Esses problemas começaram a partir do impeachment tosco da Dilma.

Enquanto bolsonaro distrae a galera com suas ameaças veladas a democracia, e conversas falaciosas, onde aperta de um lado e afrouxa do outro chamando atenção p-ara si, enfim, mantem o circo ardendo, Lira e guedes passam a boiada e exterminam tudo que é atuação do estado na economia.

Acredito na coragem do ministro Barroso que preside o TSE para dar cabo do que ele ajudou a produzir. Todos são iguais perante a lei, pouco importa se são poderosos ou não, se é presidente ou ex presidente....Parte da fala do ministro ao negar o Habeas Corpus ao ex presidente Lula e que permitiu que a sentença viciada do ex juiz Moro, o juiz ladrão, levasse Luis Inácio à prisão.

Àureos tempos de Presidentes que tinham vergonha na cara,que preferiam o suicídio à desonra.

Para isso existem 3 poderes. No caso, grande parte dos 513 deputados estão passando pano no presidente. A culpa não é do desenho das instituições, mas da avaliação que nossos representantes fazem dele.

Helio, parece ser "liberdade para nós e punição para os outros". Para alguns tudo pode, jornalista manifestar desejar a m orte do presidente, outro falou em puxar a descarga.. Juiz do Supremo chamar o colega de mau car áter, ou mesmo libertar bandido do P CC condenado.. Mas o Pr insistir na urna eletrônica auditavel discute-se todo tipo de punição possível. Parece haver um patrulhamento insano em que radicalismo alimenta radicalismo.

Quando os ministros do STF alteraram a interpretação da Constituição só para tirar do xilindró o chefe do grupo que os indicou, e quando a mídia, a alta magistratura e os artistas se uniram para demonizar o herói que conseguiu levar para trás das grades o maior criminoso que já andou sobre a Terra, estavam dando a ele "licença para delinquir". Mas tudo em nome da Seita da Jararaca! Aí, pode!

E aí doutor: - como fica a liberdade de expressão? A justiça quer cerceá-la?

As ações delituosas do presidente ---- como, por exemplo, insuflar as massas contra a ordem pública, para dizer o mínimo --- não estariam por acaso contrariando a Constituição que ele jurou cumprir na integralidade? As reservas legais previstas no art. 86, § 4º, citado, teriam mesmo aplicação a tantos atos desabridos cometidos no pleno exercício do cargo? Com a palavra os nobres juristas.

Seu texto hoje me fez lembrar que só quando a casa cai é que a gente se dá conta daquela cláusula maluca a que ninguém deu bola quando assinou o contrato. Taí, ó, para isso o Bozo serviu. Concordo plenamente que é preciso rever as regras antes de recomeçar o jogo.

Sabe, minha boca está seca. Não mais o q dizer, tudo já foi dito, analisado, esquadrinhado, comentado, divulgado, criticado, alertado. O q acontece? Nada. A criatura q jamais poderia ter sido eleita, foi. A criatura q em seus anos de 'deputância' nada fez de útil, só agrediu, verborragiou, agitou, destruiu nunca foi afastada, foi tolerada por falhas abissais de legislação, ou de outras formas de defenestrá-lo naquela ocasião. Não. Após o linchamento de Dilma, ainda foram aplainados + caminhos.

Há notória licença para delinquir Hélio. Desde que assumiu (a presidência) em 2019 faz ataques ao Congresso e STF enquanto instituições (que são basilares a democracia) e não houve respostas. agora faz ataques diretos, seja até por seus empregados. Temos de aprimorar a democracia. Que os próximos candidatos/partidos tenham propostas para mudar isto. Na história mundial a impunidade (como um todo) gera revolta que derruba qualquer sistema, inclusive o democrático. O Brasil não aguenta mais.

O que espanta é ter um presidente que exibe "comportamentos antissociais, ausente de moralidade, arrependimento ou remorso, e incapaz de criar laços afetivos ou de sentir amor pelo próximo."E mais espantoso é ele continuar a dirigir os destinos da nação.

Hélio, caríssimo, a questão talvez seja da envergadura ética dos bípedes componentes das instituições, mais do que dos mecanismos institucionais em si. Como você bem ilustrou, há limites muito estritos para a ação; entretanto, nem dentro destas estreitas balizas encontra-se alguma reação - bem, agora houve alguma - à barbárie presidencial. Os limites institucionais estão dados, mas as ações individuais não chegam a estes limites - a não ser as do Bozo, que os força a todo tempo, sem nada sofrer.

É inacreditável que os parlamentares de 1988 tenham aprovado um artigo desses na Constituição, tendo terminado o regime ditatorial há então pouco tempo. Inacreditável. Uma falha terrível. Infelizmente muitos de então já faleceram, mas seria bom que um parlamentar da época explicasse e justificasse a aprovação de um artigo desses para a sociedade.