Luiz Felipe Pondé > Escravidão é um modo de produção e pode voltar com colapso da economia Voltar
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Discordo do final da tua coluna... Eu continuo acreditando que mesmo claudicante, há alguma evolução moral.... O pano de fundo pode ser a contingencia, mas a alma humana enquanto estiver por aqui pode e deve sonhar....
Relendo o texto fiquei com a impressão que o Pondé deu um pontapé no Zizek, uma cotovelada no Steve Pinker e está de mãos dadas com o Harari. Ele só esqueceu de acrescentar que a crescente queda da natalidade somada ao rápido envelhecimento da população mundial poderão antecipar tal escravidão principalmente dos mais jovens que terão um futuro cada vez mais niilista e depressivo. Nesse sentido convenhamos não haverá fortalecimento produtivo de superestrutura alguma.... Será o fim!
Ao tirar Hegel do marxismo para reabilitá-lo como compreensão do mundo precisamos levar em conta o que o saudoso Giannotti disse em "Certa Herança Marxista". "A vulnerabilidade do marxismo é a aceitação acrÃtica da inevibilitalidade dos processos históricos que levariam à revolução". "Nesse dogmatismo há a retomada do EspÃrito Absoluto rejeitado por toda tradição marxista. Este deslize de Marx impregna seu projeto polÃtico do misticismo lógico que denunciara na teoria de Hegel do estado, p189"
O colunista tenta argumentar um lado da escravidão. Mas, conscientemente, deixa de lado outro: "a escravidão voluntária", lembrando a "servidão voluntária" de E. La Boetie. Já vivem escravidão voluntária e gozam com esta condição os moto-entregadores, seguidores de motosseatas com o Presidente dos ricos. Infelizmente, temos tantos escravos-voluntários que fazem coro para causas em eles próprios são ou serão vÃtimas.
Lembro de um livro que enumerava 2 condições para a existência da escravidão: escassez de mão de obra e um grande mercado consumidor (interno ou externo). As 2 condições estavam presentes na América colonial. Hoje, indivÃduos de paÃses pobres inundam os paÃses ricos, que inclusive impõem toda sorte de barreiras à imigração. Há excesso de mão de obra, o que favorece o regime de trabalhadores assalariados.
A dialética histórica de Hegel aponta sempre para o “progresso”. Não obstante as terrÃveis contradições da realidade, o espÃrito se efetiva na realidade e, com isso, temos formas superiores e avançadas de civilização. Hegel é, portanto, uma determinista. Daà a necessidade de colocá-lo de cabeça para baixo (Marx) e problematiza-lo. O tensionamento entre as atuais condições materiais de vida e as superestruturas nos levarão, talvez, à barbarie ou a uma revolução de novo tipo.
O colunista acerta quanto aos riscos de retrocessos, não nos encantamos com as conquistas, devemos defendê-las. O grande erro do colunista é se recusar a aceitar, em nome de um suposto liberalismo, que hoje no Brasil temos um governo que defende esse retrocesso e busca inclusive mudar as leis pra isso. Conquistas mesmo tem o século XX, a quem a extrema direita odeia.
Escravidão foi abolida nas Américas não porque é o que deve-se fazer moralmente, mas porquê os paÃses que estavam começando a industrialização precisavam de mais mercado consumidor. Se a escravidão, clássica, que é o que o texto dá a entender, voltar, quem irá consumir a produção?
O sujeito sempre em dÃvida. O corretor!
Si é que está, pelo que entendi, não é a escravidão clássica, mas as formas análogas a escravidão. O sujeito recebe uma miséria, em condições péssimas de trabalho. E você sempre em dúvida.
A globalização já é sistema de escravidão.
A escravidão não acaba, apenas se refina para se tornar mais aceitável. A tendência do sistema econômico é extrair mais do trabalhador e pagar menos a ele. Vemos hoje isso claramente nos bancos, em que 1 empregado acumula funções antes exercidas por 3. É o caso também da tal “pejotização”, que suprime direitos e horas-extras dos trabalhadores. E a tendência é piorar: há anos convivemos com taxas de desemprego superiores a 14%. Ao trabalhador, resta submeter-se a isso ou o seguro-desemprego.
SR Valter Benedix, não sou empresário, mas acredito que o empresário iniciante que pretende trabalhar corretamente, no Brasil é escravo sim! Quem não é escravo aqui, são os picaretas! Aqueles que abrem empresas já com a intenção de fechar, dar golpe nos trabalhadores e fornecedores...
A escravidão nunca acabou, ela se modernizou! O próprio escravo, (nós), produzimos as armas que nos conduzirão a escravidão! O capitalismo sabe disso e explora isso com perfeição! Nosso medo da morte, nos impedem de sermos livre. O coronavÃrus que o diga...
