Opinião > Por que ainda preferimos ser racistas que capitalistas Voltar
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Poderiam colocar também nessas estatÃsticas, qual a porcentagem desses 56% de negros possuem qualificação profissional pra assumir cargos de gerência ou trabalhar no mercado financeiro. Pois é, jornalismo se faz de acordo com o que lhe convêm, não é politicamente correto hoje em dia não abrir vagas de trabalho "exclusivas para negros, trans e mulheres", então.
O Brasil não tem 56% de negros. É péssimo quando se começa um argumento sobre premissas falsas.
Pensei aqui, agora: sou médico, e não me recordo de ter recebido representantes de laboratório que fossem negros. Vejam só...
O racismo já começa com o comentarista, por incrÃvel que pareça, dizendo que "o nosso paÃs contém 56% de negros, segundo o IBGE". O correto é que a maioria da população brasileira é formada por pardos, conforme dados do IBGE. O sujeito é pardo e pode ter o maior orgulho em ter essa cor que é a sua identidade. Aà vem uma pessoa dizendo que ele está errado e que a sua identidade correta é outra. É muito complicado lidar com o racismo.
A imagem fala mais do paÃs que vivemos do que a empresa em si. O pior é que realmente pensam que estão ali por puro mérito! Explica a tal nota liberada pelo Santander propondo um golpe para que continuem lucrando e o tal "funcionário" que está lá "por puro mérito" não foi demitido ou tenha uma indenização milionária (ele e o banco que ele "representa) para pagar.
A foto marqueteira é realmente ridÃcula (além de uma cópia de tantas outras do tipo), mas não acho que a sociedade brasileira tem que prestar atenção na população negra, como diz o artigo, baseada no poder de compra que ela tem, mas na sua representatividade e no fato de que merece, tanto quanto outros brasileiros, em ter uma vida digna neste paÃs.
muito mimimi
É mesmo? Então vai ser preto e tentar viver uma vida boa. É difÃcil até na gringolândia.
Felizmente, o Brasil não é a bolha militante das redações. No Brasil real, 56% da população é composta de pretos e ´pardos´ , ou seja, pretos e mestiços de toda a sorte. A capital de SP tem quase 65% de brancos e 30% de pardos. Salvo melhor juÃzo (e estatÃsticas não monocromática), não daria mesmo para ver 56% de funcionários ao melhor estilo Seu Jorge (salve!). Gentileza, ler a respeito do que é desigualdade e o que é racismo (e suas inter-relações).
O mesmo poderÃamos dizer sobre Porto Alegre (local da foto) ou qualquer outro lugar...Um do problemas graves deste tipo de análise é justamente julgar como "racismo" ou "preconceito de gênero" o mero fato de existir alguma desigualdade...as raÃzes do problema são mais profundas...
A foto mostra uma faceta do cassino financeiro. É o chamado efeito manada, em que se compra o que os outros estão comprando (ou vende o que estão vendendo). No caso os rostos parecem mesmo iguais, como se cada um quisesse se parecer bastante com o outro.
A escravidão foi/é capitalista, o racismo foi/é capitalista... Como então ser anti-racista sem ser anti-capitalista?
Caro Jones, me permita um ajuste: a escravidão é a selvageria da dominação socioeconômica, em qualquer regime econômico. O racismo é uma distorção afetivo-cultural-econômica que a educação pode, em grande medida, resolver.
PrezadÃssimo Antonio, gostaria que você tivesse demarcado mais claramente o viés anti-racista, fundamental pra entender seu texto e sua mensagem. É a noção de que o preto tem que estar não somente na mira do fuzil, mas na mira do RH, do mercado etc., e que pode haver verdadeiro ganho com isso (além de justo).Porque, senão, têm-se a impressão de que a pretidão é redentora por si, e não é o caso - nem você o afirma. Preto preconceituoso, misógino e burrro, existe, e é tão ruim quanto o branquelo.
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