Marcelo Leite > Por que demolir Borba Gato e preservar Victor Brecheret Voltar
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o problema da esquerda brasileira é falta de leitura. o do bolsonarismo é psiquiátrico.
Se for demolir tudo que não agrada a alguém, terÃamos que apoiar o Taliban que andou destruindo monumentos que agrediam sua fé; terÃamos que bombardear o Coliseu (jogavam cristãos aos leões nele, né!; gladiadores que eram escravos se matavam, etc.). Exemplos há pelo mundo todo. Vai pelo gosto.
Além do texto raso e medÃocre,gostaria de saber quem é Marcelo Leite? Pois Borba Gato eu sei quem é. Por qualquer prisma que se veja está celeuma , é inadmissÃvel que um grupelho se ache no direito de destruir o que quer que seja em nome sabe lá do que. Vão estudar.
O nÃvel dos comentários é de sub-solo, não dá tem para tentar contrapor argumentos. Quem acha que não havia opção a não ser exterminar populações inteiras nunca soube nem vai saber o que é humanidade, nem adianta tentar explicar. Não entende que eram pessoas como eles, que os invasores matavam sem piedade. Que falta faz estudar, mais uma vez provado pelos leitores.
É mesmo um "monstrumento". Ah, todas as pessoas pertencem ao seu tempo. A Igreja Católica, no passado, por exemplo, acreditava que negros não possuiam alma...os bandeirantes alargaram as fronteiras do Brasil rumo ao interior e, por isso, foram importantes para o pais. Ah, e Borba Gato não foi um assassino de Ãndios e negros - era má pessoa mas por outras razões.
É, Luiz, é estarrecedor o número de pessoas que só se informa por grupos de whatsapp ou facebook, e não tem cuidado algum de checar fontes.... Triste demais
Isso mesmo, Hélio... As pessoas não estudam a história, baseiam-se no que, superficialmente, vêem ou lêem em suas redes sociais e saem, à moda louca, a queimarem o que nem entendem.
Não podemos ignorar o contexto. Que seria dos americanos se não exterminassem seus Ãndios?
Impressionante que alguém não se sinta constrangido de escrever uma barbaridade deste calão!
Pelo visto, os detratores dos bandeirantes acham que eles deviam ficar em casa, no litoral ou na vila de São Paulo. AÃ, no lugar dos bandeirantes paulistas terÃamos os bandeirantes espanhóis, subindo desde o rio da Prata e explorando e colonizando o Brasil. A depender dessa gente o Brasil seria um pequeno paÃs litorâneo e sem expressão.
Sem expressão sempre foi.
Essa estátua resume bem o que pensa, e sempre pensou, a elite deste paÃs, ao cultuar a exploração e a barbárie. Portanto, deveria ser preservada, para que todos saibam como agem e o que pensam as pessoas que dominam nossa sociedade. Eliminá-la não tornará nosso paÃs mais justo. Assim como a Europa preserva locais onde ocorreu o holocausto. Para se tornarem prova viva dos crimes cometidos, para não se repetirem...
Acho o mesmo. Sou daqueles que pensam que o Carandiru deveria ter sido convertido em museu (como foi a Ilha Robben), mas foi demolido, como o foi a Bastilha. Tem outra estatua de bandeirante no parque Trianon, espero que ela não seja vandalizada também
Toda memória tem que ser preservada, mesmo do Borba Gato além do marxismo de Stalin, Mao Tse Tung ou Fidel que geraram fome, miséria, ditadura e mortes de milhões...
... porem, 'o' Borba Gato é criticado há décadas por não representar o 'verdadeiro' bandeirante e, alem do mais, sobre a estética monumento.
... sim, a éstetica do monumento.
É...estatua feiosa, mas patrimonio publico não pode ser destruÃdo
Nenhuma estátua deve ser destruÃda, pois todas elas nos lembram da nossa história, seja ela boa ou má. Não apagaremos a nossa história nefasta, destruindo estátuas. Como iremos apagar a história do desgoverno do Bozo, o principal culpado pela morte de mais de 550.000 brasileiros, fora as subnotificações, pela Covid-19.
Marcelo conseguiu ver um olhar manÃaco numa estátua! Viajou bem na maionese. Aà a estátua de Brecheret é também uma alusão aos brancos dominando de cima de cavalos e os outros seguindo ou empurrando... E então esta pode? Confuso o escritor do texto. Será que ele vê também aà manÃacos? O fato é que apenas são estátuas, representam passado e se este passado foi feio, ninguém vai mudar o q se passou, demolindo estátuas.
