Ilustrada > Gramática de Carolina de Jesus serve para marcar o racismo na literatura Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. José Fernando Marques

    O Brasul não presta, mas o Brasil se transforma e pode se tornar um país melhor ou menos ruim. Acho que a saída mais sensata para o dilema seria publicar Carolina de Jesus tal qual ela escreveu, informando o leitor sobre a opção. Mas nesse caso ela poderia não ser adotada nas escolas, que devem ensinar a norma culta, assim como devem ensinar a respeitar as normas "incultas". Sim, fazer a opção, qualquer opção, não é fácil. Lembro ao articulista que a própria Academia transforma-se também.

    Responda
  2. Maria Mortatti

    Parabéns, Acauam Oliveira, pela análise lúcida sobre assunto tão complexo e que contribui para compreensão da importância da obra de Carolina Maria de Jesus. Também me lembro "em contraponto" da felicidade de sua avó, Alzira Silvério, com a publicação do livro "Será que fui eu?" (Scortecci Editora, 2005). Tive a honra de receber, das mãos dela, um exemplar autografado e escrever artigo sobre o livro. História e amizade inesquecíveis.

    Responda
  3. Denis Sousa

    Enquanto a discussão acadêmica prossegue sobre a forma de apresentação da obra de Carolina de Jesus, no Brasil real milhões de Carolinas e Carolinos permanecem subjugados a um ensino fundamental, diga-se, de péssima qualidade. Daqui a alguns anos a discussão será ao entorno de como as obras dessas Carolinas do século 21 devem ser apresentadas.

    Responda
  4. Thiago Quadros

    Excelente texto, mostrando os argumentos dos dois lados da discussão. Com essa escolha tão difícil, quem ganha é o dissenso — e espero que também ganhe a obra de Carolina de Jesus, no reconhecimento que lhe é devido.

    Responda

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.