João Pereira Coutinho > Nazismo e o comunismo foram inegavelmente tiranias gêmeas Voltar
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Ninguém é comunista.. Existe ou abestado ou oportunista. Simples assim.
J. P. Coutinho, um defensor das ideias conservadoras, pode ser considerado uma mistura de Robert Conquest com Solvzhenistsy, dois fascistas nota 10. Mas com opiniões completament alienadas
Agora, "profunda" mesmo para os pseudos de plantão foi a defesa da polÃtica stalinista. Hoje defendem Stalin e amanhã gritam "genocida" contra Bolsonaro.
A fúria dos comunistas renitentes contra o artigo chega a ser engraçada. Há problemas na democracia liberal? É óbvio que há. Todo governo humano reflete as misérias humanas. Melhor, portanto, evitar que se concentre poder em excesso nas mãos de meia dúzia de pessoas.
Acabei de assistir um documentário chamado "Final Account" sobre a geração alemã que restou da II Guerra, demonstrando o absurdo da negação na grande maioria deles. E realmente não há a nada mais certo que o autoengano na cabeça do fanático. Seja qual lado represente.
É sempre possÃvel argumentar que foram distorções das propostas originais. O nazismo bebeu um pouco em Nietzsche, mas esse era anticristão, não antissemita, além de nem ser nacionalista. E nessa forma não era viável politicamente. O paradoxo é que tanto a Rússia comunista como a Alemanha nazista exaltavam o Estado, instituição criticada tanto por Nietzsche como por Marx. Talvez o correto seja um Estado mÃnimo, não é viável um Estado zero.
Texto lúcido. Defensores do ideal comunista acreditam que detêm uma superioridade moral e intelectual em relação aos que pensam de forma diferentes deles. Não vêem nenhum problema ético em fazer uso da violência para impor suas crenças, tudo escamoteando sem nenhum pudor. Os fins justificam os meios e que a verdade nunca venha à tona... (por Maria José).
Que texto! É um alÃvio saber que ainda há espaço para a inteligência e o talento.
O último parágrafo é uma luva para os bolsonaristas - veste perfeito. Não ficarão surpresos com o que seu lÃder, junto com os militares parasitas, está preparando para a semana de 7 setembro de 2022 para “comemorar” a independência. Esperem.
Comentário raso, sem pertinência... (P/Maria José)
Excelente !!!
Só faltou relatar que, fora da guerra o nazismo sacrificou na Alemanha mais de 6 milhões de seres humanos e o comunismo, por seu turno, sacrificou no mundo mais de 100 milhões. Vale o que disse o poeta, isto é, "quando alguém se vai um pouco de cada um de nós vai junto!" Deveria ter acrescentado que quando 100 milhões se vão, um pouco de cada um de nós vai junto 100 milhões de vezes. Isso pouco importa; comunismo e nazismo são igualmente cruéis, desprezÃveis, nefastos e hediondos.
O Comunismo continua sendo muito útil para alguns zés-manés pousarem de grandes democratas. Vejam o exemplo deste Souto: quanta indignação, quantas palavras grandiloquentes de repulsa a este regime nefasto! Que grande humanista, que sujeito formidável que ele é! Eu gostaria de vê-lo fazer uma avaliação do governo Bolsonaro.
Faltam adjetivos para denominá-los. Isso também pouco importa. Felizmente, na Itália, na Segunda Guerra Mundial, o Brasil ajudou a varrer do mundo o nazismo. Afortunadamente, no Brasil, em pelo duas ocasiões, os brasileiros impediram que o comunismo triunfasse entre nós. Todas as gerações contraÃram uma dÃvida com cidadãos decentes e patriotas; todas as gerações herdaram um compromisso: jamais permitir que esses dois sistemas prevaleçam entre nós.
No entanto, o final do artigo encerra uma lição sobre os tempos que correm (com os devidos reparos que julguei convenientes). A fantasia reacionária encarna o que existe de inesgotável na alma do crente: uma infinita capacidade para o autoengano, MESMO que a retórica do ideal seja contaminada pela evidência da realidade.
Na última semana, o Coutinho gastou seu talento para emular o L.F. Pondé num artiguinho lamentável. Nesta semana, conseguiu piorar: lá vem ele com a manjada equivalência entre Nazismo e Comunismo, só faltou "descobrir" que o nome do partido de Hitler era "partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemãs". Socialista! Trabalhadores! Puro comunismo! O Coutinho podia usar o que lhe sobrou de erudição para discutir por que o comunismo nunca foi tão combatido como após o seu fim.
A história da humanidade já provou claramente: comunismo, socialismo e governo militar não dão certo.
Ao olhar para os milhões de bengaleses mortos pela fome causada pelas polÃticas coloniais da Inglaterra, no século XX, justificadas pela liberdade econômica, ou para as centenas de milhares de paquistaneses, afegãos, iraquianos, trucidados pelos ataques de drones em nome da liberdade polÃtica, no governo Obama, no século XXI, a Lyuda liberal afirma: “Faltou mais liberalismo!”
