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CESAR PAES
Os moristas andavam ariscos, mas com a perda de espaço do Bozo, estão pondo os narizes para fora. Não se iludam: Moro é tão ruim quanto. Nunca esqueçam as tais 10 medidas. Entre os absurdos estavam: - Uso de provas obtidas ilicitamente ; -Fim de liminares em habeas corpus (quem fosse preso arbitrariamente teria que esperar o julgamento do mérito na cadeia); -Excludente de ilicitude (agentes não responderiam por mortes havidas em ação). Sem falar dos processos tendenciosos e nos conluios...
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Roberto Rangel
A celeridade incomodou aos advogados de grandes bancas e juristas a eles ligados, eis que os agravos não estavam surtindo efeito para procrastinar as ações (lembremo-nos do efeito Mal uf, que levou a caducar várias ações por esse mecanismo). Ora, se montante expressivo expropriado da União foi recuperado, empresas foram apenadas, então houve crime, por que imputá-lo a quem o cometeu? Pela chicana do andar de cima, vários crimes já prescreveram. E queriam acabar com a corrupção...
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Roberto Rangel
Só para lembrar. Pensou-se a Lava-jato diferente do caso Banestado. Este, abortado pelos políticos, a contar com o arquivamento da CPI de então, a pedido do relator, um deputado do P. Te. (foi um toma-lá-dá-cá, misterioso). Logo, par evitar, também, o fracasso da oper Mão Limpas, o jeito foi acelerar, seguir o dinheiro, prender, delações premiadas, recuperando o máximo que for possível. Tudo a acatar o rito jurídico.
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Neli de Faria
Xiiii, os fanáticos pela dupla de oportunista vão te apedrejar com tecladas. Essa gente acha que ao votar deve aplaudir os malfeitos dos oportunistas. E se acha intelectual, mas, como, se não consegue nem pensar. Tem que acabar com essa sabatina no senado: perda de tempo do indicado. O senado é um órgão homologatório das indicações do Executivo . Tem que acabar com o voto secreto no senado. Quero saber como votaram meus dois senadores: Gabrilli e José Aníbal(suplente do Serra!)
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CLAYTON MARCELO PRADO DE CAMPOS
Visão dualista binária e deveras tacanha quando ao posicionamento referente à Lava Jato
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JOSÃ EDUARDO FEROLLA
É a rede de proteção usada quando se caí do salto das evoluções da corrupção. Rede 'garantista', bem fixa e firme na falsa integridade dos operadores do direito constitucional. .../Claudia F.
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CARLOS BECKER
Capanga do mito de araque.
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Jurema Nordeste
Acho que esse dualismo simplista só serve às mentes preguiçosas e aos interesses de muitos políticos corruptos.
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alessander sales
Importante lembrar todos aqueles que sempre enxergaram só defeitos na lava-jato e sempre bateram muito forte na operação. Estavam, sem saber (será?) ajudando a consolidar essa dicotomia do medo x legalidade e, assim, fomentando esse tipo de garantismo tupiniquim. Essa reflexão precisa ser feita, agora que o pêndulo da história está retornando empurrado pela impunidade jurídica e política.
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Luís Cláudio Marchesi
Interesses pessoais de deputados e senadores prevaleceram nessa esbórnia que foi a recondução desse quase-procurador geral da República. O retrocesso jurídico, a impunidade e a roubalheira continuarão sem fronteiras. Mas para os ricos e poderosos políticos. O fosso social no Brasil se amplia até nas fronteiras judiciais. As milionárias bancas de advogados agradecem à recondução de Aras. O circo segue!
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antonio ferreira da costa neto ferreira
Acaba o povo sendo refém dessa aristocracia inconsequente e absolutista, ou seja, assistimos a peça e às vezes têm uns gatos pingados que batem palmas para essa canalhice.
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Hamilton Octavio de Souza
Análise perfeita e necessária. Vale lembrar que o movimento garantista ganhou força no STF quando várias instâncias do Judiciário usaram as leis corretamente para condenar empresários e políticos ricos e poderosos, principalmente no assalto aos cofres da Petrobras. O termo punitivista foi aplicado como algo pejorativo, que é diferente de fazer Justiça. E garantistas usaram o termo para se esconder a sua verdadeira ação pela impunidade de muitos criminosos privilegiados e famosos.
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José Cardoso
Como disse aquele chefe gaulês aos romanos: "ai dos vencidos". No caso os vencidos são os que durante alguns anos acharam que a lei podia valer para todos.
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ALEXANDRE ZACARIAS I PEREIRA
Acabar com as dinastias no poder é uma alternativa a ser pensada para evitar o discurso que ouvimos. O pai estava lá, ele está lá ecoando simpatias e formas de pensar das nossas oligarquias. Vamos pensar em diversidade? Que tal eliminar os vícios dessa a associação dos poderes a negócios de família?
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MARCOS BENASSI
Seu Conrado - Mano Hübner, pra ser mais exato - que coisa linda: "o episódio compacta tratados da sociologia brasileira". Pode botar de epitáfio em cada cova senatorial: "Aqui jaz um rabo que compactou a sociologia Brazuca". Imperou o bonçensso do Imperador, infenso que é à vergonha na cara. Bozolinaram, os çenadores. Nem reparei se o voto foi aberto ou não, desconfio da opção mais covarde. O Visitante africano, que Embaló seu Sissoco no fiofó de seu país, que aprenda: covardia é muito valioso!
