SR Benedito Teixeira: eu voto há 40 anos, não sei o que é voto de cabresto! O dia em que alguém me obrigar votar em candidato do qual eu não queira, rasgo meu titulo!

Hélio, não sei se as interrogações radicais que existem em torno da vida política e as imagens dissonantes que elas projetam no cérebro servem para a revisão de crenças políticas enraizadas. Falta a plasticidade que alarga os horizontes, sobra rigidez que produz o artificio da distorção dos 'fatos reais'. Vem daí, a regressão política que se transforma em salto histórico para o futuro, o poder dado a 'mitos' e a tristeza de um país que não evolui. .../Claudia F.

Vá a mer.da José Freita, a opinião que vale pra mim é a minha.

O presidente é um político do centrão com base eleitoral entre os militares. A evolução dos nomes em seu entorno não surpreendem. O Guedes é que parece cada vez mais um estranho nesse ninho.

O articulista chegou atrasado. O Centrão está no poder desde Sarney.

E o Lula? E o PêTê?

Hélio, imagino que o partido que te decepcionou seja aquele da estrelinha vermelha... O Centrão absorveu Bolsonaro, você tem razão, caro Hélio (escrevi absorveu, não absolveu).

Gostaria de tomar o termo dissonância, usado por Hélio para designar a diferença entre o pregado pelo presidente no seu discurso de candidato, crítico dos conchavos do centrão, e o convite de agora para que o seu representante mor seja ministro da Casa Civil da presidência. O que se poderia esperar desse governo, coerência, consonância? Os da patota do presidente dirão que a sua atitude não é de dissonância, é de amadurecimento. Eu chamo de costumeira distorção da realidade.

Pois é, governo sequestrado padece agora da Síndrome de Estocolmo.

Alô bolsonaristas: frase do ídolo de vocês: "SOU DO CENTRÃO. NASCI, LÁ". E aí: ainda acreditam nesse quase-presidente? Como dizia um amigo meu: se Bolsonaro tivesse caráter, seria um tremendo mau caráter!

Bem, caríssimo, podemos chamar como quisermos esse confronto das realidades interna e externa ao indivíduo, importa mesmo é seu produto e aquilo que dele decorre. Já que expôs teu resultado, declaro o meu: a realidade externa venceu. Também já há uma década, mantenho um pé atrás com o PT, enquanto agremiação que, no poder, mostrou-se mais permeável do que parecia. Mas seus bons quadros e seu histórico trabalhista ainda têm peso, e o prefiro a PPs e PSLs que, com ou sem histórico, fedem.

Lula preferiu arriscar deixar Bolsonaro ganhar, do que apoiar Ciro Gomes que poderia lhe fazer sombra no campo de esquerda. Estamos nesta desgraceira muito por culpa do Lulismo. Em 89 ocorreu o mesmo com Collor, Brizola chamou Lula para apoiar Mario Covas e Lula preferiu perder para o Fernando. Enquanto houver Lulismo, estamos lascados.

Minha visão do Lula sempre foi a mesma, o PT tem bons quadros e Lula não é o melhor, pena que a ala Lulista que compõem com qualquer coisa pelo poder é a maioria. Votei no Lula no segundo turno em 89 e assim por diante; porém, sempre com os pés no chão de que conchavos de todos os tipos aconteceriam e aconteceram. Vou fazer uma ressalva, Lula e os lulistas gostam de compor com todos, menos com quem possa oferecer um perigo de fazer sombra política. Lula preso, preferiu a eleição de Bolsonaro.

Centrão nunca saiu do Poder. Mais centrão que o Coiso impossível. O centrão está apenas ocupando mais espaço. Prova disso é o que foi apurado na CPI. Barros (PP) tinha fortíssimas influências e espaço, nomeou Diaz (quem foi preso semanas passadas) e tinha circulação no ministérios com mais recursos do Brasil.

Hélio, cada vez me convenço mais que o único objetivo dos articulistas de direita é atacar o PT, independente do assunto abordado.

Como não desconfiar das urnas eletrônicas, com políticos iguais a Ciro Nogueira, no senado? É sabido que quanto mais dinheiro um candidato emprega na sua candidatura, mais chances ele tem de se eleger. Isso significa que ele pode compra até o sistema eletrônico. No país de crentes na bíblia, qualquer lorota convence...

Perfeito. Eu tinha simpatias pelo mesmo partido que você mas descobri que era igual aos outros antes. Na década de 90. Nunca mas acreditarei em partidos mas continuarei ingenuamente acreditando em democracia pelo resto da minha vida. Fora, Genô!

Era diferente, sim, Hélio. Era igualmente corrupto, mas muito mais hipócrita.

Texto perfeito! Foram aa diversas denúncias sobre corrupção e algumas posturas sobre temas que me são caros ( a defesa intransigente de direitos individuais prevalecenão sobre o coletivo - CF 88) , corporativismo exagerado é que perdi a ilusão de que o PT fosse ser o sopro de renovação que o Brasil finalmente teria. Mas mantive o senso crítico e o mantenho agora, isto é essencial para uma democracia, caso contrário não é política e sim torcida pura e simples por políticos de estimação!!!