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  1. Flávio Rodrigues Fonseca

    Longe de mim contestar, mas fica a dúvida. "finalmente vou me vacinar amanhã" também não poderia ser entendido como autovacinação? O mais correto não seria "finalmente vou ser vacinado amanhã"?

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  2. José Cardoso

    É o entendimento pela probabilidade, dado que a maioria é objeto da ação e não sujeito. No meio de uma pandemia, só alguns vacinam e milhões são vacinados. Da mesma forma a maioria se casa ou se forma, e só alguns casam ou formam outros.

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  3. E Tavares

    O assunto impregnado de partidarismo parece parte da incultura, para manter a simpatia do povão; para ter o seu apoio, seguidores. Valor têm os depoimentos de d. Evelin, da reciclagem, ao se referir à filha na faculdade: procuro não me vitimizar; ou Camilla de Luca que devolveu 30 mil de um fã, dizendo aqui fora a gente trabalha. E tantos outros, agora no esporte. É o trabalho, não a empatia doutrinária, que deve servir de exemplo.

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  4. Luiz Candido Borges

    Artigos como esse, que promovem o vale-tudo baseando-se num sumário, ideológico e preguiçoso "vox populi, vox dei", deveriam dar logo o passo definitivo: abolir o ensino da língua portuguesa, pois língua não se ensina, fala-se, não é mesmo? A garotada ficaria feliz da vida sem ter mais que aturar inutilidades como análise sintática, coisa mais elitista!... Aí só faltariam a Matemática, um horror, e as Ciência Naturais, reacionárias. Aí todos ficariam livres e felizes para sempre!

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  5. MARIO R M COSTA

    Quando se pensa nas formas não tão lógicas e corretas do uso dos verbos, penso logo em "cortar o cabelo" e "fazer as unhas". Se digo que vou cortar cabelo, ninguém jamais me perguntou " vai cortar o cabelo de quem"?. Quando se diz: "vou fazer as unhas", só de brincadeira se admite que se diga: "Mas suas unhas já estão feitas; olha elas aí", e ainda "Vai fazer as unhas de quem"? Acredito que esperar por lógica no uso da língua - de qualquer língua - é esperar em vão.

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  6. Augusto Bottega

    Aqui cabe também o verbo “suicidar-se”. É muito mais lógico dizer “suicidar”: João suicidou ao invés de João suicidou-se. Afinal, ninguém suicida o outro.

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    1. Luiz Alberto Franco

      Ótimo comentário. Lembro-me bem da minha surpresa, num dos meus primeiros contatos com mineiros (BH) de bom nível de instrução, quando ouvi alguém dizer "fulano suicidou". Ao reconhecer, como você, a lógica impecável do uso, fiquei quieto.

  7. Haymone Neto

    Para mim, que sou de pernambuco, essas construções sem pronome soam muito estranhas. No pernambuquês, quem vacina são sempre os vacinadores... Mas, é isso, a língua é viva, ainda bem.

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