Vivemos tempos obscuros, onde a subjetidade transfigurada em achismo pessoal é cotejada em verdade insofismável.

Na minha infância, tive a idéia de aplicar o rigor das idéias de Euclides à física e me dei mal. Fui levado à relatividade especial de Einstein. Kant começou como físico matemático, e até pensou numa geometria não-euclidiana. Porém, não distinguia entre matemática pura e matematica aplicada. Leibniz, tinha uma compreensão maior da matemática e disputou com Newton a criação do cálculo diferencial e integral. Poincaré rejeita o espaço euclidiano e introduz uma geometria física e novo rigor.

Outro estadista amigo das matemáticas foi Napoleão. Na conquista do Egito, levou Laplace e outros geômetras famosos. A noite no convés do navio, discutiam a mecânica do movimento celestial. Perguntava muito, e anotava. Quando se tornou imperador, nomeou muitos deles como ministros. Em tempo: Napoleão era o melhor aluno de matemática na Ecole Militaire de Paris.

Sou professor da educação básica e ratifico a importância do entendimento da lógica para qualquer campo de estudo, mas os empecilhos parecem também possuir ampla variação: se o acesso ao conhecimento está hoje facilitado e a compreensão dos Elementos é um grande facilitador, quem dera que o cidadão/aluno médio aceitasse ler Euclides!

Apoiado, também voto por Euclides.

Excelente!

Obrigado, professor Marcelo Viana. Que a Bozolândia leia isso!