Bolsonaro com os soluções e Lula com as soluções. Tem pros dois.

Bozo na cadeia e Lula com a faixa, será a redenção!

Os políticos brasileiros sempre legislando no varejo sem pensar no macro! FHC com a reeleição! Aí depois fala que errou? Ah, poupe-nos, Fernando!Depois a Emenda para aumentar a idade compulsória , para atingir o STF ,para 75 anos, e assim caminha o Brasil nesse eterno subdesenvolvimento. Gente que só pensa em si mesmo e em seu projeto pessoal de poder. O Brasil? O que é isso! ?

Gaspari só manipula num detalhe, dizendo que reeleito, Bolsonaro "mastigaria" o regime, assim como Goulart, naquela ocasião. Concordo que Bolsonaro tentará mastigar o regime. Mas Goulart, ao contrário, foi mastigado! Entre os dois há roteiros que não se pode ignorar. Por exemplo, um governo de esquerda tem pouquíssimas chances de impor uma ditadura no Brasil. Já um governo de direita, não só tem toda a chance, como já nos impôs pelo menos duas ditaduras: a de Vargas e a de 1964/1985.

Excelente reflexão.

Nem tudo que dá certo nos eua pode da certo aqui, a exemplo de reeleição e indicações de tribunais pelos chefes dos executivos. Mas qualquer regra aqui se acaba pela falta de eficiência do judiciário, se funcionasse a contento no combate a corrupção e os gestores tivessem um pouco de vergonha na cara não precisava de discutir nada, tudo tava indo bem, o pior daqui não não é reeleição pois mts reeleitos trabalharam bem e foram republicanos, é por malandragem mesmo, aqui é o fim

De certa forma, desde que a porteira do impeachment foi aberto com o Collor, já existe um semi-presidencialismo na prática. "Centrão" não passa de um nome código para o poder do congresso sobre o planalto. O presidente só navega com tranquilidade quando a economia vai bem.

O mal maior da política brasileira atende pelo nome de reeleição. Para começar a arrumação da casa Brasil é necessário defenestrar a figura da reeleição na pessoa do politico profissional. Eleição única para o legislativo e executivo, ao passo que os eleitos deveriam atender unicamente o anseio do cumprimento de dever cívico.

O golpe é a regra geral. Desde o dia em que "o povo assistiu bestificado", conforme os jornais do Rio de Janeiro, quando Deodoro passou a lâmina no gabinete do Visconde do Ouro Preto. Assim na República Velha, na Nova e, também, na atual República das Milícias. Os milicos são golpistas "ab initio". Já as gambiarras do Parlamento, tão somente seguem o arranjo de ocasião da Casa Grande.

Discordo dessa análise de que o problema da governabilidade do Brasil é a reeleição presidencial, porque mesmo que não haja reeleição, já está mais do que provado que enquanto se permitir no Brasil essa palha-çada de inúmeros partidos, cuja maioria não tem diferenças ideológicas entre si e não passam de catapultas para ganhar dinheiro, o presidencialismo de coalizão continuará a ser disfuncional e a produzir presidentes reféns de congressistas bandidos, fisiologismo, impeachments e mensalões...

O colunista 'esquece' que essa alternativa resolve dois 'poblemas' com um tiro só, e como o nosso povo não sabe votar em presidentes, nem em parlamentares, e vai demorar décadas para aprender, se é que vai, no caso é o modelo menos pior. FHC foi um ponto fora da curva na história recente, e Temer, que de santo também não tem nada, mesmo massacrado pelo sistema, foi um acidente da falta de alternativa do PT que acabou com a Dilma. Não há milagres a vista no futuro do presidencialismo nacional....

A análise é mto correta na análise do histórico golpista do psdb em conluio com o andar de cima - e em apontar a centralidade de Lula na Nova República. Mas não concordo que a reeleição explique a crise polico-institucional em que estamos metidos. É um erro conceitual pensar que instituições podem determinar condutas dessa forma, para o bem ou para o mal. A democracia demanda um tipo de comprometimento que só a vergonha na cara pode proporcionar.

De certa forma, na prática, já vivemos um semipresidencialismo, tanto que a grande maioria das ideias estapafúrdias e intenções golpistas de Bolsonaro, foram inativadas logo no nascedouro. Acabar com a reeleição é muito mais urgente do que mudar a forma de governo.

