Mario Sergio Conti > Bolsonaro destruirá democracia se não houver resposta às suas tropas Voltar
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Conti escreveu o que inúmeros já escreveram nesta Folha. O detalhe é sua erudição e clareza. Consegue ser sofisticado e simples ao mesmo tempo, na mesma coluna. É um prazer ler seus textos. Ao contrário de colunas de outros articulistas, não me vou apenas com raiva, mas também com a sensação de que aprendi algo novo. Não só no conteúdo, na estilÃstica também. Grato.
As manifestações são um direito do cidadão. Dia 7 tem a dos que defendem as teses do presidente. Dia 12 os que preferem que a maioria dos votos continue sendo o critério de escolha dos mandatários.
Conti minimiza as manifestações das elites financeiras, com quem não me identifico, mas não podemos desprezar defecções de antigos apoiadores do desqualificado. A esta altura, qualquer adesão à causa da democracia é bem vinda. Quem está se afogando não pergunta qual é o time de quem quer salvá-lo. A democracia precisa ser defendida por todos que têm bom-senso, inclusive os que não tiveram no passado e estão arrependidos. Não é uma causa da esquerda ou da direita, mas de de todos contra o mal.
E nesse ritmo de três passos avante e um passo para trás de Bolsonaro, nós vamos nos acostumamos com o novo normal. É uma boa estratégia, está funcionando. Triste paÃs do futuro.
Se as instiuições democráticas continuarem na lenga-lenga de harmonia entre os poderes com esse lunático, a democracia já era.
Belo texto Conti!
Parabéns pelo texto! Precisamos de ação urgente contra essa coisa que nos governa.
E quem vai dar essa resposta? As instituições se acovardam e se arrastam enquanto o elemento e sua horda de selvagens se prepara. Estamos fazendo a nossa parte desde o primeiro dia de "governo" desse terrorista, denunciando aos quatro ventos seus malfeitos, cobrando autoridades, e agora saÃmos à s ruas, e nas ruas estaremos dia 7. A democracia e a liberdade não são negociáveis, e caso a massa pró-terrorismo do Inominável consiga o que quer, sobrevirá o caos.
"Os donos do Brasil" é isso mesmo que os ricos são. Essa tragédia toda vende jornal, dá ibope.. vende imagem.. No fundo, no fundo seguimos como é desde 1500, nós pagamos a conta e exploração do território continua. É uma classe dominante tão pobre, tão pobre (desprezÃvel) que a única coisa que tem é dinheiro. Vamos pro abraço do afogado.
Conti, parabéns! Mesmo possuindo uma formação não académica, compreendi em boa parte teus argumentos. Principalmente em relação " a uma burguesia brasileira semi letrada". Que apostou no Golpe de 2016, e que agora está confusa diante do caos que se avizinha. Só me resta " Orar e vigiar".
Conti brilhante como sempre! Que baita texto!
[fora de tópico] Ricardo, meu caro, você tem um homônimo português de quem tô com uma saudade enorme. Ele deve estar olhando pra cá sem entender nada...
O ver-me desvelou a inocência ou a maldade encrustada? Frustrados e alienados, unidos num único propósito: destruir essa que poderia ser uma grande nação. Hoje, a Venezuela, o Haiti, Uganda e todos os paÃses miseráveis estão aqui? E eu? Continuarei aqui um dia depois do outro. Cansei de lutar contra moinhos de vento. Eles que lutem. Vou cuidar do mais nobre: A VIDA EM SI
Talvez o maior mal de JMB seja desenterrar gente como Conti, morto e enterrado em 2016. Extremista à esquerda, defensor de Lula e Dilmá, Conti escreve coma a raiva caracterÃstica fruto de delÃrio. É um manÃaco, que acerta num ponto: Para derrotar o verme temos que enfrentar o vÃrus e encher as ruas de forma acachapante. MAM
Minha única ressalva é o autor citar que os três edifÃcios representam a nova casa grande, mas ao mesmo tempo chamar o povo de "peble" que não lê (leia-se: ignorante). Além de um texto cheio de palavras rebuscadas e citações para demonstrar que ele não faz parte da "peble" e dizer o que todo brasileiro de bom senso já viu: o golpe se aproxima. Mas o que o autor (que não é "peble") está fazendo de concreto para nos ajudar? Outro "manifesto" inócuo enqusnto o golpe caminha.
Da plebe, todos somos, Rodney: o autor é um trabalhador, plebe por definição; sofisticado, educado com cuidado, capaz de pensar e juntar os pontos. Esse é um texto jornalÃstico e de discussão, mas não é um manifesto de posição de um grupo. Só é inócuo na medida em que os leitores não se provocarem: conforme mexe no nosso fÃgado, tá cumprindo a função.
Bravo, Conti! Gostei sobretudo deste trecho: “Os intérpretes de desÃgnios dos manda-chuvas entenderam que o manifestinho não era a enésima exortação a que Bolsonaro se modera.” Será que só eu notei ser uma farpinha dirigida ao - entre outros, claro - Tio Rei Rs. Seja como for (um pouquinho mais pra lá ou um poucão mais pra cá), é bom ver os bons juntos neste momento.
Zorra, seu Mário Sérgio, vosmecê é Soda - não tem o que tirar nem por, é só assinar embaixo. Não, eu até faria um pequeno adendo: no princÃpio, era a fé; e no meio e no fim, por que, excetuada a fé, não tem o que sustente o amor ao Bozo. Bem mencionada foi a Sé de Braga: há lá um cantinho enjaulado, que guarda "relÃquias". Pedacinhos de gente, ossinhos; pregos, ferrolhos, coisÃculas; primitivices da fé, são que nem crer que um Mono como o Bozo nos acrescenta qualquer coisa além da pedra lascada.
