Antonio Prata > Papai, por que você não é hippie? Voltar
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Que delÃcia de texto, sou fã do seu trabalho Antônio! Acho que a minha mãe tem medo até hoje que eu me transforme em uma Hippie, algumas paixões em comum com eles não passaram! Hoje tenho duas tatuagens e curso geologia, as vezes pode ser uma saÃda para o teu filho em ?! hehe
Meu caro Prata: Nasci cego e pobree no extremo-oeste paulista, Pontal do Paranapanema. Para mim, revolucionário foi entrar no sistema, porque o tal do sistema sempre esteve e, ainda está, doido prá me lançar fora.
Lembrei da primeira vez que ouvi a música "San Francisco" do Scott McKenzie num velho rádio a válvula no final dos anos 60. Foi um hino hippie envolvente, como devia ser o flautista de Hamelin. Já numa recente viagem a turismo àquela cidade, entre visitas a Stanford, Google e Intel, vi um sujeito parecendo um rato branco, fuçando uma lata de lixo na rua. Esse hippie não deu sorte com sua start up...
Hahaha. Prata: meio intelectual, meio de esquerda, um pouco hippie e plenamente genial. Texto lindo.
Hahahahah, meu caro: BEM intelectual e de esquerda, graças a Zeus!
É Antônio, não é só o Dani: todo mundo tem no fundo um pouco de inveja de quem é hippie...
A coluna me despertou sentimentos estranhos. Até meus vinte e tantos anos fui como o tal do hippie. Depois as responsabilidades foram mudando e hoje estou mais para o lado do sujeito empregado de gravata. Não tenho nostalgia, é mais uma sensação de assombro diante do quanto nos transformarmos ao longo da vida.
Pratinha: meio intelectual, meio careta.
Esse texto foi brisa em meio a turbulência que vivemos. Me diverti com a conversa e a reflexão proposta por seu filho.
Genial! Muito bom.
Muito bom, sr. um pouco hippie.
É muito bom, depois da tensão desta semana infernal, acordar e ler um texto tão conciso, inteligente e que dentro da simplicidade carrega uma reflexão de vida absurda. Antonio Prata, vc está se superando a cada dia! Oxigênio !!!
A vida é muito mais complexa do que as nossas crenças.
"SÃmbalo da paz dependurado no pescoço", reconheci imediatamente nosso primoroso Raulzito, lado D essa música. Deu vontade de sentar com o Antônio, a quem chamaria Tonico, pra degustar as músicas de Raul e dichavar seus sentidos, introduzindo o Dani na iniciação da hipparage. Demais a crônica e a descrição da figura do hippie.
Brilhante mais um vez! Já valeu o domingo.
Zorra, Camarada Pratowski: a vida é dura, a paternidade é Soda, e o Dani já é um Pratafrênico de primeira linha. Quem mandou criar um Herdinha observador e com miolos? Deu no que deu. Veja pelo lado bom: dia desses, você estará andando na Paulista com o tampinha e, defronte a cena de um engravatado, discutindo com o garçom e a esposa, jogando a refeição defeituosa no chão, pegando a faixa "AI-5" e saindo gritando, perguntará: "Papai, essa coisa horrÃvel é um Bozofrênico?". Valerá a pena.
Admiro mais um hippie, do que um juiz ou um deputado! Os hippis dão menos prejuÃzo ao mundo. Moleque experto...
Pratinha, tu é f*da! Que texto! Espero que Daniel, quando crescer, perceba que o pai dele é um baita cronista! O melhor de sua geração. E que entenda que, certamente, se hippie fosse, não passaria de um farsante.
Vivi minha pré adolescência nessa época. Aqui em terras tupiniquins tudo já chegava meio que atrasado e desbotado. Conheci o movimento depois que ja tinha acabado, quando me chegaram os discos, os filmes, revistas e livros. Perdi o bonde mas é como se tivesse vivido a magia daqueles anos embalados por Janis, Jimi, Jim, Mutantes e tantos outros.
Por que ser hippie, se na crônica você é um monstro divinal?...
Ri muito com o papo cabeça entre pai e filho. DifÃcil mesmo definir a um garoto de seis anos , o que é ser hippie. No meu caso , eu engasgaria, tossiria e depois de muito pensar , diria que hippie é uma pessoa do bem , mas que tem um modo de vida que não é inteiramente normal. Aà tentaria mudar de assunto , citando uma vontade repentina de tomar um sorvete ou comer um hambúrguer bem grandão. Se não funcionasse , diria , em casa a gente pesquisa. Tem certas coisas que eu não sei dizer! !
"Eu não sei dizer nada por dizer, então eu..." enrolo, torcendo para que funcione!
Pra esclarecer sobre hippies tem de falar sobre Charles Maison e Sharon Tate e Maharish, o outro lado da história "o sonho acabou". Sou de 1964, minha praia é o punk, New wave (muito), heavy metal e rap/Hop (mistura dos dois estilos) e New age (aÃnda nessa)
"Ser ou não ser, eis a questão". A questão é que sempre tem "uma pedra no meio do caminho". Quando menino eu jogava bola descalço em um campinho, deixei muitas tampinhas de dedos por lá. Sempre tinha uma pedra no meio do campinho. Mas eu queria ser Reinaldo ou Kempes.
Justa que latiu!, uma das piores lembranças possÃveis da infância: as tampinhas de dedo perdidas. Junto com o "cresça e apareça", são as piores feridas... Hahahahah!
Me lembro do Calligaris, que definiu muito bem a condição hippie: basicamente não se apegar a bens materiais ou a confortos. Meus pais, além de serem cabeludos no inÃcio dos anos 1970, viajaram pela América do Sul, dormiram em praças e curtiram drogas psicotrópicas. Viveram em comunidades alternativas. Enfim, viveram a melhor juventude, a libertária. Além disso, não nos impuseram, a mim e a meu irmão, uma visão de mundo ou caminho a seguir em termos de trabalho, religião ou estudo. ;-)
* corrigindo: drogas psicodélicas, pelas quais há uma imersão no mundo interior, uma viagem interior, um tipo de autoconhecimento.
Ai, Daniel, faça a revolução dos neo hippies!!!
" Meio hippies, plenamente happies", se me permite o trocadalho, Beatriz! Hahahahah!
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