Parece que quem não consegue conviver com as regras do jogo aliás, com a democracia onde a vontade da maioria prevaleça, no caso aqui a maioria da suprema corte legitimamente constituída e por presidentes eleitos e ratificada pelo legislativo também eleito é o colunista e os defensores da barbárie do aborto. É se esquecem que só opinam mesmo de forma escandalosa porque tiveram o direito de nascer, sem que ninguém os atacasse ainda no ventre. Que Deus abençoe a suprema corte e toda a América.

Sempre haverá pessoas que acharão que matar o feto não é problema e outras que é.

Quem diria. Depois de gastar trilhões de dólares para eliminar o talibã, os americanos criaram um Afeganistão em seu próprio território. Esse é o resultado do fanatismo religioso. E nós precisamos nos cuidar, pois, estamos indo pelo mesmo caminho.

não sei ao certo. O parco conhecimento que tenho da política norte americana são dos filmes e do pouco que leio. Mas noto que em filmes, novos, antigos, estas questões do aborto e pena de morte são intermitentemente discutidas nas campanhas políticas. Não que não tenham importância (ao revés), mas pela enfase contínua que tratam, Para mim ambos os partidos se utilizam destas questões para passar a boiada e tirar o foco do que está ruim em suas gestões.

Pelo jeito, o aborto vai ficar nesse movimento pendular por muito tempo, dependendo da composição do momento da suprema corte. Como tudo depende da nossa sensibilidade em distinguir uma criança dentro ou fora da barriga da mãe, não parece haver uma solução definitiva.

O bagúio é lôko, mano Schwartsman, e neguinho não larga o osso - aliás, o feto. Não é o macho que vai gestão, parir, criar, Soda-fe, tá tudo bom. "Autonomia sobre o corpo" é a mulherada poder ir na academia ficar gostosa pro bofe, e acabou. Quem tem dinheiro, pega um avião para Noviórque e aborta por lá, de boa - porque também não vai arriscar Tijuana, tá maluco que um chicano vai por a mão na prexeca da minha filha? Eu, hein?

É o patriarcalismo selvagem.

No limite, o estuprador pode ser também o beneficiário da "recompensa" de US$ 10.000,00 ao denunciar a sua vítima. Uma lei que não serve para proteger a mulher na condição de vulnerável, mas a entende como parte do problema e que precisa ser processada civilmente.