O cara é um alucinado mesmo
Ao invés de Socialismo ou barbárie o articulista defende capitalismo ou barbárie, ignora que a barbárie deriva das contradições não superadas, inerentes ao modo de produção capitalista, que também é histórico e tem seu tempo de duração, não é eterno !
DifÃcil encarar a falta de evolução humana, mas tendo a concordar com o artigo. Nessa pandemia vi muitos casos de redução de salários e demissões injustificadas, refletindo justamente que quando há oportunidade de benefÃcio próprio, poucas pessoas pensam no "justo" aos outros. Quantos passos mais nos levariam à escravidão? DifÃcil dizer.
Observo um certo ranço no texto.
O capitalismo não é e nunca foi ideologia. O socialismo é uma proposta filosófica polÃtica de justiça social. O comunismo é uma utopia. Agora, o retrocesso, ê fruto podre da ignorância e da estupidez socialisada, além do egoismo exarcebado da classe dominante.
Triste realidade do sistema o qual vivemos. Porém, acredito que haja sim uma “evolução” moral, há no mÃnimo mudanças estruturais na forma de pensar. Não podemos afirmar que estamos progredindo ou regredindo pois isso é subjetivo e segue os princÃpios morais vigentes, mas por mais que a maioria delas tenham sua origem nas comodidades ou necessidades de certo tempo, e entre muitos outros fatores, essas mudanças realmente ocorrem, e algumas já vieram para ficar, como a igualdade de gênero.
Triste realidade do sistema o qual vivemos. Porém, acredito que haja sim uma “evolução”moral, há no mÃnimo mudanças estruturais na forma de pensar. Não podemos afirmar que estamos progredindo ou regredindo pois isso é subjetivo e segue os princÃpios morais vigentes, mas por mais que a maioria delas tenham sua origem nas comodidades ou necessidades de certo tempo, a economia, entre muitos outros fatores, essas mudanças realmente ocorrem, e algumas já vieram para ficar, como a igualdade de gênero.
Amado mestre esse seu lado de vidente econômico é um campo novo na Filosofia ? Estais a inaugurar uma nova ciência do absurdo. Sem assalariado não há consumo. E se a escravidão for explÃcita um estado totalitário tomará conta do Planeta. Estais a prever que a China vai engolir tudo? É isso incontrolável Guru?
Duas omissões preocupantes: 1. Desconsiderar que a organização do trabalho no mundo moderno (industrial e capitalista) em muitos lugares e tempos (inclusive na Inglaterra do sec. XIX) é correlata a escravidão. 2. Omitir que a "esquerda" e o anarquismo, foram em grande medida impulsionadores de resistências importantes em relação a exploração desmedida do trabalho.
Essa é uma triste constatação cotidiana que nos tira o sono. Basta ficar desempregado que a realização do Play Grand derrete.
Em suma: se não implantarmos o Estado mÃnimo, a escravidão vai voltar. Você será escrava sexual de quem, Cuca?
Com toda vênia, não se pode dizer que "não há barreiras morais ou polÃticas para o retorno da escravidão" hipotetizando a destruição delas por um possÃvel cataclismo. Se podem ser destruÃdas, é porque existem. Além do mais, um "desfazimento" da estrutura enseja tb a da super estrutura. Leu Hegel e não entendeu.
É inegável que o valor do salário mÃnimo é baixo, mas já foi feito um levantamento, que em muitos cantões do norte e nordeste, que movimenta a economia de muitos lugarejos, são os LOAS, pagos pelo governo, aos idosos vulneráveis. Já ouvi algumas pessoas dizerem que não iam trabalhar, porque ao cometatem 65 anos receberiam um salário mÃnimo. Que paÃs seremos no futuro?
Sou aposentado, tenho 64 anos, mas preferia ter 18 e emprego. Pouco prazer tem um velho, que dia sim outro também, precisa ir ao médico, para manter uma vida medÃocre...
Gente, o futuro do povo pobre, especialmente o brasileiro é preocupantes, na minha visão, pode ser tão fadonho que atingirá até os mais abastados, pois os proletáriados não querem mais trabalhar, principalmente trabalho braçal, talvez queiram empregos tecnólogos, mesmo não tendo formação. AuxÃlios são mais atraentes
A que tipo de trabalho braçal a Sra se refere, carregar sacos de cimento, tijolos, ou levar lanche de bicicleta por algum aplicativo? Tudo por uma maravilhoso pagamento de miséria!
O comentarista tem empregos técnico para oferecer a alguém? Eu conheço gente com formação técnica, a procura!
Os trabalhadores já estão em regime de escravidão. O salario merreca do governo valendo menos de 20% do valor legal que está na constituição o trabalhador tem que morar em barraco na favela e mandar o filho na escola para comer porque o salario merreca do governo não dá nem para a alimentação dos filhos. Enquanto os polÃticos aumentam o deles em até 84% quando julgam que está defasado sem contar os fartos benefÃcios.
