Conrado Hübner Mendes > A Blitzkrieg de Arthur Lira Voltar
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É o Lira passando a biada por dentro do Legislativo. Precisa ser impedido.
O Brasil tem gente que trabalha dia e noite pela destruição de qualquer possibilidade de paÃs. É muito mais do que Bolsonaros e alvos fáceis. A polÃtica rasteira é reflexo da elite empresarial, do desejo do deus mercado. O aumento da desigualdade econômica é o efeito imediato, minar formas do povo voltar a se desenvolver no Brasil é o grande projeto.
Coronel Lira... fantoche do Bolsonaro. Esperar o quê? Deu a lógica.
Ainda bem que não apareceu nenhum bozolóide aqui, pq os comentários foram de alto nÃvel, muito legal que fosse sempre assim
E assim vão passando as boiadas...
É o chamando passando a boiada
ok
Desculpe. Não aparecia ainda o seu comentário. E são boiadas aceleradas...
Seria muita ingenuidade esperar outro Artur Lira levado pelas mãos de Bolssonaro para presidir a fina flor da polÃtica legislativa.
Não temos maturidade polÃtica para o voto proporcional. No lugar de possibilitar a eleição de representantes de setores minoritários, ele multiplica as bancadas do boi, da bala e da bÃblia, que certamente desidratariam com o sistema distrital - o de verdade, não esse absurdo que querem passar. Todo mundo sabe em quem votou para prefeito e o número de prefeitos alinhados com essas bancadas é muito menor do que elas na proporção entre o número de municÃpios e o número de congressistas.
O voto distrital estimula o autointeresse, a fiscalização e o senso de representação. Depois que a população tiver madura nesses aspectos podemos voltar para o proporcional. As pessoas que elegem esse pessoal do centrao só o fazem porque não entendem o papel do congresso. As pessoas são mais criteriosas para escolher prefeitos porque entendem as consequências da escolha.
Me parece existir uma tentativa de acelerar mudanças sem respeitar o debete. Por mais caro que possa parecer é importante avançarmos na linha de mudanças substanciais dialogadas, amadurecidas. A colheita prévia de normas produzidas com a estratégia do blitzkrieg leva a crer que o parlamento só satisfaz alguns, que nem maioria podem representar, muito menos a minoria.
Discordo do colunista. A obstrução diminui a produtividade do legislativo sem necessariamente aumentar a qualidade. É o equivalente ao tenebroso "pedir vista" de ministros do STF. O caso do voto impresso é tÃpico. O dep. Vitor Hugo clamando por adiamento, só porque percebia que a proposta do Bolsonaro ia ser derrotada. A maioria das propostas votadas (como a do voto impresso) tem meses ou até anos de tramitação, e já deu tempo para todos fazerem seu julgamento.
Produtividade parlamentar é uma expressão insana. O Parlamento Alemão vota pouquÃssimas leis todos os anos e todos agradecem, pois não há nada pior do que inflação legislativa ou leis malfeitas, votadas de afogadilho. Legislativo não é fábrica.
Em outras palavras: nunca está bom, se as votações ocorrem, e precisam ocorrer, está ruim, se tardam pelas intermináveis discussões, também. O fato é que, o Brasil, como qq paÃs civilizado, precisa se acostumar a fazer mudanças, as que forem boas permanecerão, as ruins sobrassarão. Há custo rm tudo, mas nada é mais caro do que ficar parado.
Adolf adentrou Stalingrado com a Blitzkrieg em 17.7.42: bombardeios brutos, posteriormente artilharia motorizada e tropas terrestres. Em 2.2.43 marcharam para o seu calvário, 91 mil prisioneiros de guerra alemães (romenos, búlgaros, italianos), em Stalingrado, dos quais 5mil sobreviveram ao cativeiro e retornaram para casa depois da guerra. Prisioneiros de guerra alemães tiveram que reconstruir Stalingrado. Arthur Lira, abre teu olho. Historia, testis temporum.
Zorra, Mano Hübner, carÃssimo, Supercalifragilisticexpialidoso esse seu texto, digno da Mary Poppins! É literalmente lapidar a frase sobre o Lira: seus netinhos lerão "Aqui jaz um ser autoritário no proceder e regressivo na substância". De froider, sensacional. Agora, quanto ao jargão, não o ofenda: Lira pratica o "enrolol", modalidade linguÃstica destinada a torcer a cabeça do freguês, supondo que ele a tenha. É má-versação da lÃngua: um borrifo de glifosato na fuça da flor do Lácio,na caradura
Boa Benassi
Nem sob tortura acredito que Lira, agora também começo a desconfiar de Eduardo Cunha, tenha essa sofisticação de pensamento e essa agilidade no procedimento. O que é terrÃvel e só exacerba a desconfiança de que haja realmente um gabinete paralelo, não ocupado pelos filhos do Bolsonaro. O mesmo gabinete que, sensibilizado com as domésticas na Disney, resolveu tirar a Dilma. Pode ser difÃcil de acreditar, mas se for verdade é muito pior que o Bolsonaro.
Pois acredite, Marcelo. A sofisticada explicação do Prof. Conrado faz parecer inteligência, mas não passa de fllhadaputice mesmo. É uma gente que nunca prestou, o Bozo só facilitou a saÃda do armário.
Bozó, lira e pacheco são meros instrumentos do gabinete elitista que assaltou todos poderes e os instrumentalizou para garantir seu enriquecimento sem se importar com o empobrecimento do pais e seu povo. Neoliberalismo na veia, a entregar seu modelo ardiloso que sempre entregou: estagnação secular com concentração de renda e riqueza.
Ô, Marcelo, o Cunha era um amador, meu caro: deu para esposa um belÃssimo cartão no qual ela gastou os tubos! O Lira, salvo engano, deu uns sopapos e ainda ameaçou depois, bem no estilo coroné. O Cunha ainda tem muito o que aprender com o assistente de Nero....
a blitzkrieg legislativa do lira é o antônimo da filibuster dos americanos quanto ao procedimento; mas é o seu sinônimo quanto aos efeitos deletérios à democracia.
Quantos anos regredimos nos últimos 5? 10, 20 ou 50? Materializamos o lema de Jk às avessas.
É, caro Rodrigo, também o de JFK: ao invés de um tiro bem dado, uma Herda de uma facadinha que decuplicou o problema, ao invés de resolvê-lo...
Na verdade é a materialização do poder exercido pela classe dominante que se apropriou do Poder Legislativo, tornando efetivos a proteção das suas conquistas e os meios garantidores do seu enriquecimento. Esta é uma forma de dominação praticada a milênios, onde a classe polÃtica se utiliza do sistema "democrático" para patrocinar interesses pessoais alienando a sua representatividade e buscando sua integração as elites !
"Normalizar" Bolsonaro e Lira é depreciar a democracia. Tem certeza de que não há nada de novo sol? E nossa Constituição? Suas conquistas são a expressão deste domÃnio do Parlamento pelas elites? Seu discurso só quer legitimar o bonapartismo de esquerda.
Em resumo, Vilarino: nada de novo sob o sol...
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