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RODRIGO DORNELLES
Conrado Hübner Mendes, a pena mais lúcida da análise jurídico-política.
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Marcelo Magalhães
Mais um texto corajoso e necessário.
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SERGIO saraceni
Conrado Hubner, perfeito o texto em todos os ângulos. Bravo!!
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Helio Cardoso
Permita-me traduzir Dr. Hubner: concluí que os julgamentos das altas cortes são igual que nem a folha de bananeira, vai pra onde dá o vento. A retórica rica em convencimento pode condenar ou absolver, dependendo do "peixe". É o lado podre da justiça. A maioria dos políticos têm sequelas da lava-jato, por isso votaram o Aras que, na PRG, dá uma no cravo e outra na ferradura, mas com martelo de borracha!
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MARCOS BENASSI
Caro Hélio, a nobre folha de bananeira foi, desta feita, transformada em papel higiênico: passada no rabo de cada senador, posteriormente esfregada na cara dos cidadãos. Justa que latiu...
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JORGE RANGEL DA ROSA
Brilhante, como sempre, Professor. Mas, venhamos e convenhamos: tivesse sido o teatro da república de Curitiba contido no devido tempo, as coisas poderiam ser um tanto diferentes; não teria se conseguido destruir as ações legítimas tão facilmente.
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Carlos Marinho
O pseudo garantismo à brasileira é invenção típica de banana republic patrimonialista. Nenhum país civilizado sério tem algo parecido; basta ver Estados Unidos da América, Alemanha, Japão, etc. Aqui os advogados de bandidos do colarinho branco se instalaram nas cátedras universitárias e monopolizaram o discurso da virtude.
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Luiz Candido Borges
Artigo brilhante, como de hábito, que expõe com muito mais propriedade do que eu seria capaz o que venho dizendo há muito em diversos comentários neste jornal: os petistas e lulistas em geral estão em êxtase com as sucessivas vitórias do Lula no judiciário, que nada mais são do que a extensão da garantia da impunidade dos poderosos para o ex-operário, afinal, ele também se tornou poderoso. Nesta situação, não querem ver a "festa garantista" que está soltando todos os punidos pela Lava a Jato.
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Gilmar Maghenzani
Não foram vitórias do Lula pq ainda pode virar réu e ser condenado de novo, impunidade aconteceu com outros e deixe de ódio, analise com a mente não com o fígado
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Dalton Matzenbacher Chicon
Exatamente. E nessa esteira, na face oposta da mesma moeda, livram-se também os praticantes de 'rachadinhas' e etc. Enquanto isso, babalulas e bababozos exasperam-se em estultices nutridas pelas 'lideranças' das suas paixões, o e país segue para o brejo.
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benjamim picado
teu comentário sobre tio rei mais abaixo confirma tudo: vives numa realidade invertida e ainda acreditas em boitatá.
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benjamim picado
este comentário deveria estar na coluna da catarina, não?
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Carlos Fernando de Souza Braga
Tenta ler de novo.
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Luiz Candido Borges
Em tempo: estou ansioso para saber o que é que o Reinaldo Azevedo tem a dizer sobre a recondução do Aras. Se for coerente, deverá estar em festa, pois creio que foi este corajoso jornalista que cunhou o termo "criminalização da política" quando a Lava a Jato continuou a passar o rodo nos políticos do centrão e até do PSDB, mesmo após a queda da Dilma. Criminosos eram só Lula, Dirceu e outros petralhas (termo cunhado pelo RA); Temer, Aécio e outros "políticos responsáveis", não...
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W Oliveira
Parabéns pelo artigo. Esse caríssimo aparato judicial (MPF, PF, PGR, 1. Instância, TRF, STJ e STF) leva a maioria dos casos envolvendo políticos à prescrição, sem nenhum benefício ao contribuinte. A impunidade é uma certeza, basta observar a duração de qualquer processo transitado em julgado. É vexatório para os próprios envolvidos nas decisões as reviravoltas e mudanças de voto verificadas sem fatos novos. Se as estruturas pagas pelo contribuinte para defende-lo não atuam, devem ser extintas.
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Hernandez Piras Batista
Hoje, o colunista não recebeu os habituais aplausos da militância petista. Afinal, colocou o dedo na ferida e demonstrou que Aras foi reconduzido por um conúbio entre o Centrão, bilsonaristas e petistas, todos coligados em favor da impunidade e da desigualdade perante a lei.
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Gilmar Maghenzani
O problema que não somos militantes do PT, na maioria somos do povo
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João A Silva
Grande análise, mostrando que atrás dos rótulos simplistas gira a enorme, cínica e vergonhosa manipulação dos princípios e conceitos. Pobre Brasil!!
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SYLVIA DOS SANTOS
É repugnante o desmonte que estamos assistindo. Parabéns pelo artigo.
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marcos fernando dauner
gool do curintia !
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José Felipe Ledur
Parabéns professor. O conúbio entre os que se denominam republicanos e o PGR, que atua como se fora advogado do presidente, revela como interesses inefáveis se articulam. E a República vai pro brejo.
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Joao Nash
Eu acho que só o Lula é perseguido político, os outros tem que apodrecer na cadeia.
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Gilmar Maghenzani
Até agora vc tem razão pq não existem provas contra ele, mas que no congresso só tem piranhas a tem
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