Se somar as bombas atômicas, as guerras trucidantes do Vietnã, Iraque... os EUA capitalistas se assemelham
Sem mais. Ótimo artigo.
O norte do regime nazista, ou seja, aplicar as práticas colonialistas e racistas ao território europeu tem longa tradição liberal! Locke redigiu constituição racista para a colônia da Carolina, além de ser acionista de empresa de tráfico de escravos! Churchill considerava os bengaleses “animais” que mereciam morrer de fome! A Eugenia alcançou seu apogeu na “Meca do liberalismo”, os Estados Unidos, no inÃcio do século XX! Hitler e seus asseclas tinham muitos exemplos para se inspirarÂ…
Se o articulista tivesse imparcialidade e boa vontade de discutir o assunto, deveria, inicialmente, esclarecer que o comunismo da antiga união soviética e mesmo o da China, na verdade está muito longe de ser o comunismo real. Ambos são, ou foram, ditaduras estatais, similares às atuais. O nazismo foi uma ditadura estatal também, mas gerida por gente mais celerada do que ratos de esgoto.
O detalhe é que aquele comunismo da União Soviética e da China, ERA (e foi) o comunismo REAL, que se sustentou em ditaduras estatais; quando se pensa no exercÃcio do poder polÃtico, a ditadura será sempre estatal. (por Maria José)
O articulista precisa tomar seu remédio contra a perda de memória! Esqueceu que em 1938, um ano antes do acordo Ribentropp-Molotov, os primeiros ministros de Inglaterra e França, Mussolini e Hitler se reuniram em Munique e assinaram um acordo que cedia os Sudetos e a Tchecoslovaquia à Alemanha! Tudo para colocar o exército nazista bem próximo à fronteira com a URSS! Fora as provas contundentes sobre a simpatia que a casa de Windsor nutria em relação ao nazismo!
O articulista deveria comparar o nazismo com o regime que lhe inspirou profundamente, qual seja, o Estado racializado edificado nos Estados Unidos, a Meca do liberalismo! Basta ler o “A Guerra contra os Fracos” do Edwin Black, autor que passa longe do marxismo, e que fez excelente análise histórica, com ampla pesquisa em arquivos, mostrando como 27 estados, autorizados pela Suprema Corte, no inÃcio do século XX, aprovaram legislações eugenistas!
Muito bem lembrado!
Muito bem lembrado! Na Piauà de abril último, o artigo "Os Nazistas e a Aceleração das Castas", destaca um trecho do livro "Casta: As Origens do Nosso Mal-Estar", que trata do aproveitamento das legislações americanas pelos nazistas para regulamentar suas monstruosidades. Mas nem tudo pode ser aproveitado, pois os nazistas consideraram muitas partes exageradas... Isto fez parte da herança do mais liberal dos paÃses judaico-cristãos. Legal, né, Coutinho?
Me admira que a Folha mantenha um articulista tão superficial como este. Não conhece nada de história, não sabe que o comunismo foi fruto de lutas sociais... Lamentável.
Folha comunista? Só mesmo na cabeça ingênua de um bolsonarista fora da realidade.
Sugiro ler o fascinante livro "O pacto do diabo: A aliança de Hitler com Stálin, 1939-1941", de Roger Moorhouse. A carinha de um, o focinho do outro!...
Que texto mais superficial, intelectualmente medÃocre e cheio de clichés. Quer dizer que tiranÃa é o sistema social e polÃtico sob o qual ocorrem grandes sofrimentos, o resto é apenas "a beleza do ideal", que favorecerÃa o comunismo se comparado ao nazismo. Que tal o articulista aplicar essa métrica do sofrimento ao capitalismo de hoje? E se olhar no espelho? Verá que é uma Lyuda do capitalismo liberal, um privilegiado a defender o sistema que o privilegia, em nome da irreal "beleza do ideal"
Boa, Gerardo, mas eu acho que gente como o Coutinho evita de se olhar no espelho colocando algo na frente. Mais exatamente, insiste no esculacho do Comunismo, mesmo que este já tenha acabado mundo afora (Cuba e Coreia do Norte não têm peso e a China é puro capitalismo sob um regime autoritário). Acredito que isto aconteça para que os "liberais" (expressão que no Brasil não passa de piada) evitem fazer uma (auto)crÃtica rigorosa do "sistema vencedor" e das suas consequências.
Na verdade eles são diferentes sim. Por exemplo, aqui na Folha é normal ler artigos em defesa de Lenin, Stalin e tal...
Longe de mim defender regimes comunistas. Porém, texto com análise muito superficial para um assunto tão complexo. No contexto atual brasileiro, serve pros milicianos neofacistas tupiniquins justificarem o seu anticomunismo doentio.
É por aÃ. A ideia de igualdade, mesmo que ao final descambe em morticÃnio, faz do comunismo o irmão gêmeo mais bonitinho do comunismo
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