Tati Bernardi > Bernardet questiona longevidade de pacientes em relação ao capitalismo Voltar
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O filme WIT descreve esse comércio com a vida. Prolongam minimamente à custo de muito sofrimento
Entendi, como o livro flerta com a psicanálise. Sou estudante de psicanálise e sei que na primeira sessão o psicanalista pergunta ao analisando como ele se sente em relação à doença e o que é a doença para ele. Ou seja, o psicanalista quer primeiramente saber o que o analisando pensa da sua doença, da sua condição diante da doença e como o ele se sente estando doente. Na psicanálise o foco é a pessoa e não a doença.
Faz tempo que a medicina virou outra modalidade de comércio, bem caracterizada pelo atendimento de 'balcão de padaria' que recebemos nas nossa consultas médicas, que em geral tem duração máxima de 10 ou 15 minutos. São muitos os tratamentos que prolongam a vida do paciente, que ao custo de muito sofrimento geram lucros para toda a cadeia de empresas do ramo saúde (laboratórios, clÃnicas etc.). Diabéticos como eu sabem bem o que é tratar apenas os sintomas, mas continuar na mesma dia após dia.
Leitura recomendada apenas para pessoas engajadas e sensÃveis que conseguem ler transcendentalmente também com o coração e a mente! Enquanto lia me ocorreu uma espécie de provocação em tempo de OlimpÃadas, do qual transcrevo::::((Tente pensar uma situação X ou Y como uma outra pessoa pensaria! 'Uma Idiota ou uma Sábia Ginástica Mental'))
Sobre a problemática relação entre pacientes e profissionais da saúde, vale a pena ver o filme Golpe do Destino, com William Hurt. O fato é que não há dignidade na doença e na morte; médicos e profissionais da saúde, em geral concorrem para que o doente tenha a sensação de ser apenas um objeto; trata-se a doença e não o doente. (por Maria José)
A vida para ser vivida e ser curtida dentro das possibilidades .Prorrogar a morte em alguns casos é prorrogar o sofrimento .
Deve ser bem interessante esse relato do crÃtico de cinema, me lembra Foucault acerca de sua passagem pelo sistema de saúde. No entanto, de antemão, já tenho duras crÃticas: os exames de imagem e de sangue, as consultas, os tratamentos, como se 'libertar' dessa engenharia criada pela ciência, que permite conhecer nosso organismo e interferir no curso da doença? Como se aproximar da morte e não temê-la? (Se há a possibilidade de prolongar a vida...).
Estamos devendo a nós mesmos uma conversa franca sobre a dignidade na morte.
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