Alvaro Costa e Silva > Jogo de botões sobre a calçada Voltar
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Eu ainda tenho o campo "Estrelão" e mais de 20 times (made by Estrela) guardados . A melhor coisa era os campeonatos onde eu jogava contra mim mesmo, nos sábados á tarde . o Internacional sempre ganhava os campeonatos que eu inventava ...e o Flamengo dividia o último lugar com o Grêmio !
Saudades deste tempo com meus amigos lá na Rua 8, hoje Natal do Norte no IAPI de Del Castilho, não se esquecendo das fÃchas de ônibus e o goleiro em que utilizavamos uma caixa de fósforo.
Caro Ãlvaro, foi muito bom você trazer essa lembrança do jogo de botôes. Eu joguei botão nas calçadas da minha casa e dos meu amigos e vizinhos desde que eu tinha 7 anos de idade. Os meu botões preferidos eram os de capa ou casaco. Anos mais tarde, meu irmão que era militar, aprendeu com seus colegas de quartel que os botões ideais eram os feitos de chifre de boi pelos presidiários da antiga Casa de Detença do Recife. Aprendi com meu irmão novas regras e a cultivar o amor e encanto pelos bot
jogava futebol de "botões " na calçada com jogadores de tampinhas de garrafas ( guaraná antárctica x caninha cavalinho e etc
Eu era feliz e não sabia!
Eu era feliz e não sabia.
Minha bola não era redonda, jogava com um dadinho astuto, que pegava efeito e brincava de Folha Seca. O ataque era implacável mas exigente, queria mesa lisa e encerada, não gostava de calçada, varanda ou azulejo. Acho que com uns 2 meses de treinos intensos daria para encarar o esquadrão do Ãlvaro Costa e Silva
Brinquei com botões de galalite, mas minhas maiores recordações eram dos times comprados em loja com os retratos dos jogadores. Jogava no assoalho liso de sinteco na casa de um amigo.
jogos de equipes "Made by Estrela" - ainda tenho mais de 20 times desses guardados ...
O maior celeiro de craques era o relojoeiro próximo de casa. Sempre havia uma tampa de relógio meio abaulada disponÃvel, ideal para toques de cobertura. Para a zaga, a preferência era por alguns modelos de botões de casacos. A partir daÃ, era só vestir os uniformes, representados por números e escudos de publicações encontradas nos jornaleiros.
Lembro que o meu estádio ficava na varanda, o campo riscado com giz escolar. Lembro de ter criado um time amador com jogadores inventados. Tinha o americano Slaughter, nome que para mim soava bonito, só depois soube a tradução. Tinha o dez Beto PrejuÃzo, tinha o avante Luiz Telha. Mas penso com meus botões.
Eita, "sêo Ãrvo", futebol de botão, eu não joguei muito. Mas andei bastante de Tonka, uma espécie de velocÃpede-SUV, do qual tenho saudades: moro numa descida que daria belas corridas, cavalos-de-pau e raladuras de joelho numa Tonka!
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