Opinião > Precisamos falar sobre violência política contra as mulheres Voltar
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Existe um grupo polÃtico no Brasil especializado em espalhar mentiras e difamação. Neste grupo se incluem com papel de destaque tanto a ministra quanto a advogada que a defende. Não adianta defender pautas misóginas e depois se fazer de vÃtima.
Quando uma advogada para sustentar a defesa de Damares, e seu fanatismo religioso, diz que ela é uma mulher de fé, nunca deve ter lido a CF, e o que significa estado laico, sem dizer de homofobia: meninos de azul e meninas de rosa, Elza de Frozen é lésbica, etc.
O tÃtulo do texto deveria ser "Precisamos falar sobre a violência politica contra a ministra Damares". Grande ministra! Ela ainda sustenta ter "mestrado", mas "Mestrado em Jesus"??
Neste caso, melhor seria que fosse exemplificado a baixeza a qual foi exposta a ex presidenta Dilma, quando nas últimas eleições teve imagens extremamente desrespeitosas circulando em parachoques de carros por todo o paÃs. No caso de Damares nenhuma empatia me causa. Damares não teve empatia e muito menos sentimento de coletividade feminina quando quis que uma criança mantivesse uma gravidez gerada por um estupro, portanto, que se lasque.
Mais uma recusa feminina de apoio, Ã qual me irmano
Esses argumentos que os comentaristas usam para justificar a violência contra uma mulher, sãos os mesmos que os homens assassinos usam para justificar o feminicÃdio,é dizer, a mulher ,por suas caracterÃsticas ,ações e condutas merece a violência. São uns doentes.
Não exatamente, Antônio: não me agrada, nem descendo, ataques pessoais a quem quer que seja, de qualquer gênero, para atingir sua atividade profissional. Mas me recuso, congruentemente, a defender a figura da Damares, que tem meios pessoais e institucionais para se defender por conta própria. Vire-se, da mesma maneira que propõe e impõe, a outras mulheres, que se virem.
Ninguém está interessado em saber se Damares teve nenhum, um ou 10 casos extraconjugais. Isso é irrelevante politicamente no Brasil (nesse ponto nossa sociedade é mais avançada que a americana). Mas todos sabem por exemplo o que ela fez, contrariando a lei e uma decisão judicial, para tentar forçar uma criança de 10 anos a manter uma gravidez decorrente de estupro. Sabem também que ela disse que menino deve vestir azul e menina deve vestir rosa, e que viu Jesus em uma goiabeira.
Lembrei-me do mesmo fato. Todos merecem respeito, mas não consigo entender o raciocÃnio de Damares nesse caso. Fora os rosas e azuis, Anas e Elsas.
Precisava falar também das violências cometidas pela ministra Damares contra pessoas e instituições. Ela já provou que é do mal; é a nossa Madame Min.
O texto da advogado é uma comédia exemplar de incoerências. Acho que o caso extraconjugal da ministra teve foi pouca repercussão. Cinismo e demagogia têm limites!
Falar sobre a vida particular de Damares ou de qualquer polÃtico é um absurdo. Em pleno terceiro milênio qualquer pessoa pode ter o direito de viver e se portar dentro dos limites legais. Ocorre que o Cosisismo vem pregar algo que não voltará ao Brasil. A igreja, o tal "homem de bem", o conservadorismo. Para aqueles que pregam a 3ºs um estilo de vida, devem ser exemplos deste estilo de vida e bem sabemos que, no mais da vezes, não passa da mais absoluta hipocrisia.
Não conheço a vida da Damares e não deve ter sido fácil para ela constituir-se como mulher pra servir ao mais nefasto de todos os governos que este Brasil já teve e certamente terá. O machismo é exercido pelas mulheres também, se a dra não sabe. Damares é o baluarte da excrescência machista e de todas as formas vis de discriminação. Só mesmo ela poderia ocupar o Min. da Mulher, da FamÃlia e dos Direitos Humanos do gov Bolsonaro. Lamentavel que esteja experimentando do próprio fel que destila.