Discordo do articulista. A tentativa de parlamentarismo com João Goulart nasceu como uma tentativa de evitar o que acabou acontecendo em 1964. O tal presidencialismo de coalizão já deu várias mostras de que está falido. Precisamos mudar para um sistema com voto distrital que de fato aproxime o parlamentar do seu reduto eleitoral e tire esse caráter imperial do cargo do presidente.

Mesmo sem reeleição, os governantes da vez sempre utilizam todo o peso da máquina pública no seu interesse e no de seu grupo. FHC a utilizou para seu candidato (o Serra) e perdeu, e Lula a utilizou para sua candidata (a Dilma) e ganhou. O instituto da reeleição está presente em praticamente todas as democracias. Acabar com ela no Brasil só interessa aos políticos aspirantes a governantes, porque a cada 4 anos a fila obrigatoriamente anda, por melhor que o governante tenha sido.

O historiador Hélio Gaspari deve saber muito bem que o fracasso do Parlamentarismo deveu-se.em grande parte, ao boicote movido por João Goulart que queria, e obteve, a volta dos poderes imperiais do Presidencialismo. Deu no que deu, no golpe de 1.964. Para mim, a questão fundamental no momento está no quanto tempo o próximo presidente conseguirá governar an- tes do primeiro de centenas de pedidos de impeachment. Com o País dividido como está, quem conseguirá governar?

Pertinente texto. A reeleição é uma de nossas tragédias institucionais. Mal menor, seria o retorno do mandato de 5 anos. Como dito, o parlamentarismo (semipresidencialismo para inocentes) já foi defenestrado duas vezes.

Os mesmos que apoiaram o Golpe de 2016, a prisão ilegal do Lula, são os que agora vêm com a tese do semipresidencialismo: Fhc e cia, todos, como se sabe, "grandes defensores" da Democracia. O artigo do Elio, lembrando ainda que foi o PSDB o criador da reeleição (fruto da compra de 200 deputados), destrincha bem o que está por trás dessa tentativa espúria.

Em todo o mundo se for pego mentindo você perde, é preso, aqui é premiado. São os valores completamente revertidos, leis mal redigidas para terem brechas, "Justiça" que não é justiça a não ser para quem tem dinheiro para bancar carissimos advogados, é o pais da idiotice, onde como disse antes, aqueles que deveriam servir, se servem e a população resta as migalhas, quando há migalhas, um pais do passado que caminha para se desintegrar no mundo moderno, triste fim do Brasil.

Ao inves de fazerem a reforma de verdade, com o voto distrital puro com recall como é adotado em paises de primeiro mundo, ficamos apenas espantando as moscas, mas a podridão lá está de todas as formas, muito mais do mesmo. Aqueles que deveriam servir o cidadão se servem dele, o estado reverso. São servidores públicos deveriam servir ao público com esmero, como nos grandes paises, mas aqui os valores são revertidos, em que usos e costumes não existem e que você pode mentir para se defender.

Como bem sentenciou, de forma premonitória, Barbosa Lima Sobrinho: "A principal tradição republicana de impedir reeleição foi quebrada. Quebrarão o país".

Tudo no Brasil é golpe. O próprio descobrimento, não foi uma golpe contra a Espanha?

Para complementar o que acabei de escrever. Penso que parlamentarismo com voto distrital pode dar certo, se for implantado após grande debate esclarecendo a população. O voto distrital reduziria a manipulação do eleitor e o custo da eleição. O eleito teria de voltar ao seu distrito e pedir voto quatro anos depois; ou menos. O País não pode ficar a mercê de presidentes desequilibrados ou desonestos, enquanto aliados no Congresso barram o impeachment, que tem custo social e econômico imenso.

O Congresso, via Centrão, legitima um semipresidencialismo informal. Agora já tem até um primeiro ministro, também informal: Ciro Nogueira.

