Oscar Vilhena Vieira > Ameaçadoras platitudes Voltar
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A cultura do "você sabe com que está falando?" (no caso do Ministro Nunes Marques, "de quem está falando?") é uma mazela brasileira. A maioria das autoridades públicas do Brasil não se enxerga como um servidor público, em vez disso acham que é o povo quem deve servir à s autoridades. Essa é uma caracterÃstica de sociedades atrasadas, que não abandonaram sua herança colonial.
Quando um professor de Direito Constitucional da mais renomada universidade do paÃs acusa um ministro da corte constitucional de ser "mal-intencionado", "chicaneiro" e de ter "encomendado milhares de mortes", ele praticamente obriga o acusado a buscar defender senão a sua honra, ao menos a sua nobreza suprema. A atitude de se socorrer do Espectador Geral da República não ajuda a enxergar em Nunes Marques um republicano. Mas continuo intrigado com a assertividade do professor Hubner Mendes.
Oxalá um dia tenhamos ministros no STF do nÃvel de Oscar Vilhena.
Trabalhei muitos anos em uma empresa grande e complexa. Mais de uma vez rejeitei concorrer a cargos para os quais não me julgava capacitado. Esse Ministro deveria ter rejeitado sua indicação ao Supremo, pois não está à altura da competência exigida.
Visto isoladamente o seu comentário aparenta lógica, mas no contexto real não, uma vez que está claro que competência jurÃdica deixou de ser requisito para integrar os quadros desse corte.
Artigo irretocável. Outra coisa, comparar a suprema corte deles com a nossa é crueldade. Não passamos de uma republiqueta de bananas.
Mais um excelente artigo.
Pois é, mas eu gostaria de ver um comentário, semelhante a esse, a respeito do cancelamento imposto pela Editora Record à s publicações do pensador Olavo de Carvalho, o que me deixou com a impressão de que o direito à livre manifestação de ideias somente é permitido quando serve para emitir crÃticas à s pessoas de alguma forma vinculadas ao governo atual.
Hernandez, o autor de quem falamos já rendeu mais de 11 milhões de reais para a Record, o que representa uma fortuna no mercado de livros. A razão não foi financeira, mas o simples e injusto interesse em cercear a liberdade de expressão.
Se a Editora Record julga que a publicação da obra do canastrão da VirgÃnia não seria lucrativa, o que isto tem a ver com liberdade de expressão? O que você quer, obrigar uma editora privada a ter prejuÃzo? Se o negócio for bom, fique tranquilo que outra editora publicará.
Certamente não, MaurÃcio. Foi declaradamente por manifestação de ideias contrárias as do presidente da editora. Poderia ser pela baixa qualidade das obras, mas eles mesmos reconhecem que ele rendeu 11 milhões de reais, o que não deve ser pouco nesse mercado. Depois, assume um radical do outro polo e decide proibir obras com visão antagônica a essa, e vamos ter que aguentar calados. Censura é censura, não importa de que lado venha.
Então, Caubi, V. acha que a Terra é plana?
Esse cancelamento certamente se deve à baixa qualidade das publicações.
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