João Pereira Coutinho > Deveríamos recusar tratamentos que tenham experimentação animal? Voltar
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Mais um artigo do Coutinho seguindo o "padrão Luiz Felipe Pondé", ainda que muito melhor escrito: polêmica fútil sobre um tema que julga exclusivo da esquerda (o Pondé diria "inteligentinhos"). O velho posicionamento bÃblico que põe a Natureza à disposição do Homem, a principal base ética do vale-tudo capitalista. Parece que hoje o Coutinho resolveu bater o ponto como conservador, o que é sempre uma má ideia.
Professor, bom dia! Com todo o respeito, Com o intuito de colaborar, o veganismo, por exemplo, segundo definição da Vegan Society, é um modo de viver (ou poderÃamos chamar apenas de "escolha") que busca, na medida do possÃvel e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra os animais - seja na alimentação, no vestuário ou em outras esferas do consumo. Os meios não podem justificar os fins. O livro “Sapiens” contextualiza vários assuntos! Muito obrigado.
*[Â…] “clamo por: na medida do possÃvel e praticável.”
Não deve haver sofrimento fútil de animais como passarinhos em gaiolas, cavalos em rodeios, ou cachorros criados em apartamentos. Mas abates para alimentação ou cobaias para fins cientÃficos são perfeitamente válidos.
Não devemos recusar.
Tudo depende para mim das possibilidades existentes , se existe outro meio de fazer acho que deve ser a primeira opção e depois outras até o limite da necessidade e emergência. Agora fica meio dificil esta defesa consumindo toneladas de animais.
A visão de que os fins justificam os meios é muito popular em nossa sociedade. A visão do autor do texto reflete à isso. Também é comum colocar o ser humano como o centro do mundo, como se todo o resto estivesse a nossa disposição. É o nosso egocentrismo, igual a uma criança de 2 anos. Até as religioes colocam o homem no topo, só falta combinar com o universo. Acredito que no futuro teremos uma relaçao de mais respeito com todo o meio ambiente, inclusive nas pesquisas cientificas.
Quem acha ruim que desenvolva um método de ensaio invitro que reproduza adequadamente a complexidade do organismo humano frente a exposição de um determinado fármaco. Ou se ofereça como o próprio modelo animal, posteriormente anatomizável, para obtenção dos dados necessários. Cosmético é uma história, medicamento é outra completamente diferente.
Fato que é diferente, mas a discussão é moral e não cientÃfica. Nazistas também justificavam os meios com os fins ao realizarem testes cientÃficos que torturavam seres humanos que nao estavam dentro do âmbito moral deles. Enfim, muito a ser discutido. Coação moral não deveria entrar nessa questão ("e se fosse com você?", "e se fosse com seus familiares?", etc), caso contrário a discussão ficará sempre rasa.
Professor, pela leitura de sua coluna entendo que seu questionamento acerca de seu desconhecimento acerca dessa matéria é realmente limitadÃssima. Considerar uma distopia como o Planeta dos Macacos, ou qualquer outra ficção, como um dos fundamentos para torturar animais para benefÃcio próprio mostra realmente uma demasiada limitação no assunto. A questão, por óbvio, é moral, mas vai um pouco além disso. A filosofia dos direitos animais é muito mais profunda que um mero "eles fariam isso também".
E o conhecimento do tema é muito limitado também. O articulista saberia responder até que ponto o uso de um animal de experimentação pode ser substituÃdo por células, por uma máquina? Esse é o ponto, quantos animais sao sacrificados inutilmente porque é mais barato que comprar a maquina ou mais rápido que lidar com células. Essas são as perguntas que os defensores dos animais se colocam, não situações extremadas como - ou eu o eles.
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