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  1. Jove Bernardes

    O que move os EUA é o poder bélico, uma das manifestações mais robustas do capitalismo, não é nem a democracia nem os pendores humanitários. O poder bélico tem como sustentáculo uma indústria poderosa que precisa girar, nada mais. Os trilhões de dólares gastos ao longo destes 20 anos azeitou os pilares da indústria bélica; a intervenção foi, como na grandessíssima maioria dos casos, a justificativa. Capitalismo, senhores, não democracia.

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  2. Vito Algirdas Sukys

    Na série Simón Bolívar, da Netflix, vemos o jovem Bolívar empenhado na independência dos países da América Latina, para no final vermos seu autoritarismo. Bolívar em Paris comenta que a revolução francesa colocou Napoleão; um militar que se tornou um déspota autoritário e possibilitou a volta da nobreza ao poder, após sua passagem pela Europa. Os ideais democráticos e direitos humanos ainda precisam ser defendidos na nova ordem mundial. As superpotências defendem seus interesses.

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  3. José Cardoso

    É como a ação da polícia nas favelas cariocas. As invasões podem ser bem sucedidas, mas a presença permanente com a transformação da comunidade (o projetos das UPP's) se mostrou um fiasco.

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  4. Peter Janos Wechsler

    Sabemos que os EUA não são de confiança e que pensam só em si mesmos. Na segunda guerra mundial deixaram a Europa sangrar por quase dois anos até que eles mesmos foram atacados. A UE sabe disso e está com as barbas de molho. Vão ficar de novo com o abacaxi dos refugiados. A América Latina não tem mais nenhuma importância no cenário mundial.

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  5. Otávio Teixeira

    Decepcionante a abordagem e o posicionamento dúbio do colunista. O EUA são um país IMPERIALISTA e em momento algum quiseram "ajudar" nenhum outro país ou povo com as suas intervenções. Os objetivos destas intervenções foram e são sempre para se manter como potência hegemônica, preservar os seus interesses e o seu domínio, perpetuar o capitalismo a qualquer custo, mesmo que isto custe vidas de pessoas e bloqueie o direito dos povos dos países invadidos definirem os seus próprios caminhos.

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  6. José Bernardo

    Quanto aos gastos americanos no Afeganistão, dados mencionados por Noam Chomsky: cerca de um milhão de dólares por soldado americano, vinte dólares para a educação de cada criança afegã: quem se beneficiou disso?

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    1. José Bernardo

      Especulação absolutamente plausível, Marcos, na direção do que sugere o próprio Chomsky, em entrevista concedida ao 247.

    2. MARCOS BENASSI

      Caro José, eu não conheço esses dados, mas farei uma especulação plausível: ao uns 30% dessa grana ficou no Afeganistão, o resto não saiu dos usa; do dinheiro que permaneceu nos USA, 70% acabaram no bolso de grandes corporações de materiais e serviços bélicos - com sorte, talvez uns 30% tenham chegado às mãos de pequenas empresas e dos pppeeões de guerra ou a seus órfãos.

  7. MARCOS BENASSI

    Caro Hélio, quem confiou nos Estados Unidos, assim como quem confiou no Bozo, o fez porque quis - evidente, essa frase não se refere aos humílimos, desprovidos de educação, informação e proteína. Mas a elite paquistanesa, que acolheu a invasão e se beneficiou do esforço bélico, na forma de negócios lícitos e corrupção, sabia que os sobrinhos de Sam só se interessam pelos negócios. Democracia e direitos humanos? Somente se der lucro aos meus - se for aos outros, também não vale.

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    1. MARCOS BENASSI

      Os afegãos que me desculpem, botei-os dentro do Paquistão. Talvez eles até preferissem, melhor ter problemas com a Índia do que com os USA...

  8. Francisco Almeida

    Só para entender, Hélio: você entende que o fato de os EUA serem a maior potência militar do Mundo justifica, moral e legalmente, o uso de "comandos" para invadir qualquer outra Nação soberana? Você realmente não registra o fosso moral e legal nessa visão de mundo? Será que se a China fosse a maior potência militar do Planeta, essa visão seria semelhante?

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  9. RAYMUNDO DE LIMA

    Os Estados Unidos fizeram muitos filmes sobre a 2a.GuerraMundial, embora outros países foram verdadeiros protagonistas. Filmes como Apocalipse Now não mostrava heroísmo yanque no Vietnan, depois veio a vergonha (ou cinismo?). Haverá filmes de heroísmo dos EUA sobre o Afeganistão? E brasileiros que vestiram bandeira dos EUA, como ficarão? E brasileiros que defenderam os EUA no Iraque e no Afeganistão, terão vergonha na cara e no resto do corpo?

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  10. Galdino Formiga

    Foi um desastre político e militar com custo altíssimo. Repetiu outros, como Vietnã e Iraque.

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  11. Alex Sgobin

    Não, não dá, se você mora em um país pobre ou com sérias dificuldades como o Brasil - nesses lugares, aonde os americanos porem os pés, eles farão alguma sujeira.

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  12. Jose L F Trindade

    Duro fazer um artigo pisando em ovos, caro Hélio. O ex-xerife do mundo só tem se lascado. O preço está aí: miséria, dor, fome, destruição, milhares de mortos inocentes no Afeganistão e sofrimento também para famílias americanas. Essa prepotência espero esteja acabando. Terão duro aprendizado pela frente, terem gasto trilhões, perderam a guerra e voltam pra casa humilhados.

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