A culpa é sempre da esquerda para o dotô... Filosoficamente, patético.
Achei que o capitalismo não fosse da esquerda.ops
Que nojo! Deveria haver limites para a sandice, mas este texto demonstra que não há, da cabeça da ultradireita saà mais desejos do que dos intestinos.
O darwinismo social do colunista me faz lembrar do nazismo, para o qual alguns povos seriam destinados ao mando e os demais à escravidão. É um daqueles que mais dia menos dia terminará dizendo "Mein Führer".
Professor....os escravos foram um "meio" de produção. E não uma forma. A "forma" diz respeito ao modelo de economia que diga-se de passagem, nas finadas economias socialistas e comunistas "raÃz" também foram muito escravagistas. Os atuais robôs pela sua fala, também são escravos na indústria de transformação pós-moderna? A forma de produção nos dias de hoje são assim...
Escravidão não acaba nunca. Quem ganha salário mÃnimo é o escravo atual.
Não é só quem recebe salário merreca que está escravizado. Quem recebe R$10.000,00 p/mês passa apertado porque ele paga 60% de impostos. Só imposto de renda 27,5% e qualquer compra que fazer paga mais de 30% de imposto. Mais de 50% dos trabalhadores recebem menos de um salario mÃnimo legal que está na constituição. Os trabalhadores precisam se unir e recorrer aos tribunais internacional para fazer valer o seu direito constitucional.
O autor precisa se atualizar em economia polÃtica e assim nos brindar com melhores textos. Seu pós modernismo patético, que tenta substituir o marxismo moribundo, tenta sem sucesso ressuscitar a luta de classes como leit-motiv da história. Sugiro a leitura do Capital Financeiro, de Hilferding, que daria ao colunista uma visão menos enviesada do presente, e uma visada realista do futuro.
Professor, o Uber não seria um indicativo desta escravidão moderna
Ah sim! A qualquer catástrofe planetária vamos involuir ao estágio pré-histórico e à s imprevisÃveis contingências. Seu mundo de significações varrerá em um só golpe todas as nossas noções civilizatórias, e a barbárie da sobrevivência deixará o problema humano da liberdade e dos valores essenciais esquecidos em algum lugar do passado. .../Claudia F.
Para que escravidão maior do que para quem abre um cnpj nesse paÃs, passa logo de cara a ser escravo do governo com sua parafernália tributária para sugar dos consumidores via microempresários empreendedores, carga tributária alta pra fazer frente a todo tipo de benesses a elite de servidores do executivo, legislativo e judiciário, militares, além de gastos ineficiêntes que nunca retornam e obras e bons serviços para população.
Isso sr. joão, quando falo de servidores públicos do executivo, legislativo, judiciário e militares são esses extras conseguidos que nos envergonha, abonos, auxÃlios, permissão de furar ou ter duplo teto e muito mais e não aqueles que são tratados com arrocho sim e já pagam esses impostos como irrf no salário e no consumo também, os cnpmeis e optantes do simples nacional tem pouco alcance e tem tabelas crescentes de 4 à 16% ficam escravizados pois se passar para um lucro presumido de 30% morrem
A 40 anos o paÃs vem privatizando empresas que foram construÃdas nos governo Getúlio Vargas e governos militares e não fizeram mais nada. O dinheiro some e a dÃvida aumenta mais do que bola de neve. De lá para cá só vem arroxando salários e criando benefÃcios, o desemprego aumenta devido a falta de consumidor e os economistas só sabem aumentar juros, arroxar salários e criar benefÃcios e não investem nada em projetos para tirar o povo e o paÃs da pobreza.
É por isso que o paÃs não cresce, não gera os empregos necessários, não produz atividade econômica suficiente para nos tornarmos um paÃs de primeiro mundo, somente na década de 90 foram criados csll, cofins, contribuiçòes não repartidas com estados e municÃpios, fica só cm o governo federal que abocanha 60% da receita arrecadada, é muito para um ente tão distante das necessidades da população, sempre é vÃtima de corporações organizadas para legalizarem ganhos fora da realidade do setor privado
quem tem cnpj é escravo como cara pálida? se sua empresa não consegue nem pagar os tributos, fecha e vai trabalhar para aquelas empresas eficientes e lucrativas. não culpe os tributos, que existem em todas as economias do mundo e nos paÃses da OCDE bem maiores que no Brasil, pela sua incompetência. se seu cnpj não é lucrativo, respeite o mercado e vá trabalhar como assalariado. isso se tiver competência para conseguir emprego. talvez assim não passe vergonha dizendo que empresário é escravo.
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