Existe que eu saiba uma assembleia de vereadores eleitos em SP que deve decidir. O texto deveria levantar esse ponto óbvio, senão parece que compactua com a violência.
Não se trata de avaliar monumentos que "mereçam" ou não ser destruÃdos ou mantidos. Também não se trata de discutir se os homenageados mereciam ou não a homenagem. Há inúmeros motivos para não se homenagear os bandeirantes e nenhum deles justifica a sua destruição por meia dúzia de pessoas. Meia dúzia de pessoas que considerem o mesmo sobre outras obras (porque ofendem a sua religião, falta de decoro, ou porque homenageiam um feminicida, como Henrique VIII) podem destrui-las?
Qualquer que seja o contexto. Retirada de um monumento não pode ser feito pela depredação de meia dúzia que pretendem impor seu ponto de vista. deve ter um embate legÃtimo. Com motivos Certos ou errados tais ataques a obras públicas levam seus operadores a figura de vândalos, de fascistas e não pode ser tolerado.
Nada pior que o fascismo embrulhado intelectualidade. No fundo, apenas a boa e velha briga pelo poder., pela imposição de pontos de vista à sociedade. Será assim o 4º reich? Disfarçado de bom mocismo?
Enfim um pingo de lucidez nessa sopa de moralimo seletivo
Os bandeirantes não devem ser cultuados porque caçaram e escravizaram Ãndios e negros. Os atenienses, que criaram a democracia, também fizeram isso. O problema é que, cada um à sua época, fazia algo que então não era condenável, mas que aos olhos de hoje é. A solução é apagarmos ambos de nosso passado, ou então medir cada uma de suas realizações no contexto de seu próprio tempo? Se medirmos o passado pelo presente o saldo será sempre negativo, então, trata-se de uma conversa sem sentido.
Perfeita análise.
Gostei da parte "A solução é apagarmos ambos de nosso passado, ou então medir cada uma de suas realizações no contexto de seu próprio tempo?"
Essa controvérsia se resolve com um plebiscito. Uns vão ficar felizes com o resultado, outros numa imensa tristeza. A solução do imbróglio está no processo democrático.
O que o colunista omitiu foi que a decisão de remover esta ou aquele monumento público, que é patrimônio comum, não deveria caber a um ou outro grupo. Nestes dias, um grupo se achou no direito de macular um monumento à Marighella, outro, uma pintura mural em homenagem à Vereadora Marielle. É assim que as coisas devem ser decididas numa democracia? Que texto raso!
Nenhum grupo pode intervir no espaço público ao seu bel prazer, é tão simples!!!Não cabe aqui avaliar o valor estético ou histórico, toda mudança deve ser conduzida pelo poder público, ponto!
Ok Edmilson, sua democracia é melhor que a dos outros. Qual o nome disso mesmo?
Eu concordaria com você, se o próprio poder público não fizesse vistas grossas para milhares de monumentos de uma determinada "sociedade secreta" existentes em logradouros púbicos Brasil afora, como se monumentos públicos fossem. Embora isso caracterize patrimonialismo, segue incólume com o jogo do bicho. O Brasil tem muito que avançar.
ele passou boa parte da vida dele em minas, vigiando a produção de ouro para a colonia portuguesa. Os mineiros saberão dar um destino adequado para ele. Coloquem num caminhao e levem no pela fernão dias, que os mineiros chamam de 381, mas não mencionam o nome. Ao menos vai ser engraçado e aquela coisa horrorosa sai de são paulo.
Bom dia! Sou mineiro e professor de História. Eu repudio o seu sarcasmo, o qual só pode ser fundamentado por uma desinformação. Recordo que "os bandeirantes" são figuras cultuadas a partir de uma historiografia paulista, com o intuito de proclamar vanguarda e superioridade na colonização do território. Portanto, faz mais sentido esse monumento ficar por aà mesmo, quem sabe, no quintal de sua casa?
Eu penso que, em lugar de queimar ou demolir esses monumentos, melhor seria os governantes retirá-los das ruas e praças e colocar os mesmos num espaço criado para tal fim. Seria o "abrigo dos odiados" ou "casa dos horrores" ou outro nome qualquer. Quem quisesse visitar esse "museu" poderia fazê-lo em determinado dia do ano, a cada dez anos. Na Espanha, os genocidas do regime franquista estão curtindo seu justo esquecimento no "Vale de los CaÃdos".
No Leste Europeu, fizeram exatamente isto. Há muitos parques nos quais foram colocadas as estátuas e outras obras de arte públicas realizadas em exaltação aos antigos regimes comunistas. É a maneira mais civilizada e democrática de lidar com o assunto.
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