Michael França > O (não) crime do aborto? Voltar
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Há dois aspectos nessa questão. Por um lado, uma realidade factual, pesquisada por especialistas de renome. Contra fatos não prospera argumento. Por outro, de um ponto de vista axiológico, como forma de justificar a prática, incorreriamos em um flagrante absurdo. Equivaleria a uma pena de morte cominada a alguém que nem sequer nasceu! Ademais, certamente serviria como uma forma de limpeza étnica, ou seja, menos nascimentos de negros.
No Brasil, o fundamentalismo cristão não dá espaço a discussões a respeito do aborto, enquanto as mulheres sofrem e morrem por conta do descaso com os seus direitos, inclusive reprodutivos. Viva o Uruguai e a Argentina, que já superaram a criminalização dessa questão, em favor da metade da sua população.
A partir do exato momento em que ocorre a fertilização ( fertilização ou fecundação é o nome que se dá quando o espermatozoide consegue penetrar no óvulo maduro dando origem a uma nova vida) se ocorrer uma interrupção, torna-se assassinato. Há soluções, sem passar por assassinatos. Cada interrupção forçada, é um assassinato. É a destruição da Vida. Não há justificativa para isso. É covardia e degeneração extrema.
Não, não é. Uma porção de células não correspondem a um ser humano, não força a barra.
Agradeço ao colunista pela oportunidade de discutirmos esse tema. Pensar que o direito de escolha da mulher por interromper uma gravidez indesejada pode ter reduzido a criminalidade em nÃvel nacional nos EUA é um testamento da importância da proteção e apoio à infância na formação de uma sociedade. Mulheres sem rede de apoio e sem contexto de polÃticas sociais favorável para criar a próxima geração não dão conta sozinhas de educar e acolher os filhos. Essa é uma tarefa do coletivo, do vilarejo.
Que lixo de pensamento, hein! Então tá, bandido bom é bandido morto já no ventre da reprodutora, raciocÃnio mais fascista que isso impossÃvel.
Se o aborto for legalizado, quem vai fornecer mão de obra barata e descartável pro grande capital?
É a versão progressista do lema "bandido bom é bandido morto"
O autor é doutorando em teoria econômica e pega a tese de um livro que "brinca" com a teoria econômica, Freakonomics, para defender o indefensável: descriminalizar o aborto (pode ter) reduz(ido) a criminalidade. Noves fora a estupidez do argumento, que vindo de um doutorando deveria ser motivo de desligamento do programa, resta evidenciado o pensamento eugenista sob o leve disfarce de liberalismo... Sinceramente, as mulheres que têm lutado contra a criminalização não mereciam um apoio desses.
Se não me engano esse tese está no livro sucesso de vendas Freakonomics, e é bem convincente. Na minha opinião a liberação de costumes dos anos 60, embora positivo em si, teve um efeito colateral negativo principalmente nas famÃlias mais pobres: aumento dos casos de gravidez indesejada. A legalização do aborto pode talvez ser considerada uma pena de morte preventiva, retirando das ruas potenciais criminosos.
Caro Michael, sua última frase é a mais inútil de todo o texto: quem não for capaz de percebê-lo, é porque não compreendeu o básico, i.e., o aborto tem tal efeito porque a educação do jovem é falha, suas condições de existência são precárias e o horizonte oferecido ao neonato é de péssima qualidade. Isso posto, não deixar que nasça tem um efeito positivo no longo prazo. Concretamente, quem capta somente o horror epidérmico da coisa, provavelmente desdenha do cuidado social com "esses Bagabundos"
O horror!!!!!!!!!
Meu Deus ! A que nÃvel chegamos! Não vale a pena ler. !
Raso como o seu sobrenome, tem uma postura condizente.
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