prata > A volta dos que não foram Voltar
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Meu caro Prata: tenho uma forma revolucionária de me livrar de malas. Se alguém de quem não gosto e, que não sou obrigado a me relacionar (questões profissionais), me liga, eu respondo com um sono, autoritário e imperativo: "não quero falar com você"! É revolucionário! Nunca mais a pessoa me telefona.
Adorei a referência de mamona assassina!!! Ótimo!!!
É o pós pandemia, em que nos transformamos. Talvez essa seja minha dúvida, pois não temos ainda o olhar de quem conhecemos e estão distantes para avaliar. O olhar de quem gosta e não está por perto, é o.melhor olhar. É não será pela reação da vacina, mas sim ao que tivemos que modificar/adaptar para sobrevivermos na pandemia. Não viramos jacaré, mas o que viramos??? A expectativa é grande, pois, o vÃrus bolsovid 17 virou muita cabeça, tornando irreconhecÃveis pessoas próximas .
No fim de 2015 cortei com a parentada antipetista e já bolsonarista. Não maltratei ninguém. Simplesmente aboli a ida à s festas de natal e dde aniversário. Trato com respeito e se precisarem de mim para qualquer coisa estou em pé e à ordem, como dizem os maços, mas sem interaçõees que eu considere desnecessárias. Costumo dizer que não acredito no Deus cristão, na pátria e na famÃlia, todda vez que o telemarketin me liga. InfalÃvel.
Para mim, a restrição serviu para não ter que dar desculpa para ir na casa dos outros, especialmente no domingo.
Por vezes aprecio seu estilo de escrever porra-louca, Antonio, serve de contraste ao meu jeito de ser comedida nos atos, nas falas, na interação com as pessoas. Talvez por isso meu cÃrculo de amizades seja tão restrito, com ou sem pandemia. Ah, tomei a primeira dose da vacina na quarta-feira, 14 de julho, depois da localidade em que moro aderir em definitivo ao critério da faixa etária (fiquei muito ansiosa, desde o agendamento até o pós-vacina, com temor de revertérios no caminho).
Que legal, Vanderlei! Para mim, é muito significativo este nome, por vários motivos, seja porque sou filha de hippies (e traz consigo as ideias de paz e liberdade), ou por ele ser um nome sonoro.
Paloma: gosto tanto de teu nome, que se tivesse outra filha, (a minha se chama Clara), gostaria de por Paloma.
Pratinha, Pratânicles (porque estás filosófico), seu (en)Pratafódico: como assim, sem suruba? Vou me arriscar a virar jacaré ou jacaroa - vai saber se levo uma vacina trans? - e ficar sem a parte da surubandalha? Eu, hein, Rosa? Quero mais cair na farra, cheirar uma cloroquina da boa, fumar um ozônio retal e Shupar o pppaau da barraca! Não vem que não tem, minha agenda tá aberta a inclusões qualificadas, tirante coroné e pastor de ONG, que são insalubres. Que venha a mulinha dos Los 3 Amigos!
"Não é porque NOS vacinamos..."
Oh, Maria, sai da lata e vem pra mesa! Com a promessa das delÃcias terrenas defronte a ti, você se atém aos rigores da flor do lácio? Eita, sô, Bozo - o Antigozo - deçe geito, se regozija!
Pratinha, nunca te pedi nada. Se não for muito, queria que escrevesse uma coluna sobre as desculpas que teremos que criar pra livrar-nos dos encontros sociais depois da pandemia. Se tem algo de bom na pandemia é poder dizer: "não posso. A situação ainda é complicada".
Como sou professor e, acreditem, trabalho muito em fins de semana, preparando ou corrigindo trabalhos, ou elaborando artigos, quando eu precisava dar desculpas era sempre isso que usava. Agora não tem desculpa. Patroa me chama e digo com brandura: não.
Caro Rodrigo, enquanto nosso Pratasófico herói não te atende, vou sugerir aos colegas leitores que te ajudemos a pensar. Sugestões no campo desculpativo: (1) Tô deprimido, por enquanto não vai dar (e variações); (2) O Kit Covid acabou com meu figo, cara, não posso mais beber, não quero cair em tentação; (3) Tô de luto pela perda de (use o melhor pra ocasião), não to saindo. Mas pode aproveitar a ser sincero: "Olha, com Bozofrênico não tenho mais relações". É um tijolinho no seu caminho pro Céu!
"Goleiro do futebol de terça" é uma categoria de contato não só a ser preservada, como a ser compartilhada. Aliás, essas pessoas merecem receber mensagens de carinho enquanto perdurar o distanciamento e o interregno do futebol de terça causado pela pandemia. Eram criaturas tão requisitadas e aduladas que devem estar sofrendo de alguma espécie de carência sentimental nesta quarentena. Viva os goleiros das peladas de terça.
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