Ilustrada > Gramática de Carolina de Jesus serve para marcar o racismo na literatura Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O Brasul não presta, mas o Brasil se transforma e pode se tornar um paÃs melhor ou menos ruim. Acho que a saÃda mais sensata para o dilema seria publicar Carolina de Jesus tal qual ela escreveu, informando o leitor sobre a opção. Mas nesse caso ela poderia não ser adotada nas escolas, que devem ensinar a norma culta, assim como devem ensinar a respeitar as normas "incultas". Sim, fazer a opção, qualquer opção, não é fácil. Lembro ao articulista que a própria Academia transforma-se também.
Parabéns, Acauam Oliveira, pela análise lúcida sobre assunto tão complexo e que contribui para compreensão da importância da obra de Carolina Maria de Jesus. Também me lembro "em contraponto" da felicidade de sua avó, Alzira Silvério, com a publicação do livro "Será que fui eu?" (Scortecci Editora, 2005). Tive a honra de receber, das mãos dela, um exemplar autografado e escrever artigo sobre o livro. História e amizade inesquecÃveis.
Enquanto a discussão acadêmica prossegue sobre a forma de apresentação da obra de Carolina de Jesus, no Brasil real milhões de Carolinas e Carolinos permanecem subjugados a um ensino fundamental, diga-se, de péssima qualidade. Daqui a alguns anos a discussão será ao entorno de como as obras dessas Carolinas do século 21 devem ser apresentadas.
Excelente texto, mostrando os argumentos dos dois lados da discussão. Com essa escolha tão difÃcil, quem ganha é o dissenso — e espero que também ganhe a obra de Carolina de Jesus, no reconhecimento que lhe é devido.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ilustrada > Gramática de Carolina de Jesus serve para marcar o racismo na literatura Voltar
Comente este texto