Caro Wilson, eu lamentaria também, mas somente no caso disso servir como mote para a mudança pessoal. Como não vejo isso ocorrer nem creio que sirva para tanto, acho pouco, e não a defendo em absoluto. O que é, obviamente, pouco cristão da minha parte, mas bastante coerente do ponto de vista consequencial, como defende Helio schwartsman
Sem justificar nenhum tipo de violencia contra nenhuma pessoa, é muito irônico ver a advogado de bolsonaro falar em violencia polÃtica e em machismo, ao se referir à s ações contra damares. O presidente que ela defende é o brasileiro que mais comete violencias polÃticas no PaÃs e um verdadeiro exemplo de misoginia e machismo. Não me consta que ela tenha se manifestado sobre essas questões ou sobre as atitudes de damares contra direitos femininos historicamente conquistados. Hipocrisia.
É inacreditável. Sempre aparecem lembre botas desfarçado de analista imparcial. Usar a condição feminina para desviar atenção do que interessa. A ministra serve a um déspota. Presta desserviço à causas nobres e sensÃveis à s mulheres, para pousar de boa Samaritana, distribuindo caridade ao invés de formular polÃticas de Estado. Brevemente estará no lugar de onde nunca deveria ter saÃdo: na lata do lixo !
Muito bem explicado.
Oque as mulheres formadoras de opinião ou influenciadoras se esquecem é que a vasta maioria da população feminina - especialmente as menos escolarizadas - tem forte mentalidade misógina absorvida por osmose cultural. A mulher tem sido engrenagem de transmissão de valores tóxicos e discriminatórios muitas vezes de forma brutal e desumana. Educar a Mulher é essencial, crÃtico, urgente ou então nada irá mudar pois quem deseja justiça e solidariedade deve verdadeiramente transmitir estes valores.
Não foi essa senhora aà que tentou implantar a polÃtica hom ofóbica do azul para meninos e rosa para meninas? Não é ela que anda fazendo sermóes fora da igreja? Quem pode confiar em um servidor público, mesmo que temporário (como é o caso) que tenta im por suas preferências ide o ló gicas à nação? Quem, com esse currÃculo, tem condições de falar sobre vio lên cia pol Ãtica se o pensamento ide o lo gico já é de certa forma uma viol ência polÃtica
Prezada dona Karina, creio que acertou no alvo com uma flecha de percurso tortuoso. As mulheres têm, para bem da representatividade democrática, que ter maior atividade na vida polÃtica. A misoginia no tratamento é um treco nojento, temos que nos educar em direção oposta. Assino embaixo. Mas sua lambeção de botas dessa ministra, que luta contra direitos femininos duramente conquistados, como a autonomia sobre seu próprio corpo, desdiz aquilo que você defende. Não mexo uma palha em favor dela.
Sou contra invadir o foro Ãntimo de qualquer pessoa, principalmente pra atacar. Mas eu acho que essa senhora aà não pensa assim não, tá? Lembra que uma criança teve que sair escondida dentro de um porta-malas pra evitar uma eclampsia.. que vá pregar religião bem longe das estruturas do Estado!!
Bingo!
Por Lú Bernardi. A ministra é uma fanática religiosa que prega que as mulheres devem ser submissas aos homens, que uma criança estuprada deve manter a gravidez, apoia um genocida misógino, homofóbico e violento. Ela não representa as mulheres, ela nos envergonha.
Assim como, cara lu, também essa advogada causa vergonha alheia, feminina e masculina, ao defender a Damares. E nem menciono a qualidade dos argumentos desta defesa...
de fato, as muitas crÃticas possÃveis ao trabalho desta senhora não devem se pautar em temas Ãntimos (ainda mais inverdades) e o respeito para com as mulheres em nosso paÃs é uma realidade distante. Entretanto, essas crÃticas devem sim ser feitas, pois a ministra não realiza um trabalho coerente ou de impacto ou laico. Ter um bom coração é muito relativo..acho que o texto acaba fugindo do tema central.
Conheço alguém que diria que isso é mimimi.
o mimimi é apenas quando a crÃtica parte da esquerda, se não é perseguição da mÃdia
Creio q a senhora esqueceu de mencionar a maior violência polÃtica contra as mulheres, o q fizeram com a então presidenta do Brasil na copa do mundo, quando puxaram um coro de palavrões indecorosos em plena abertura dos jogos, transmitida para o mundo todo. Qualquer outra possÃvel violência contra alguma mulher não se compara à quela feita a Dilma. Não esqueçamos a violência cometida contra uma criança (feminina) es.tu.pra.da e q engravidou, quando tentaram ilegalmente q a mesma tivesse o bebê.
Subscrevo, e com mais gosto ainda por ter vindo, esta crÃtica, de uma mulher. Pelos motivos corretos, abaixo Damares!
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