Esporte > Réplica: Quando o bom senso vai a nocaute Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O que mais tem são atletas lesionados na ginástica. Nunca vi ninguém pedir o fim da ginástica.
Praticado a nÃvel recreativo, com as devidas proteções, o boxe é um dos esportes mais saudáveis, um dos que mais melhoram a condição aeróbica. De passagem, Roberto Dias melhoraria muito sua saúde se fizesse umas aulinhas. Em nÃvel profissional o boxe é um esporte tão perigoso quanto qualquer outro. É ilusório imaginar que esporte de alto rendimento faz bem à saúde.
Então boxe, que visa prejudicar o oponente fisicamente, é equivalente à outras modalidades esportivas? Para o seu filho, tanto faz praticar boxe ou hipismo?
Esporte de elite faz mal à saúde, o boxe é um pouco pior que a média, mas não ignorem o gtande sofrimento de atletas de alto nÃvel, nem os impactos de longo prazo na sua saúde.
O Breno tenta salvar o boxe mas é um réu difÃcil para qualquer advogado. Ficar levando pancada na cabeça rotineiramente não é uma prática saudável, mesmo que a maioria dos atletas consiga envelhecer sem maiores lesões. Uma coisa é a atividade comportar riscos de acidente, outra é sua rotina envolver danos repetitivos. Isso não acontece com outras lutas como Judô ou greco-romana.
Ao contrário das demais modalidades citadas - hipismo, BMX, rúgbi - no boxe o objetivo é nocautear o adversário. Já pratiquei na juventude, hoje não consigo mais ver uma luta. Parece instigar a violência a estimular a agressão, sem a filosófica contrapartida das artes marciais orientais.
Esse argumento serve para o Judo, cuja competição não inclui as técnicas mais agressivas - que são ensinadas somente após a faixa preta. Por sua vez, taekwondo é totalmente agressivo e hipismo envolve uso de animais... Para aclarar: não sou favorável a retirar qualquer deles, mas entendo a polêmica.
Eu só acho desumano lutar tantas vezes em perÃodo tão curto. O boxeador precisa de mais tempo pra se recuperar.
Esporte de competição, independente da modalidade, implica em sérios riscos de lesões. A maioria absoluta dos medalhistas olÃmpicos já sofreu com sérias lesões, muitas delas permanentes. Para disputar uma medalha olÃmpica é preciso se sacrificar fisicamente. Então dizer que o boxe deve ser banido por ser violento é propor o fim das disputas olÃmpicas que violentam fÃsica e mentalmente os atletas. Vide Simone Biles.
São coisas completamente diferentes. Vale a analaogia com o automóvel e o revólver: ambos podem matar, mas só um deles foi desenvolvido com esse propósito.
Não é esporte. O esporte está diretamente relacionado à saúde.
Pedro, seu comentário é descabido quando compara uma busca da perfeição existente em qualquer modalidade esportiva e que pode causar lesões, ao boxe, um pseudoesporte que tem como único objetivo destruir a integridade fÃsica do oponente. Boxe não é esporte.
Praticamente todas as modalidades de esporte profissional baseadas em alto desempenho fÃsico fazem mal à saúde dos atletas. Esse nÃvel de exigência do corpo não é natural. Profissionais frequentemente têm sérios problemas relacionados à prática desportiva. Clichês à parte, não é a “saúde” que define o esporte. Se a preocupação é em melhorar a saúde e diminuir a violência na sociedade, a saÃda é repensar a polÃtica e a economia, não no moralismo inócuo de banir o boxe das olimpÃadas.
Esporte absolutamente popular, pode ser praticado em qualquer peça de casa ou fundo de quintal, não exigindo apetrechos mais caros do que um par já usado de luvas. E não deve ser por outros motivos que Cuba tem uma tradição de vencedores na modalidade, afinal, onde os jovens cubanos encontrariam piscinas para treinar natação?
Interessante o argumento do autor. É verdade que a luta grego-romana é praticada desde a antiguidade, assim como as práticas de arremesso de peso, arremesso de dardo, diversas modalidades de corridas. No conjunto, essas últimas são denominadas de atletismo. Voltando ao ponto, eu diria mais. Ninguém obrigou os pugilistas a lutarem. Fazem porque querem, e com certeza são orientados quanto aos perigos. Ao COI cabe dar assistência médica e garantir a fair fight. De resto, que vença o melhor.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Esporte > Réplica: Quando o bom senso vai a nocaute Voltar
Comente este texto