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  1. Najin Marcelino Lima

    Excelentes reflexões sobre os usos da nossa língua e até mesmo sobre o que é literatura e sia possibilidades!

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  2. José Cardoso

    Preservar erros gramaticais óbvios como o uso de cedilha incorreto não tem nada a ver. Já a forma da frase inicial sem pontuação é parte do estilo. Quem revisa nesse caso deve ter a sensibilidade de um tradutor. O texto deve ser "traduzido" para o português corrente, mantendo o mais possível o sentido original.

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  3. MARCOS BENASSI

    Óia, sêo Sérjo, eu me adivirto co'a caipirice - nasci em Pira e tenho esse dereito - e com a subversão da língua (é útil e divertido em tudo que é sentido). E acho lindo que a Carolina tenha buscado se exprimir por escrito, transcendendo a si própria. Talvez a edição devesse ser sempre "dupla", a mode preservar esse universo: não deixa de ser uma transcriação da pessoa, ao passar para o universo escrito a vivência da língua. Horrível é o Weintrolha e seu imprecionante - língua lesa, deste!

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  4. Neli de Faria

    No início dos anos 1960, li uma reportagem sobre o livro de Carolina de Jesus. Há uns três anos, iria comprar um livro e me deparei com o Quarto de Despejo. E comprei os dois. Tenho muitos livros para ler, e quando chegaram, furei a fila, porque afinal,o Quarto estava na fila de minha mente há mais tempo. E o outro livro ? Vargas Lhosa! Li tempos depois .Grande Carolina. A grafia deve ser no original.

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  5. Paulo Polastri

    Na minha humilde opinião revisão é algo que se faz antes da publicação, não a posteriori, em um texto já estabelecido. Outro ponto a se pensar é: faz tanta diferença assim, para o texto em si, se o desvio da norma culta é intencional ou não? O que em Guimarães Rosa é 'estilo' nos textos da Carolina de Jesus é 'erro', 'falta de oportunidade' etc.? Discordo totalmente dessa posição, me parece uma condescendência que não cabe frente a uma autora célebre.

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