Semipresidencialismo, mais ainda com o 'distritão', não pode ser algo sério. Por outro lado, o presidencialismo só trouxe problemas desde 1889. Golpes de estado, dois impeachment em 24 anos! Dizer que tivemos uma experiência parlamentarista em 1961 é estelionato contra a história. Aquilo foi um remendo em cima da perna. Os militares vetaram Jango, após a renúncia do doidivanas Jânio. Em três semanas, o Congresso aprovou a emenda parlamentarista, sem avisar o povo. 1964 era uma questão de tempo.

a democracia brasileira é manca, pgr conduzido pelo próprio presidente, reeleição etc

Sem dúvida essa ideia de semipresidencialismo tem cara e odor de golpe. Quem está por trás disso? Os mesmos de sempre. Os grandes grupos econômicos e seus capangas/vassalos dos grandes meios de comunicação. E eles não aprendem mesmo! Repetem a mesma receita, e nem estando todos "se ferrando" e afundando em um abismo desde 2013 (e o país e os mais pobres juntos), continuam flagelando a população e praticando (conscientes ou inconscientes) autoflagelo. Sadismo só ou sadomasoquismo? Freud explica?

Muito bom o texto. Parabéns!

Sêo Elio, acabo de reparar: há paridade - até o momento - de gênero nos comentários aqui em vossa coluna! Parabéns por vossas idéias (com acento, mais luminosas) elicitarem a participação feminina na Ágora da Folha!

Sêo Elio, caríssimo, "estar na pista" é expressão que contém uma risível dubiedade semântica: é apropriada também à disposição ao meretrício. Que, meritória enquanto profissão, porque injustiçada e duríssima, não tem mérito algum ao ser mesclada com a política: esses dois que vossa mercê menciona, ô trastes, darão sei lá qual destino ao país se eleitos forem. A mim, não passam pela goela, pelos oportunismos históricos e, no caso do direitista, pelas entranhas pouco sociais.

Se o PT é contra eu sou a favor !!11

A reeleição é o que faz vom que os chefes do executivo entrem em campanha no primeiro dia de governo. Isso tem que acabar! E parlamentarismo aqui? Com aqueles msis de 500 sanguessugas aprovando os 5,7 bilhões para o fundo eleltoral? De jeito nennum!

O que falta, mas nem sempre faltou, é projeto de país! O erro de Lula foi relançar Dilma ao final de 2014. Mesmo sabendo da incompetência dela para mais 4 anos. E antes que contradigam, Ciro Gomes tem um caderno de anotações com várias ídeias desconexas.

Sou simpatizante do parlamentarismo, acho um sistema melhor que o presidencialismo. Mas, confesso, tenho receio de que seja implementado com essa estrutura político-partidária que temos, atualmente. O pessoal que hoje controla o Congresso é tão ou mais perigoso que o Bozo, para os interesses da Nação. A instituição do parlamentarismo só seria válida a longo prazo, com a correção dos vícios político-eleitorais existentes hoje...

Em minha humilde opinião, acredito q deveria acabar com a reeleição. Como o próprio Elio disse, eles, não importando quem seja o eles, governam pensando e agindo exclusivamente para a reeleição. O camarada pode até voltar, mas em outra rodada, sem ter a máquina e o dinheiro público para fazer campanha. Veja o Jair q pegou o dinheiro do combate a Pandemia do ano passado e vem gastando em passeios de motos para fazer propaganda eleitoral.

E discutir coisa tão séria a toque de caixa, sem discussão e sem participação dos eleitores, que já rejeitaram o parlamentarismo antes. Golpismo disfarçado. Como esse distritão absurdo. Um BolsoNero e um lLira se uma vez, com um muralista como Pacheco. É demais.

Élio eu concordo contigo sobre o perigo da reeleição. No que diz respeito ao sem ipresidencialismo eu não havia analisado sobre esse ângulo e em razão dessa reportagem vou procurar mais informações sobre esse sistema de governo. Se tiver indicação de leitura agradeço e parabéns pelo texto!!

Concordo que o semipresidencialismo não deva ser adotado, acho que trata do "bode na sala" do fundo eleitoral para, ao menos, dobrá-lo. Acho que o Brasil deve adotar se inspirar no sistema americano: permite-se uma reeleição ou tentativa de, e acabou. Não pode disputar nunca mais. À ninguém é dado o direito de assombrar gerações. Se deu com Lula, e espero que não mais se repita.

Perfeito. Já está passando da hora que, além de FHC, o restante da sociedade perceba o desserviço que é a reeleição e, comece a pressionar pela sua revogação, a favor de um mandato mais longo e único.