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Alcides alcantara
Carisma ele tinha; não tinha era cinema. Uns filmes meios doidos - como ele mesmo, de um amadorismo atroz. Barulhento, supostamente polêmico, marcou presença em sua época. O pessoal o desterrou talvez pelo seu apoio descarado, ostensivo ao presidente Figueiredo, consequentemente ao regime militar.
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Carlos Alberto Porto
Aposto que ninguém mais vê filmes do Glauber Rocha. Naquela época já se dizia dos seus filmes: ...o diretor é um gênio mas seus filmes são uma m***.
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José Cardoso
Interessante é que em "Deus e o diabo na terra do sol" os polos espirituais e temporais, o beato e o cangaceiro eram opostos. Hoje temos os evangélicos com o Bolsonaro e os católicos com o Lula.
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LEO NASCIMENTO
E o arranca arranca rabo com a turma do Pasquim
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MARCOS BENASSI
Ruy, meu ótimo, a morte sempre tem um condão de faxina, não só no caso do Glauber. Não só faxina como, às vezes, lente de aumento: qualidades que, no vivo, eram diminutas, no morto dão um salto triplo carpado, passam para um primeiro plano em zoom. O Bozo mesmo, se tiver uma KHaganeira definitiva e empacotar, vira o maior democrata da história. Seus crentes já o propagam enquanto ele rocina sobre a crosta; morto, bota-lo-ão do lado de São Jorge. Como montaria. ;-)
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MARCOS BENASSI
Hahahahah, caro Jove, Juta Resposta Barroca do Baralho! Dei boas risadas, cara, muito desinfetante d'alma...
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Jove Bernardes
Acho justo postá-lo ao lado de Jorge, que sentou praça na cavalaria, na função ajustada por ud. como efeito desinfectante da Indesejada das Gentes. E ainda que o passamento da alimária se dê por diarreia eu faço gosto - uma morte condizente, eu diria.
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SERGIO saraceni
Bela homenagem a Glauber Rocha.
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Roberto Amaral
Em esquina da Ouvidor com Rio Branco voltei ao tempo. A nossa cidade acabou.
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Alberto A Neto
Inexcedível! Além da genialidade; profético. O cinema brasileiro existe antes e depois da meridiana riscada por Gláuber, em preto na tela branca. Mais que "Deus e o Diabo na Terra do Sol" é "Terra em Transe" o máximo clássico do cinema nacional: eterno, absoluto! O ápice dramático é a cena do personagem Jerônimo interpretado por Flávio Migliacio. Gláuber enquadra a cara do "representante do povo". Jardel Filho, o revolucionário, proclama: "Este é o Povo! Imbecil, Analfabeto, Despolitizado". FIM!
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paul constantinides
Hoje vivemos neste ano a sombra de horror q separam amiigos.
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