Complemento perfeito à charge mais recente do Laerte.
Concordo com o Conti. Bolsonaro e os antidemocratas São mais fortes do que se pensa, pois têm dinheiro e armas.
Lira e Bolsonaro estão juntos porque Lira pensa que pode tirar proveito dessa cumplicidade. Será execrado pelo paÃs e chutado por Bolsonaro no momento oportuno.
Muitos brasileiros se encontram atualmente em estado de negação; não acreditam que o coiso seja capaz de tamanha petulância. Mas se a partir do dia 7 se confirmar concretamente o assalto a Democracia só haverá como sempre as 3 opções: adesão, enfrentamento ou exÃlio. A questão neste momento é saber quem está pronto para liderar a resistência, pois este homem é perverso e tudo pode acontecer.
Bozo foi tenente, oficial inferior. Expulso e teve volta volver da tropa perfilada, corte dos botões e o arrancar de insÃgnias da farda. Até hoje tem ódio dos militares e usa-os como massa de manobra para joga-los em cima do povo, usando a cavalaria mecanizada.
vamos ver se o alto comando das ffaa se submetem ao ex 2º tenente antes preso por insubordinação por pregar o aumento do soldo dos oficiais no quarteis do rj. "expulso " e promovido a capitao . nao so insubordinação mas terrorismo. e pior ainda mais . saiu pela porta dos fundos do quartel com atestado medico de insanidade mental em 85.
O Congresso está muito acomodado enquanto o paÃs pega fogo e o presidente não governa! O Lira precisa trabalhar, a culpa da situação do paÃs também será dele se não fizer o impeachment urgente!
Congressistas capachos já receberam suas 30 moedas. Nossas elites aderiram aos chavões do sertanejo Sérgio Reis e a classe média, semi-analfabeta, surta com uma farda às primeiras movimentações da senzala em seus aeroportos. Assista aos documentários O Processo (Kafka/Dilma) e Democracia em Vertigem. A continuidade de um marco civilizatório no Brasil acabou ali, 31/8/2016. "Nada ficou no lugar".
Caso os donos do dinheiro graúdo do Brasil tivessem alguém que manejasse o idioma como Conti ou Janio de Freitas , o manifesto seria um documento para a eternidade pois levaria a ação imediata pela manutenção da ( deficiente) democracia brasileira. Mas aà seria outra elite, outro paÃs.
Tendo a discordar. Veja que o Conti só esqueceu de dizer que a Folha e outras empresas em que trabalha sempre estiveram perfiladas aos figurões citados.
Ambos manejaram o idioma durante 20 anos, para apoiar Lula e Dilma, que geraram Moro, Dalagnol, Janot e Bolsonaro. Deixa de conversa mole, autocrata. MAM
Olha, caro José, grande uso da linguagem para defender ideias rasteiras, não as faz melhor. Bastava que fossem mais corajosos: poucas e boas ideias, claras e sucintas, fazem um servição, mesmo que em apresentação tosca.
Muitas mo tos, poucos vó tos.
Infelizmente concordo com tudo que o Mario diz, me sinto impotente diante de tanta selvageria, que falta faz um Mario Covas, um Ulisses Guimaraes, as camisetas amarelas em nosso peito lutando pelas diretas, tudo isso passou, portanto não existe, façamos o caminho novo.
Quanto ao final, não foi Freud, foi Goethe que disse “Im Anfang war die Tat “
Infelizmente, os caminhos traçados pelo Presidente conduzem ao golpe, nada é feito por acaso, tudo bem pensado e estruturado. As chamadas elites econômicas tendem a seguir o dinheiro, se existir uma possibilidade de melhoria do PIB eles se absterão das crÃticas. A procura por um bom candidato deve ser urgente, senão permaneceremos com o atual e aquele responsável em elevar a corrupção a Ãndices astronômicos. Brasil, triste é o seu futuro!
A gente viu o filme, o Exterminador do Futuro, estamos perto de que esse filme seja uma realidade, temos na área um exterminador do futuro ou um: Exterminador do Sonho do povo Brasileiro, porem, o Exterminador Brasileiro esqueceu que o povo no é uma maquina, é uma sociedade que pensa, que sonha, que luta. Não mexe com ese povo, não tenta destruir seu sonho, como alguem diz, ele, pode construÃr um trono, porem nunca poderá se sentar nele.
Os brasileiros somos uma pamonha. Nosso destino é sonhar com a volta do que nunca fomos.
Luiz, é preciso relativizar: 39% dos votos válidos.
Guilherme, não seja tão otimista... Estamos falando do povo brasileiro, não o russo ou alemão, que luta até o fim. E lembre-se de que foi este povo que elegeu o Bozo - não, não houve fraude nas urnas eletrônicas.
Ótimo texto.
Triste paÃs. Eterna colônia.
Só há uma resposta para o golpismo miliciano: prisão!
Texto excelente! De fato, o princÃpio ainda continua sendo a ação, portanto é pra ontem, ou seja urgentÃssimo que , para que não aconteça o pior no paÃs. Portanto, acorda congresso, não brinque com fogo! Estamos correndo perigo. Pedimos socorro!!!!!
E no princÃpio de tudo, o Golpe (civil, não militar) de 2016...
Com a Folha, hoje tão ciosa, lá!
É, Newton, foi golpe mesmo, mas não adianta ficar repetindo, temos que lutar contra o golpe do Bozo.
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