Opinião > Avanço trabalhista Voltar
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De fato, a minirreforma é um avanço. Um avanço feroz contra os direitos dos trabalhadores.
O sonho de todo patrão é não ter que pagar nada ao trabalhador, ou pagar o mÃnimo para que a criatura possa comer (sopa de osso, xepa, produto vencido) e ir ao trabalho no outro dia. É cretinice chamar isso de "avanço trabalhista".
Folha esse editorial é uma vergonha! Como uma empresa jornalÃstica como a folha defende uma reforma absurda dessas? Depois a Folha que respaldo da população pra defesa da imprensa, pergunto como ? Desse jeito?Folha abrace as causas da população.
Simples. O chefe é banqueiro e da turma dos liberets
Realmente a Folha não aprendeu nada!Vergonha de ter assinado.Um editorial que chama de avanço a Instituiçao da Prestação de Serviço Voluntário para MunicÃpios que fere art. 37 da CR/88 que exige concurso público. Requip: União pagará metade do bônus -esta metade está limitada a R$225,00. Ou a retirada do direito ao intervalo aos mineiros. Não é a retirada de direitos trabalhistas que gerará emprego. É o contrário: é aumento do poder de consumo dos trabalhadores com vÃnculo. Lamentável!
Recentemente uma larga Reforma trabalhista foi feita. A exposição de motivos partia de uma assertiva de maior competitividade da nação em relação ao mundo e aumento de CTPS assinadas. já se vão 05 anos e nada, até agora temos visto o contrário.
Um "avanço trabalhista" sobre direitos fundamentais dos trabalhadores! Sobre isso, a FSP nada tem a dizer, nem sobre o "contrabando legislativo" praticado pela Câmara, ao inserir na MP matéria que nada tem a ver com ela, conforme já decidido pelo STF. Ou seja: em fraude à Constituição, à democracia e ao processo legislativo.
Coitados dos empregados da FSP que sobraram depois do estrago que o último "avanço trabalhista para proteção dos empregadores" causou por aqui.
Se for feita uma regressão histórica, este editorial equivale a dois momentos no Brasil: 1º são os mesmos argumentos usados por aqueles que eram contrários à abolição, alegando que pagar salários iria quebrar a economia do paÃs; 2º são os mesmos argumentos dos que posteriormente eram contra a regulamentação das relações de trabalho, que culminaram na CLT da década de 40, alegando que os direitos trabalhistas iriam quebrar a economia. Um exame de DNA nesta matéria mostraria 99% de sua origem.
A FSP deveria se manifestar pela proteção do trabalhador, pela sua segurança, pela sua dignidade, pelos direitos mÃnimos e garantias sociais, como direito a educação, saúde, moradia e não pelo regime de semi escravidão. Ferias, horas extras, 13º salario, FGTS, e multa rescisória e EPI nunca inviabilizarão as contratações. A selvageria pregada pelos liberais, donos de empresas sugadoras é colocar o trabalhador na miséria e insegurança social.
A cada dia o liberalismo selvagem, a contradição entre aquilo que diz e aquilo que se defende verdadeiramente, escancaram nesta falha. Está a cada dia mais abjeta na defesa dos coxinhas.
A perda de direitos jamais deveria ser defendido pela imprensa que se diz progressista. Nenhum empresário vai contratar mais funcionários porque o “preço “ dele está mais baixo. Somente a demanda do mercado ditará isso.
Eis a velha FSP qd se trata de agradar a elite e sugar o trabalhador!
Porque não revogar a Lei Ãurea criando o dispositivo que venha abranger todos os pobres desvalidos independente da cor e raça. Pelo menos nas senzalas eles voltarão a comer . O tronco e a Chibata são preferÃveis as balas da polÃcia.
Pelo andar da carruagem na prøxima reforma, esta podre elite ,vai aprovar que o patrão possa chicotear o empregado.
Michal Kalecki publicou artigo em que comprovou que os endinheirados não suportam o pleno emprego. Aqui no Brasil foi tudo muito claro e o ministro Paulo Guedes nunca escondeu seu descontentamento com a doméstica na Disney e o filho do porteiro na universidade. Mas triste é assistir um jornal que se diz progressista visitar um assunto de tamanha complexidade com a profundidade de um caldeirão do Huck, ou da praça é nossa. Valorizam os anunciantes e desprezam os assinantes.
Essa reforma é horrorosa! Esse governo está retirando cada vez mais os direitos do povo, e este jornal, como representante do capital, apoia esses absurdos. Decepção! Não é a retirada de direitos que traz empregos, mas a economia aquecida. Como aquecê-la se jogam os trabalhadores na miséria e retiram as condições mÃnimas para que possam consumir? Até 5 anos atrás, havia muito emprego e direitos. Portanto, a desculpa de os direitos serem um impeditivo para a geração de empregos não cola.
As deformas trabalhista, previdênciaria e administrativa passam facilmente
Enquanto isso a reforma tributária dorme em berço esplêndido.
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