Hélio Schwartsman > O papel de Thomas Jefferson e Jair Bolsonaro na popularização da vacinação Voltar
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Mama mia. Q charge!!
A charge resume o texto, que resume o contexto.
No livro de Philip Kitcher "Ciência, Verdade e Democracia" de 2003; ele diz que há os que defendem a busca da verdade pela Ciência. A ciência busca obter a verdade; não toda a verdade, mas a verdade cientÃfica que usa hipóteses cientÃficas, evidentenente tem que ser focada e limitada e que nessa busca precisamos respeitar a democracia. Isso significa que os partidos polÃticos em conflito precisam buscar, pela Ciência, o bem estar de todos; mesmo daqueles que se opõem à nós politicamente.
Uma outra caracterÃstica de Thomas Jefferson era ser contrário à associação da polÃtica com a religião,tendo sido autor do Estatuto da VirgÃnia para a Liberdade Religiosa.Também diminuiu o orçamento e o efetivo militar da nação.Assim como Leonardo da Vinci,era um indivÃduo que conhecia e estudava muitas ciências.Era um homem à frente do seu tempo.Já o nosso presidente faz tudo ao contrário.
Existem alguns à frente do seu tempo, sim. Mas grande parte dos bozose bozoloies ainda estao na idade média . Já o lider está na da pedra lascada. E lascado está o paÃs!
Excelente comparação. Triste Nação desgovernada...
Boa tarde. Adorei o artigo. "Rejeito do exército", favor acrescentar à lista de adjetivos do Ruy Castro. Ganhei um domingo. Abraços.
Esse artigo valeu meu dia.
Belo artigo!
Muito bom. Esse tipo de artigo engrandece o jornal, e mostra a erudição jornalÃstica do colunista.
Desde PolÃbio até Montesquieu, os teóticos tratavam o sistema polÃtico como um plexo de leis, instituições, costumes, hábitos, atitudes e formas de vida. O advento do pensamento liberal trouxe a ênfase num ideal negativo: agora se sabe o que não se quer - dominação, hierarquias ilegÃtimas, dogmas - não não o que se quer (a concepção da 'vida boa'). A perda dos parâmetros pré-liberais (comunidade, famÃlia, nação, obrigações morais) deixou o cidadão num vácuo de exemplaridade - cada um por sÃ.
Os exemplos preferidos (Jefferson ou Bolsonaro) não são ditados pela razão - mas pela cultura do momento. O momento liberal de Jefferson tem sido cada vez mais substituÃdo pelo descontentamento com a hiper-racionalização técnico-cientÃfica, com a secularização hedonista e com a perda do 'panteão de heróis'. Bolsonaro é produto de um mal-estar difuso, fantasia de recuperação de algo indefinido, retorno ao que 'já foi bom' - e já não consta do repertório de 'boa vida' oferecido ao homem comum.
Jeferson Deu a vacina a amigos e familiares e depois os expôes a varÃola. Hoje seria uma aberração, mas ele tinha alguma base cientÃfica. A questão com o Coiso o buraco é mais embaixo. de fato ele não comprou vacinas ano passado agora sofremos. temos apenas 18% da população totalmente vacinada, 550 mil mortes (segunda nação mais mortal) e 1200 mortes dia (paÃs com mais mortes diárias desde junho). O duro é que o Coiso ainda prega contra a vacina, não faz propagandas 20% não tomou a 1ª ou 2ª dose
Thomas Jefferson era mais que um advogado. Era um Homem do Iluminismo. Como todos eles, polÃmata. Descartes, Fermat, José Bonifácio, eram advogados, mas também fÃsicos, matemáticos, botânicos, mineralogistas. Montesquieu, advogado e magistrado, era também cientista, e adaptou o mundo cientÃfico ao mundo jurÃdico com em O EspÃrito das Leis, onde criou a divisão dos 3 poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Esse eh o samba do afro descendente com necessidades especiais. E então Leopoldina virou trem e dom Pedro estação também.
Prezado Ayer Campos, a reação romântica ao excessos da razão do Iluminismo, pouco aclarou o método cientÃfico; pois havia especulação e intelectualismo mecânico raso no Iluminismo. Alguns achavam que o pensamento a priori bastava, outros que um intelectualismo mecânico raso era suficiente. O romantismo trouxe uma análise inadequada do procedimento cientÃfico. A ciência usa o método dedutivo-hipotético e não as ilusões românticas. O pensamento cientÃfico é mais crÃtico do que o romantismo.
Parece que o erudito Adonay não dá muita bola para o 'ajuste' que o Romantismo intentou para conter os excessos da razão iluminista. Nosso mineralogista e grande estadista terminou os dias cuidando do jardim e ensinando História e civismo a crianças da vizinhança...
Certa vez, John Kennedy, quando presidente dos Estados Unidos da América, reuniu em um jantar, cerca de 30 cientistas americanos, Prêmio Nobel. Na saudação, ao recebê-los, disse: *Desde que Thomas Jefferson, quando presidente, jantou sozinho nesta sala, jamais houve tanto talento reunido.*
Vê-se que não é por acaso que os Estados Unidos são o que são, e nós não saÃmos da lama.
Esclarecedor, Hélio, muito esclarecedor: superficialmente, dois malucos expondo seu entorno à s consequências de suas idéias. A vantagem do norte-americano foi, em princÃpio, o pé na realidade, interagindo com o mundo e capaz (hipoteticamente) de reformular sua crença em caso de fracasso. Bem, a frase supõe que a morte ao redor não era o objetivo do Bozo: nesse caso, foi um sucesso. Mas a realidade contém outras coisas, como a cana, as quais não adianta ignorar.
'Norte-americano', parceiro? No México eu sei que não foi; teria Jefferson nascido no Canadá? (Desculpe o tique nervoso: deve ser a coerção desta quadra de falsas virtudes...)
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